domingo, 8 de outubro de 2017

OBRIGADO BAMBARAM DI PADIDA, POR TER PEGADO ESTE POST DO JORNAL O DEMOCRATA, QUE ENQUADRA UM ARTIGO DO JOVÉM GUINEENSE PROMISSOR:

Opinião: 
SUBSTITUIÇÃO DE IMPORTAÇÃO – DA TEORIA À PRÁTICA. SANTOS FERNANDES
SANTOS FERNANDES, JOVÉM PROMISSOR E AUTOR DE 3 LIVROS, SENDO UM DELES DEDICADO AO FAFALI KOUDAWO.
ESTE JÓVEM DE OURO ESCREVE REFLEXÃO SOBRE O EMPREENDEDORISMO, ECONOMIA E LIDERANÇA DE UMA FORMA GERAL.
ULTIMO LIVRO DE SANTOS FERNANDES LANÇADO EM SETEMBRO, EM PORTUGAL
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Nos últimos trinta anos, a Guiné-Bissau tem apresentado baixa taxa de alfabetização, baixa taxa de crescimento económico, baixa taxa de natalidade, devido à alta taxa de mortalidade.

Quais são as razões desses indicadores negativos?

Os indicadores, geralmente, dependem da forma como fizemos o diagnóstico relativamente à produção interna. No entanto, numa perspectiva económica pode-se interrogar, o que a Guiné-Bissau, efetivamente, produz? Qual é o setor económico mais produtivo? Quais são as suas potencialidades?

O crescimento económico guineense tem apresentado, fundamentalmente, como marco, em termos de contribuição setorial, 70% dos produtos exportados são provenientes da castanha de caju; o que corresponde a 60% do PIB; e os restantes 40% são repartidos entre os demais setores da actividade económica.

Ao nível sub-regional, a Guiné-Bissau, além de uma localização geoestratégica privilegiada – Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) – integra um mercado de 15 países, com cerca de 380 milhões de pessoas e um Produto Interno Bruto a rondar os 675mil milhões de dólares.

Ora, numa lista extensa de caminhos apontados pelas diferentes teorias económicas ao favor do crescimento económico, a “substituição de importação” é o “mais indicado” e adaptável à realidade guineense, devido à disponibilidade de recursos humanos e naturais.

E, por conseguinte, em virtude da entrevista concedida pelo ALIKO DANGOTE – “maior empreendedor da África Subsaariana” – reservada às agências Bloomberg e Reuters, na qual, o multimilionário nigeriano, anunciou o seu plano de investimento na Europa e nos Estados Unidos na ordem de 50 mil milhões de dólares USD… Perguntado sobre as potencialidades africanas, respondeu indicando às 4 dicas essenciais aos empreendedores africanos:

1.   Assegurar o fornecimento permanente de produtos e serviços.
2.   Não colocar em causa as conquistas alcançadas no mercado.
3.   Ter paixão pelo trabalho.
4.   Estimular sempre gosto pelo sucesso.

Todavia, à título de péssimos exemplos africanos – ALIKO DANGOTE – considera que, tendo em conta o elevado défice de infra-estruturas (Estradas, Edifícios, Pontes, etc.) com que os países da África Ocidental enfrentam, “não faz sentido os países africanos continuarem a importar CIMENTOS, devido às condições favoráveis para a produção local de CIMENTOS. Razão pela qual a sua companhia tem apostado e investido neste setor, nomeadamente, no Togo e, futuramente, no Senegal”.

Por outro lado, enalteceu que mesmo no seu país de origem – NIGERIA – quase “todos” os agentes económicos se dedicam ao setor petrolífero, à semelhança do que acontece na Guiné-Bissau, em relação ao setor de caju, que, na sua óptica, devia ser evitado apostando-se na diversificação da atividade económica.

Contudo, a temática de “substituição de importação” não é propriamente um “assunto novo”, na medida em que foi abordado e implementado nos países da América Latina, designadamente no Brasil (baseadas nas teorias económicas fundamentadas pelos estudiosos do desenvolvimento económico, como Celso Furtado i.e).

Portanto, a implementação da “substituição de importação” requer, em termos práticos, uma mobilização ao nível nacional: do governo, do setor privado, do setor financeiro, da juventude, das mulheres, entre outros agentes económicos. Por quanto, essa medida económica pressupõe uma forte dinâmica interna, aliada ao incentivo à cultura do “consumo endógeno” de produtos locais e a valorização de produtos e marcas locais…

Infelizmente, no mercado de consumo guineense não tem havido uma rigorosa e sistemática promoção da produção interna, o que prejudica sobremaneira o empreendedorismo nacional.
Mãos à obra empreendedores!
Setembro, 2017.
Por: Santos Fernandes
Publicada por Bambaram di Padida à(s) 00:53:00

PESEM, EMBORA, AS DIFICULDADES A GUINÉ BISSAU TEM MUITOS TALENTOS. MUITOS JOVENS TÊM TIDO ACESSO A ALTOS CONHECIMENTOS E EXPERIÊNCIAS, QUE FAZEM DELES JOVENS DE OURO, TIPO GENERAL SISSOKÓ EMBALÓ.

JOVENS ESCRITORES COMO SANTOS FERNANDES PRECISAM DE APOIOS INSTITUCIONAIS DO ESTADO, PODENDO ATÉ CONCEDER-LHES ENVELOPES, ATRAVÉS DO PELOURO DA CULTURA, PARA ESTIMULAR E ENCORAJAR ESTA FORMA DE INTERVENÇÃO E/OU PARA APOIAR SUAS ~ PRODUÇÕES E EDIÇÕES, DADO AO SEU CONTRIBUTO E O GRAU DA SUA INTELECTUALIDADE.

A ESTE PROPÓSITO, LANÇAMOS UM REPTO AO GOVERNO DO GENERAL SISSOKÓ EMBALÓ PARA OLHAR PARA ESTA CATEGORIA DE JOVENS ESCRITORES OU NOVOS TALENTOS,

A proposito do ultimo Livro de Santos Fernandes:


O livro pretende, com total modéstia, homenagear o falecido reitor da Universidade Colinas de Boé, doutor Flavien Fafali Koudawo, pelos inúmeros contributos seus a favor do saber.

. O lançamento mês de Setembro em Portugal, houve a venda no local por apenas 12€,  para obter mais informações, favor contatar: https://www.facebook.com/santos.fernandes.18


SINOPSE
O propósito do presente estudo é identificar e discutir os comportamentos das principais lideranças na Guiné-Bissau que se revelaram fundamentais para a “evolução” do país, nos últimos quarenta e três anos.

Tentamos traçar a ponte entre a experiência histórica do país e a fase contemporânea, através de análise documental e a investigação da temática de liderança, nomeadamente o inquérito e a observação do modus operandi dos principais atores guineenses. O processo da evolução política e histórica do país, o papel desempenhado pelo regime monolítico do PAIGC para a configuração das novas lideranças, a influência da sociedade civil e os conflitos sociais e militares são temas que nos parecem relevantes nesse estudo.

As conclusões desse estudo resultam dos inquéritos feitos pelos académicos da Universidade Colinas de Boé com as principais lideranças nacionais que julgámos importantes, porquanto compusemos essa publicação para que, no nosso entendimento sobre a realidade guineense, tivesse os contributos de outros autores, em consonância ou não com os nossos entendimentos. Portanto, a investigação sobre as LIDERANÇAS revela-nos que os líderes políticos guineenses ainda não interiorizaram os valores democráticos. A luta pelo poder tem sido confundida, sistematicamente, com a luta entre líderes políticos, num claro sinal de luta pelo protagonismo a qualquer preço…
Prefácio do Dr. LEOPOLDO AMADO
Posfácio do Dr. ERNESTO DABO
//Santos Fernandes

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