CARACOL PÕE OS CORNOS AO SOL.
Mais um comunicado incendiário de (DSP)Cipriano Cassamá
Através do "seu Gabinete de
Assessoria", Cipriano Cassamá, conhecido como a lesma disfarçada de caracol e
usurpadora da casa dos outros, continua a usurpar as competências do órgão
colectivo, para o qual foi eleito no contexto de outra configuração
parlamentar, que gostaria de congelar no tempo. Segundo o espírito e a letra da
constituição e do Regimento, o papel do Presidente da ANP é o de funcionalizar,
não o de obstaculizar.
Este comunicado constitui uma
prova cabal dos seus métodos de usurpador. Basta reparar como começa o referido
comunicado, para se ficar inteiramente esclarecido: a ANP, da qual se
apropriou, até ganhou mais um P. A “nova” ANP, chama-se agora ANPP, com
duplicação do “Popular”. É tão popular, que até é Popular Popular. Mentira!
Mentira! Pelo contrário, a ANP virou Assembleia Privativa, Privativa,
Privativa. Privativa porque é da sua propriedade privada.
Privativa porque priva os
deputados de exercerem a sua função, privando os guineenses da representação
parlamentar que votaram, nesta legislatura. Privativa porque exclusivamente ao
serviço dos jogos de interesses particulares do seu Presidente usurpador.
Como
ousa, perante a realidade factual, invocar-se ainda “do povo guineense”? Num
exercício de hipocrisia e de demagogia sem limites, pretende tapar o sol com a
peneira, tentando confundir os guineenses, à força de repetir as suas próprias
mentiras descabidas.
Cipriano Cassamá não representa a
ANP e este comunicado usurpador é ilegal e ilegítimo, pois a bancada política
cuja camisola conjunturalmente envergou, contra todos os deveres de imparcialidade
a que estava obrigado, não reúne a maioria no Plenário, único legítimo decisor.
Não vale a pena tentar virar o bico ao prego,
tentar confundir sistematicamente a verdade. Fala dos Acordos de Bissau e
Conacry, afirmando que são consequência do bloqueio da ANP, que atribui a
“actores políticos” que não nomeia, quando é o único responsável pelo referido
bloqueio. Acusa o Presidente da República de “empurrar deliberadamente o país
para mais um impasse institucional”, do qual é óbvia e despudoradamente o próprio
artífice e promotor.
E, na sua mente viciada, manipuladora e sem
escrúpulos, ainda quer fazer-nos acreditar que tem a legalidade do seu lado!
Invocar que tal impasse resulta do “exercício dos direitos e deveres
constitucional e regimentalmente conferidos aos deputados e respectivas
bancadas”! Ou seja, não apenas bloqueia, como lava as mãos com o sabão dos
deputados, chegando ao cúmulo de incluir a equipa adversária no lote de
convocados.
Simplesmente abominável! Faz tudo
o que quer no seu arbítrio particular e ainda imputa a responsabilidade dos
seus actos às vítimas da sua arrogância e prepotência. Pretende consolidar este
processo inquinado, recorrendo às técnicas da repetição exaustiva dos termos
“bloqueio”, “impasse”, “paralisação”, numa infeliz tentativa de amarrar os
guineenses às suas idiossincrasias desequilibradas. Mas, sob a pressão cada vez
maior da opinião pública, pelo menos assumiu finalmente a figura adequada, que
está no cerne da questão, ou seja a “não convocação das sessões plenárias”.
É precisamente aqui que bate o
ponto. Defende que toda esta situação é “consequência de um acto legal, com
suporte no Regimento”. O nosso anterior post já deixou bem claro que as suas
diatribe não possuem qualquer suporte legal. Também não vale a pena tentar
sacudir a água do capote, apontando o dedo ao Presidente da República por estar
a “presidir à cerimónia de encerramento de um Simpósio dedicado à
Reconciliação”. Pois José Mário Vaz deu a cara no próprio local.
Se o Caracol Cassamá queria
confrontar o Presidente deveria tê-lo feito no próprio local, pois foi ele quem
presidiu à abertura do mesmo fórum. Olhos nos olhos, e não com comunicados
traiçoeiros e enganadores, abusando do nome dos deputados da Nação, que deixou
de representar, pelo menos na sua maioria.
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