PAIGC NA ROTA DA UNIDADE NACIONAL, ABRE-SE PARA A RECONCILIAÇÃO INTERNA E DEPOIS PARA O GRANDE CONSENSO.
DE FACTO NÃO SE CONCEBE QUE HAJA UNIDADE NACIONAL SEM PRIMEIRO HAVER A RECONCILIAÇÃO INTERNA.
AGORA IMPÕE-SE SENTAR A UMA MESA PARA O DIALOGO E RECONCILIAÇÃO.
O PARTIDO HISTÓRICO SURPREENDE A TUDO E TODOS, APROVEITANDO BEM O MARCO DE SETEMBRO VITORIOSO, LANÇANDO REPTO AOS SEUS CAMARADAS, QUE NO PASSADO RECENTE FORAM CONTRA AS ORIENTAÇÕES DO PAIGC PARA O SEU GRUPO PARLAMENTAR .
PRS O PARTIDO MAIS ABERTO E DEMOCRÁTICO DA GUINÉ BISSAU APOIA A DECISÃO DOS ÓRGÃOS DO PAIGC, ENCORAJANDO O PARTIDO LIBERTADOR:
COMUNICADO DE IMPRENSA DO PRS SOBRE A RECONCILIAÇÃO NO PAIGC E O ACÓRDÃO DO STJ
Da leitura atenta do último comunicado do PAIGC apelando à reconciliação interna com os 15 deputados, entretanto expulsos das suas fileiras, o Partido da Renovação Social responsavelmente e comprometido que está com os últimos desenvolvimentos políticos, não podia ficar indiferente a este ato, primeiro, por que sempre apoiou e encorajou reconciliações intrapartidárias, e segundo, pelo tardio desta iniciativa, alguns dos seus contornos merecem alguma reflexão que deve ser partilhada com o povo guineense.
Por isso, numa primeira reação, o Partido da Renovação Social reitera o seu apoio à iniciativa de reconciliação interna do PAIGC. Porém, e porque em política nada acontece por acaso, queremos apenas lembrar ao povo guineense e à comunidade internacional, que este súbito arrependimento revelado pelo Eng.º Domingos Simões Pereira, Presidente do PAIGC em conceder perdão e reconhecer a capacidade de recuperação do homem, que apesar de bem-vinda, ela provocou durante mais de um ano, a paralisia das instituições do Estado, com as consequências que todos conhecemos, e que têm vindo a repercutir-se negativamente nas condições quotidianas da vida de todos os guineenses. Esta estratégia do caminho da reconciliação, agora apontada, que afinal já se conhecia há mais de um ano, vem, claramente, demonstrar, como várias vezes o PRS tem repetido, que o verdadeiro fator de instabilidade, tem origem na desastrosa gestão da direção do PAIGC.
Relativamente ao último acórdão pronunciado pelo Supremo Tribunal de Justiça acerca da providência cautelar interposta pelo Governo do Dr. Baciro Djá, contrariamente, ao useiro e vezeiro comportamento do PAIGC de não acatar decisões judiciais que não lhe agradem, ou que não lhe sejam favoráveis, o Partido da Renovação Social, como parte integrante do atual executivo, como não podia deixar de ser, aconselha vivamente as partes a acatarem as decisões do referido diploma. Contudo, queremos ressalvar a nossa dúvida e estranheza sobre se numa reunião da plenária do STJ de um coletivo de 11 juízes, onde a lei exige a presença mínima de quórum de 9, ou seja de 4/5 do coletivo, se só 6 juízes podem validar uma decisão. Dúvidas que, certamente, serão esclarecidas após a interposição de um recurso.
Para finalizar, o PRS agradece os esforços consentidos pela comunidade internacional, e da CEDEAO em particular em trazer a paz e a estabilidade ao nosso país, e queremos também assegurar ao povo guineense de que o Partido da Renovação Social, irá seguir e cumprir escrupulosamente com a única solução da crise política que é o “ACORDO para a SAÍDA da CRISE na GUINÉ-BISSAU”, assinado a 10 de Setembro último, sob os auspícios do Presidente da República, do Presidente da Guiné-Conakri e do Presidente da Serra Leoa, contrariamente ao PAIGC, que apesar de ter assinado esse documento, vem agora dar o dito por não dito.
Por isso, numa primeira reação, o Partido da Renovação Social reitera o seu apoio à iniciativa de reconciliação interna do PAIGC. Porém, e porque em política nada acontece por acaso, queremos apenas lembrar ao povo guineense e à comunidade internacional, que este súbito arrependimento revelado pelo Eng.º Domingos Simões Pereira, Presidente do PAIGC em conceder perdão e reconhecer a capacidade de recuperação do homem, que apesar de bem-vinda, ela provocou durante mais de um ano, a paralisia das instituições do Estado, com as consequências que todos conhecemos, e que têm vindo a repercutir-se negativamente nas condições quotidianas da vida de todos os guineenses. Esta estratégia do caminho da reconciliação, agora apontada, que afinal já se conhecia há mais de um ano, vem, claramente, demonstrar, como várias vezes o PRS tem repetido, que o verdadeiro fator de instabilidade, tem origem na desastrosa gestão da direção do PAIGC.
Em relação a esta iniciativa da “mea culpa” interna do Eng.º Domingos Simões Pereira, Presidente do PAIGC, se for sincera, e cremos que não é pedir muito: ela só será inteiramente aplaudida pelo Partido da Renovação Social, se for extensível a todo o povo guineense que injustamente tem sofrido com esta crise política, porque também queremos acreditar que ela irá propiciar uma nova era nas relações interinstitucionais, o que a acontecer, certamente, trará de volta a paz e a estabilidade.
Para finalizar, o PRS agradece os esforços consentidos pela comunidade internacional, e da CEDEAO em particular em trazer a paz e a estabilidade ao nosso país, e queremos também assegurar ao povo guineense de que o Partido da Renovação Social, irá seguir e cumprir escrupulosamente com a única solução da crise política que é o “ACORDO para a SAÍDA da CRISE na GUINÉ-BISSAU”, assinado a 10 de Setembro último, sob os auspícios do Presidente da República, do Presidente da Guiné-Conakri e do Presidente da Serra Leoa, contrariamente ao PAIGC, que apesar de ter assinado esse documento, vem agora dar o dito por não dito.
DA SUA PARTE O GRUPO DOS 15, MANIFESTA-SE CIENTE DA DECISÃO POLÍTICA DO PARTIDO E CONTRAPÕE :
Radio Sol Mansi, 30 Set 2016 - O grupo dos 15 deputados dissidentes do PAIGC garante que vai aceitar qualquer diálogo com o PAIGC desde que seja feito o levantamento incondicional das sanções impostas ao bloco pelo Conselho Nacional de Jurisdição do PAIGC por uma decisão política do Comité Central ou por decisão anulatória ou dando-as sem efeito
As exigências dos 15 foram ouvidas, esta sexta-feira, na voz de Tumane Mané, porta-voz do grupo, durante uma conferência de imprensa, onde, apesar de acusarem o PAIGC de estar a confundir a opinião pública “fingindo dar mostras de vontade pública de congregar os 15”, estes antigos membros do PAIGC exigem o retorno as funções anteriormente ocupados no parlamento e no partido.
“ (…) Decidir o retorno imediato dos 15 deputados nos respectivos postos ou funções em que foram afastados no parlamento, sob instrução superior do partido a bancada parlamentar do PAIGC; que seja levantada e anulada todas as sanções impostas aos dirigentes do PAIGC e á alguns responsáveis das estruturas intermediárias do partido (tanto ao nível da direção superior do partido, nas regiões e sectores), afastados por motivos relacionados com o processo dos 15”, exige os deputados expulsos do PAIGC que recomenda a procura de um entendimento para uma “solução global” como condição importantíssimo, para resolução da crise em curso no país.
NOTA DO EDITOR CHEFE: QUANDO HÁ ABERTURA DE UMA DAS PARTES DESAVINDA, QUE DÁ MOSTRAS DE TER ACEITE AS INUMRAS SOLICITAÇÕES E PEDIDOS VINDOS DE DIFERENTES QUADRANTES, SOBRETDO POR INTERESSES SUPERIORES, DEVE-SE NO MÍNIMO IR OUVIR E ESTABELECER O DIÁLOGO COM VISTA A RESOLUÇÃO DOS DIFERENDOS. ESSE DIÁLOGO TEM DE SER ABERTO E FRANCO, MAS SEM BATOTAS DE AMBAS AS PARTES, PORQUE SÃO FARINHAS DO MESMO SACO.
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