quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

“LIDERANÇA DE DOMINGOS SIMÕES PEREIRA É FALHADA” - OBRIGADO O DEMOCRATA, POR ESTE ARTIGO:

ESTA MANHÃ, ALGUNS HISTÓRICOS 
DO PAIGC, EXIGIRAM A DEMISSÃO
DE DOMINGOS SIMÕES PEREIRA DA 
PRESIDÊNCIA DO PARTIDO

A EXIGÊNCIA FOI FEITA DURANTE UMA CONFERENCIA DE IMPRENSA, EM BISSAU. NA OCASIÃO, Luís Oliveira Sanca afirmou, que a liderança partidária de Domingos Simões Pereira é “falhada”. Neste sentido exige que se afaste do partido e compreenda que não tem mais condições para continuar à frente dos libertadores.

Segundo Luís Oliveira Sanca, o antigo primeiro-ministro Domingos Simões Pereira, deveria ter privilegiado a política de coesão interna no seio do partido, facto que diz não tem sido caso desde que assumiu o PAIGC até  actual crise.

Durante a conferência de imprensa realizada por um grupo de “veteranos da guerra”, Luís Oliveira Sanca revela ainda que a eleição de Domingos Simões Pereira à presidência do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo-Verde (PAIGC) teve “forte influência” dos Combatentes da Liberdade Pátria.

Contudo, “Não soube conservar esta influência. Afastou toda gente do jogo partidário pensando que ganhar congresso é apoderar-se do partido como propriedade privada”, lamenta. Todavia, disse que tanto Domingos Simões Pereira como Cipriano Cassamá, ambos foram frutos do “papel relevante” jogado pelos veteranos da guerra para sua eleição a respectivos órgãos da soberania (Assembleia Nacional Popular e o Governo).

O antigo dirigente dos libertadores lamenta ainda a forma como DSP não terá sabido acatar os conselhos que recebeu dos mais velhos, para a organização do partido e aglutinar a coesão interna no PAIGC.

“Isolou do partido toda gente, incluindo altas figuras de veteranos da guerra e trouxe indivíduos que nem se quer são simpatizantes do PAIGC”, assinala.

Fazendo um paralelismo a diferentes crises no país, Luís Oliveira Sanca relaciona o assunto facto de serem membros do Conselho de Estado, órgão de consulta do Presidente da República, figura com quem mantém divergências pessoais.

“Domingos Simões Pereira era do Partido da Convergência Democrata (PCD). Gerou lá muita confusão. E agora vem com uma lista de pessoas apoiando-se sobre o nepotismo e amiguismo para desorganizar o elemento essencial do partido, que é a coesão. Agiu pelas costas de toda gente, eliminou os militantes do partido e colocou seus parentes e comparsas”, acusa.

No mesmo encontro com a imprensa Manuel Saturnino da Costa disse não ter ficado arrependido por ter dado a sua juventude a bem do país e dos mais novos, todavia manifesta a sua indignação face às cíclicas crises internas no seio no seu partido.

O antigo primeiro-ministro do país acusa a camada mais jovem do partido de falta da maturidade política, que pudesse honrar a memória dos que aceitaram regar o chão deste país com o seu próprio suor e sangue para a Guiné-Bissau se tornar hoje em um país livre e independente.

Falando dos acontecimentos de 12 de Abril de 2012, e sem precisão, Manuel Saturnino da Costa disse a’O Democrata ter recebido solicitação de abandonar a sua residência para se exilar na embaixada da França, em Bissau. Contudo, refere que como nunca se colocou em primeiro lugar decidiu sair da embaixada para servir o seu partido, apesar de todas as diligências feitas para o impedir.

Informações na posse de o Democrata indicam que o Comité Central, órgão máximo do partido entre os dois congressos, reúne-se neste sábado para analisar a substituição, no parlamento, dos deputados expulsos do PAIGC por decisão de acórdãos do Conselho Nacional de Jurisdição da mesma formação política.
Por: Filomeno Sambú

1 comentário:

  1. De verdad que este hombre llamadu DSP
    Estaloco de verdad
    Politica he de hablar escuchar esgoger el mejor de todo
    Pero él hase todo acontrario, intenta intrducir un sistema detaturial tanto de hablando de estatutu que él mismo no ha respetado. Que deos nos ayde con Guine bissau

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