A BOA CAMPANHA DA CASTANHA DE CAJU, MARCADA PELA SUBIDA CONSIDERÁVEL DE PREÇOS JUNTO DOS PRODUTORES REPERCUTE HOJE NO AUMENTO DE CUSTOS DE BENS ALIMENTARES.
Com efeito, o Presidente JOMAV considera que o bom preço da castanha de caju, alcançados este ano, está na origem das variações e encarecimento de produtos alimentares nos mercados da Guiné-Bissau.
A este propósito, retomando o e-global.pt |
O Presidente da
República diz que o aumento dos preços dos produtos da primeira necessidade nos
mercados do país deve-se ao “bom preço” da castanha de caju, praticado na
presente campanha de comercialização.
O Presidente Mário Vaz falava durante um encontro com o núcleo de apoio a Botche
Candé, do Círculo 29, que agrupa os bairros Militar e de Hafia em Bissau.
Segundo o presidente “não depositaram o dinheiro ganho na campanha de caju nos
bancos. Ficaram com o dinheiro em casa, estão a fazer pressão no mercado. Por
isso, hoje, verifica-se, no mercado nacional, o aumento de preços dos produtos
da primeira necessidade, porque têm o dinheiro em casa” disse, aconselhando aos
produtores a abrirem contas no banco e depositarem o dinheiro ganho na
campanha.
Na mesma ocasião José
Mário Vaz voltou a insistir que a Guiné-Bissau não pode desenvolver, se as
pessoas não se dedicarem ao trabalho. “A nossa economia não vai crescer. Não
vamos ter hospitais, escolas, estradas, se não nos dedicamos ao trabalho. A
única forma de desenvolvermos é metermos a ‘mão na lama’.
Quero que o nosso
país desenvolva como outros paises do mundo, mas isso só é possível com o
trabalho” disse o Chefe de Estado guineense.
Aproveitando a
presença do Chefe de Estado, o Imame da Mesquita do Bairro Militar, Mamadú
Aliu, pediu ao Presidente que use a sua influência para trazer de regresso ao
país, todos os cidadãos guineenses exilados no estrangeiro.
O líder religioso
pediu ainda ao Chefe de Estado que autorize a legalização de um terreno no
Bairro Militar, onde há mais de 20 anos, os fiéis muçulmanos praticam as rezas
de Ramadão e do Tabasky.
Tiago Seide
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