Na Guiné Bissau, o processo de nomeação de um novo Chefe de Governo entra na recta final para apreciação, pela Presidência da República, das Estratégias dos
Partidos na constituição ou demonstração das garantias do apoio parlamentar.
Dos dois lados opostos estão as duas opções:
(1)
ou o PAIGC forma novo Governo,
(2)
ou então forma-se um Governo com uma
nova maioria a constituir no Parlamento, com base nos 15 deputados (do PAIGC)
que foram reintegrados, PND e o PRS.
Contudo, ao que nos parece, está tudo em aberto, sobre quem terá a base
para formar novo Governo.
Os principais envolventes – PAIGC e PRS e respectivos círculos de apoio, com o
passar de dias, têm vindo, embora separados, a dar sinais de estarem prontos para formação do
futuro Governo. Aqui reside o problema, pois que nos últimos dias não nos foi
possível obter informações realistas e concretas, que nos permitam aquilatar sobre
o posicionamento final do Grupo dos 15, que se encontra em reuniões prolongados.
Daí, que depreendemos que tudo está em aberto, uma vez que se fala de preliminar interno.
Ao longo destes dias tentamos falar com as nossas fontes e canais de
informação, todavia nada transparece para fora – POR ESTAR TUDO NOS SEGREDOS DOS DEUSES.
Assim sendo, estamos
preocupados, sobre a eventualidade de decisões ou posições imprevisíveis, porque
a expectativa e ansiedades, bem assim, o secretismo que o processo encerra não
deixam antever decisão facil.
Por outro lado,
receia-se que uma decisão não ponderada possa criar fissura, que levem os 15 a se fraccionar nos dois lados de barricada.
Tal como disse e bem o
secretário-executivo da CPLP na sua recente abordagem, que na verdade as coisas
da Guiné Bissau "cada dia nos surpreende com recuos" .
Por tudo isto, é importante que haja diálogo político e que se consigam entender, encontrando uma solução que sirva e que seja duradoura
para o país.
Nós acreditamos e esperamos que os nossos políticos encontrem uma saída
airosa, baseada na harmonização de posições ou compromissos, que permitam ao novo executivo ter
bases para um normal e racional funcionamento.
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