DSP TEVE INCOMPATIBILIZAÇÃO COM ALGUMAS FIGURAS DE PROA DO PAIGC E DE PERSONALIDADES INCONTORNÁVEIS DENTRO DA MAQUINA DO PAIGC - PESOS PESADOS E ARRASTADORES DE MASSAS POPULARES.
DSP NA SUA FÚRIA MANDA TIRAR OU AFASTAR DO PAIGC PESSOAS CAPAZES, QUERIDAS E ADORADAS PELO POVO NAS BASES E NOS SEUS CÍRCULOS, O QUE DE PER SI CONSTITUI NUM GRAVE ATENTADO CONTRA O PARTIDO LIBERTADOR, QUE AGORA MAIS DO QUE NUNCA PRECISA DESTES CAMARADAS, HOJE PURGADOS PELA SUA ABERTURA E FRONTALIDADES.
ENFIM.... NEM TODA GENTE PODE SER UM LÍDER, ASSIM COMO NEM TODO TÉCNICO PODE SER UM BOM GESTOR.
QUANDO UM LÍDER
POLITICO SE ENVEREDA POR VIAS DE CORRUPÇÃO DANA SUA IMAGEM E MINA A CONFIANÇA E
EXPECTATIVA DO POVO.
A ASCENÇÃO E QUEDA DO DSP.
Ascendeu no Congresso de Cacheu, onde conseguiu acordos importantes com as
diferentes sensibilidades do PAIGC, incluindo com Adja Satú Camará e Abel Silva
Gomes, que se abdicaram das suas perspectivas à favor do DSP, que na época
tinha no Baciro Djá um aliado forte, que o catapultou a liderança do PAIGC.
Contudo, nunca conseguiu unir o partido PAIGC, pelo que nunca foi um líder de
facto. Como as eleições veio logo a seguir não teve tempo e nem espaço para se
afirmar como líder de facto.
A queda do DSP, deve-se a si próprio, pois que nunca foi um Presidente do
Partido, que aglutinasse em torno dele e de estratégias os seus camaradas
outrora desavindos e sempre agrupados em sensibilidades, por ser o maior
partido da cena politica guineense.
Outrossim, logo cedo DSP revelou ser um mau
Chefe, pois que era muito ganancioso. “Um líder GULOSO que irá aproveitar e
servir-se do PAIGC para se servir”, dizia Braima Camará sempre que se referia
ao futuro político do líder saído do congresso de Cacheu, cuja liderança nunca
se afirmou ou consolidou.
DSP perdeu o PAIGC pela sua ganancia e ambição
desmedida de querer assenhorar-se de tudo pela sua legitimidade democrática, adquirida
em Cacheu.
Em lugar de ganhar as simpatias e apoios do Braima Camará acabou mesmo por
perde-lo, assim como ao Abel Silva Gomes, Secretário Nacional e do próprio Baciro Djá 3º Vice-Presidente. A 2º
Vice-Presidente Adja Satú Camará Pinto não escapou ao infantilismo politico do DSP que acabou,
igualmente por perder esta combatente invulgar e convicta.
Resultado, DSP ficou isolado com a sua ambição
desmedida e ganancias, tendo se enveredado pela corrupção numa estratégia falhada
e hoje aterrorizada pelo nepotismo, amiguismo e apetências ao dinheiros públicos,
o que se enquadra no âmbito de corrupção desenfreada e galopante.
DSP FOI UM MAU POLITICO QUE DESENVOLVEU MUITAS CENAS DE CORRUPÇÃO ACTIVA E PASSIVA.
HOJE FALA-SE DE UM DSP QUE RAPIDAMENTE ACUMULOU BENS MOVEIS E IMÓVEIS, ALÉM DE PÉS-DE-MEIA EM VÁRIOS CONTINENTES.
COMO ASSIM, SE ATÉ A SUA ASCENÇÃO AO PODER NÃO TINHA NADA?
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