O P5 E O PRESIDENTE JOMAV DEVEM ESTAR ALERTAS: O BANDO DE CRIMES ORGANIZADOS E DE FALSO RESGATE AOS BANCOS DA GUINE BISSAU NÃO QUEREM ELEIÇÕES LEGISLATIVAS A 18 DE NOVEMBRO O BANDIDO DE LIDER A PRAZO DO PAIGC NÃO APRENDE MESMO, POIS QUE PROMETE APOIAR A 4 PERSONALIDADES PARA ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS (PAULO GOMES, O CUNHADO KAFFT KOSTA, NUNO BIANDA E CIPRIANO CASSAMA) ANTES TINHA COMPROMISSOS COM O EMBAIXADOR MARIO ROSA "MARUCAS", QUE JÁ DESCARTOU SECRETAMENTE.
O JORNAL DEMOCRATA ALERTA E ADVERTE:
A infeliz polémica em
torno da organização do recenseamento eleitoral e consequente cumprimento do
calendário eleitoral, conforme estipulado no entendimento de Lomé, é uma mera
tática de manipulação da opinião pública nacional e internacional. Aliás, uma
velha estória de esperteza de lebre para com os lobos.
A verdade é que o
PAIGC, por razões da índole político, não quer as eleições em Novembro próximo.
Os discursos vindos do partido libertador deixam transparecer um esquema de
adiamento das eleições e, para a materialização desse desiderato, recorre ao
GETAPE [Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral] como instrumento de
legitimação do plano do adiamento do pleito eleitoral.
Os argumentos que
norteiam os ditos ‘cenários’ estão longe de convencer um cidadão avisado, muito
menos um observador atento. Em primeiro, a premissa para calendarização reside
na Lei eleitoral, guia de todo processo eleitoral, e nada deve substituir-se à imposição
legal.
O recenseamento
eleitoral é a coluna vertebral de todo o processo de eleições e exige uma
elevada dose de transparência e confiança de todos os atores. Admitir um
cenário de produção de cartões de eleitores no estrangeiro é, não só, contrário
à Lei em vigor sobre a matéria como também carece de fundamento técnico e
financeiro.
Tecnicamente, a
Guiné-Bissau já acumulou experiência confirmada na organização, desde que
aderiu ao clube do multipartidarismo, há mais de vinte anos. Prova disso, em
todos os recenseamentos eleitorais, os cartões foram produzidos aqui, nunca no
estrangeiro.
O argumento
financeiro é leviano e denota uma falta de seriedade por parte do GETAPE que,
nesta história, parece estar a ser guiado pelos calculistas políticos do PAIGC.
Segundo as previsões do GETAPE, o orçamento para as operações do recenseamento
e da produção de cartões em cada mesa de registo (primeiro cenário) eleva-se a
1 500 000 de dólares americanos, enquanto que o custo para o segundo e o
terceiro cenários se elevam a 1 300 000 e 200 000 dólares, respectivamente.
A forma leviana como
esses cenários foram concebidos, nos leva a colocar seguintes questões: Desde
quando as eleições deixaram de ser custosas ao ponto de o GETAPE em parceria
com o PAIGC estarem “muito preocupados” em redução de custos, violando a Lei
eleitoral?
Um milhão e
quinhentos mil dólares é assim um valor significativo para um Estado que se
respeita? É ao GETAPE ou à comunidade internacional (pois, sempre financiou
eleições guineenses) a questionar o custo do recenseamento?
Esperemos que as
entidades aqui mencionadas tenham a humildade e flexibilidade de rever os seus
argumentos, pois não se deve brincar com coisas sérias em nome de interesses de
grupos.
A Guiné-Bissau é soma
de quase dois milhões de almas, e não o cúmulo de partidos políticos e de seus
domésticos e eternos interesses. Haja paciência! As diferentes declarações de
dirigentes do PAIGC até aqui confirmam uma evidência: o partido não quer
eleições enquanto procura substituir a liderança do grupo dos ’15’ e do PRS nas
regiões, antes da ida ao voto. A verdade é que essas manobras dilatórias são
suportadas por algumas vozes que ao invés de remarem para o interesse dos
cidadãos, estão sempre a sustentar interesses de partidos políticos, em função
das conveniências.
Em cada fase, reina
um desmando. Ao longo de quase três últimos anos, o grupo dos ’15’ e o PRS,
patrocinados pelo Presidente da Republica, foram mestres em desmando e
fatalidade. Com o novo governo, o PAIGC retomou o seu bastão de mestre de
manipulação das consciências e das massas!
É urgente acabar com
retóricas de falsidade em nome do interesse geral. A coerência da linha
editorial do Jornal O Democrata – olhar público, nos obriga a dizer basta a
manipulação! A não organização de eleições legislativas na data prevista [18 de
novembro 2018], poderá conduzir o país a uma zona de imprevisibilidade, com
situação social explosiva.
Por: Redação
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