terça-feira, 15 de novembro de 2016

AFINAL O PRESIDENTE JOMAV FOI MUITO PACIENTE E TOLERANTE COM A ACTUAL DIRECÇÃO DO PAIGC AO CONTEMPORIZAR A TOMADA DE DECISÃO QUE AFECTE O PARTIDO, NÃO OBSTANTE A INCAPACIDADE DO DSP EM RECONSTITUIR A BASE DE MAIORIA PARLAMENTAR DO PAIGC.-

Na MENSAGEM A NAÇÃO O PRESIDENTE JOMAV REVELOU SER MUITO PACIENTE E TOLERANTE COM O paigc, NÃO OBSTANTE A ACTUAL DIRECÇÃO DO dsp MANTER-SE CÉPTICO E INTOLERANTE.

A ESTE PROPÓSITO, VEJAMOS ALGUMAS PASSAGENS DA MENSAGEM DO PRESIDENTE JOMAV:
....."Caros Compatriotas,

É preciso pôr fim a esta crise. O Presidente da República exerceu o seu papel de Supremo Magistrado da Nação, mediou, ouviu todas as partes, privilegiou o diálogo acima de qualquer decisão unilateral a coberto das suas competências próprias. Nunca quis que a via judicial prevalecesse em detrimento do diálogo.

O Presidente afastou-se para que, sob a mediação da comunidade internacional, as partes pudessem chegar a um entendimento.

Após Conacri, o Presidente deu início ao cumprimento das iniciativas que lhe competem no Acordo de Conacri. Após todo este paciente esforço com vista à saída da crise, hoje voltamos ao mesmo ponto de partida, ou seja, a rejeição da mediação por parte dos mesmos atores que haviam rejeitado todos os anteriores processos de mediação.

A paciência do Presidente da República foi extrema. Mas, hoje temos de dizer aos atores da crise que POVO KANSA! Já aceitamos o suficiente viver o tempo da agenda de certos políticos e partidos políticos.

Hoje, chegou a hora de vivermos o tempo das necessidades do nosso Povo. Chegou o tempo das decisões, chegou a hora da mudança, pela dedicação ao trabalho e criação de riqueza e emprego para os nossos filhos. Este é o momento de colocar o país no Rumo Certo!


Nos termos da Constituição da República, o Presidente da República pode demitir o Governo em caso de «grave crise política», que ponha em causa o «normal funcionamento das instituições da República», ouvidos o Concelho de Estado e os partidos políticos com assento parlamentar.

A situação política actual configura claramente uma «grave crise política», que põe em causa o «normal funcionamento das instituições da República, porque conduziu ao bloqueio da instituição parlamentar, tendo como consequência que o Governo até agora não tenha conseguido aprovar os principais instrumentos de governação (Programa do Governo e Orçamento Geral do Estado), que lhe permitia entrar em plenitude de funções.

O Acordo de Conacri prevê a nomeação de um novo Primeiro-ministro que mereça a confiança do Presidente da República e tenha o consenso das partes. O Acordo não prevê a escolha de um Primeiro-ministro por unanimidade, mas sim por via do consenso. ".....

NOTA DO EDITOR DP: O PAIGC DO DSP DEVE PODER ULTRAPASSAR O EGO DO SEU LIDER, SENÃO JAMAIS PODERÁ RECONSTITUIR A BASE E SUPORTE DA SUA MAIORIA PARLAMENTAR. 
A POPULAÇÃO GUINEENSE NÃO INTERESSA AS GUERRILHAS E QUERELAS PARTIDÁRIAS, MAS SIM O REGRESSO AS ESCOLAS DE SEUS FILHOS; FUNCIONAMENTO NORMAL DOS ESTABELECIMENTOS HOSPITALARES COM VISTA A MELHORIA DA SUA SAÚDE, BEM ASSIM, TER UMA VIDA NORMALIZADA, INDEPENDENTEMENTE DE QUEM POSSA SER O CHEFE DO GOVERNO, PORQUE TODOS OS NOMES LISTADOS SÃO GENTES DO PAIGC.

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