“Preso por ter cão e preso por não ter”.
Constrangido por
Criticas...
Em face a frequentes críticas contundentes pela forma objectiva que vimos
tratando certas matérias os nossos críticos, por direito, têm agravado
linguagem e batem forte contra a forma directa e persistente com que tratamos
certas personalidades da sociedade politica.
É evidente que os Mídias, em geral, buscam a imparcialidade,
isenção e equidistância – evitam misturar notícia com opinião. Nós produzimos
editoriais, que pertencem ao grupo de textos argumentativos, ou seja, aqueles
que têm: finalidade de persuadir o leitor a partir de argumentos consistentes: Comparações,
depoimentos de autoridades, dados estatísticos de pesquisa, etc. .
Contudo, vezes houve em que nos criticam pela suavidade de
linguagem, que muitas das vezes nos incitam a chamar as coisas pelo nome. Nas
nossas edições apresentam as opiniões de um grupo sobre determinadas questões;
por causa disso, ele normalmente não é assinado.
A este propósito é caso para dizer que estamos a ser penalizado por qualquer que seja a ação.
Num passado recente, particularmente em função da expansão do uso das
redes sociais e de aplicativos de comunicação instantânea, como o Blogue,
Facebbok e WhatsApp… tem havido uma enorme confusão entre o que é jornalismo e
o que é a mera disseminação de informações, que nem sempre são verdadeiras pelo
sensacionalismo e enquadramento de falsas notícias. Jornalismo se liga aos factos.
No DITADURA DO PROGRESSO, todo o trabalho é feito a pensar nos públicos e
só divulgamos quando se trata de peças ou matérias de interesse público. Fazemos
trabalhos jornalísticos sério e de referência, cuja abordagem interessem a
sociedade, hierarquizando as informações no seu conjunto. Todavia, muitas das
vezes passamos longe desse tipo de cuidado, sobretudo quando urge denunciarmos,
batermos ou recolocar os pontos no is.
É duro ser criticado por aqueles que mais deveriam apoiar e exaltar as
nossas acções e iniciativas, dado ao nível de combate intensivo e vigoroso que
temos assumido. E mais, quando o primeiro Governo saído das eleições de 2014
entrou a monopolizar os órgãos públicos de comunicação social, além de Rádios Privados
de Bissau, jornais e alguns blogues tivemos de arregaçar mangas para dar combate
a este estado de coisas.
Sucede que, por esta altura assumimos o estandarte das forças vivas da Nação
marginalizados e pisoteados por bando de aventureiros no poder. Enfim…foram contributos que acalentava, exaltava e ou catalizava os esforços de muitos lutadores pela democracia.
A vida é feita de ciclos. Hoje algumas das críticas são imperceptíveis,
tanto que só nos damos conta dos efeitos ou impacto tempos depois. Outras são
evidentes, esperados, anunciados e esta última crítica “forte e feio” é uma delas. Daí a necessidade de fazermos um balanço das nossas edições, verificarmos
os acertos, os desacertos e o que aprendemos com cada um dos artigos na perspectiva
crítica.
Eis o repto! Podemos até identificar números (1433 posts/publicações), em
termos positivos das nossas edições, mas certamente haverá edições quentes e negativos
na perspectiva da última crítica, pelo que é preciso maturidade para aceita-los
e, consequentemente, propor mudanças. Só que, geralmente, tais mudanças vêm
acompanhadas de estorvos psicológicos, além do desconforto que o novo sempre
traz.
O acto de mudar: nem sempre foi pacífico e não é fácil mudar. A resistência
leva-nos a não aceder a novas abordagens e, arranjarmos desculpas para não
contemplar mudanças e por vezes até sabotamos por força da resistência as
mudanças.
Esta última crítica nos convida a mudar, a recomeçar. Vamos quebrar o
nosso paradigma e a linha editorial assumida para o DITADURA DO PROGRESSO.
Por isso, vamos encetar novas ações e determinar etapas que nos levem a
uma mudança de facto, isso é apenas o primeiro passo. Vamos implementar conjunto
de acções que nos levará em direção a mudança.
Enfim, vamos redirecionar nossa perspectiva de abordagem alterar até a
nossa linha editorial e virar a página já que vamos, assumidamente, fazer algo
diferente.
SOMOS PELA CRITICA, SOBRETUDO QUANDO É CONSTRUTIVA, MAS SUAVIZEM E SEJAM MENOS DURO.
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