O PRS, MAIOR PARTIDO DE OPOSIÇÃO GUINEENSE E QUE CONTA COM OS APOIOS DOS 15 DEPUTADOS AINDA EFECTIVOS, MAS EXPULSOS DO PAIGC E DOS 25 PARTIDOS DA OPOSIÇÃO, REALIZOU ESTA MANHÃ UMA CONFERENCIA DE IMPRENSA PARA REAFIRMAR A SUA DETERMINAÇÃO DE NÃO CAUCIONAR AS JOGADAS MANIPULADORAS DO PAIGC, CUJO GOVERNO DE GESTÃO NÃO RECONHECEM POR SER CHUMBADO VIA MOÇÃO DE REJEIÇÃO PELOS PARLAMENTARES.
A Assembleia Nacional Popular só pode funcionar em plenário estando presente a maioria absoluta dos deputados que a constituem.
"O primeiro Vice-Presidente da ANP não tem competência para tal, porque não havia quórum para o efeito. Por todos estes motivos não reconhecemos a existência da dita Sessão Extraordinária", informou, acrescentando que não reuniu os requisitos plasmados no regimento da ANP .
No que concerne a Providência Cautelar, o PRS e o "Grupo dos 15+1", asseveram, que estão em condições de afirmar que o juiz, no caso, não estava no turno, mas tendo tomado conhecimento de que o pedido do referido processo deu entrada no tribunal apoderou-se dela por assalto, dizendo que é ele quem vai decidir.
"O mesmo juiz impediu a deposição da contestação do PRS e dos 15+1 no tribunal ", disseram.
Declararam que o despacho da providência cautelar que foi largamente difundida por questões politicas ainda não tem notificação para os alegados destinatários ou seja o PRS e os 15 ex-deputados.
Apelaram ao Conselho Superior da Magistratura para controlar as actuações dos juízes.
Victor Pereira, Dirigente e Porta-Voz do PRS fez introdução, caracterizando o momento actual que se vive no pais, em consequência das atitudes irresponsáveis do DSP, Cipriano Cassamá e de certas pessoas que teimam em não respeitar a Constituição da Republica.
Fernando Vaz, abordou a preocupação do Grupo de Partidos da Oposição com relação a definição do estatuto deste governo de gestão e para encerrar usou de palavras o Secretário-Geral Florentino Mendes Pereira, que deu respostas a todas as questões colocadas pelos jornalistas, no decurso da qual pede ao José Maria Neves se cale:
Florentino Pereira - Secretário GeralG do PRS - foto Voz da América
José Maria Neves pede aos “funcionários estrangeiros” para não se imiscuírem nos assuntos de Cabo Verde, mas é sempre o primeiro a imiscuir-se nos assuntos da Guiné Bissau. Ontem, o secretário-geral do PRS (Guiné Bissau), Florentino Pereira, pediu para José Maria Neves não se imiscuir nos assuntos internos da Guiné Bissau
Segundo noticiou a Voz da América, “relativamente ao primeiro-ministro de Cabo Verde voltamos a apelar no sentido de prescindir, de abdicar [de comentar] os assuntos internos da Guiné-Bissau, sobretudo quando se trata de um conflito”, disse Florentino Pereira.
Cabo Verde deve respeitar a Guiné Bissau
E continuou o Secretário Geral do PRS: “”eu nunca ouvi um primeiro-ministro da Guiné-Bissau a falar das crises em Cabo Verde. É preciso respeitar a soberania. Somos parceiros, somos amigos, mas antes de mais, devemos respeitar a Guiné-Bissau enquanto Estado soberano”, disse durante uma conferência em que abordou os últimos acontecimentos no país.
Depois dos “recados” ao Chefe do Governo cabo-verdiano, Florentino Pereira virou as baterias para a comunidade internacional de Bissau, tendo pedido aos seus representantes em Bissau que adoptem posições isentas.
No tocante aos 15 Deputados hipoteticamente destituídos pelo Cipriano Cassama a mando do DSP, via Comissão Permanente da ANP lembrou que "os 15 ainda são Deputados efectivos e em pleno exercício das suas funções.
De recordar que a Plenária, a seu tempo, anulara aquela pseudo decisão, e destituido o ex-Presidente da ANP e seu 1º Vice. respectivamente Cipriano Cassamá e Inacio Correia.
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