MUDEM O NOME DE CAPITAL BISSAU PARA LUANDA, é a formula politica para que Angola e Portugal parem de ingerir nos assuntos
internos de Guine Bissau.
As sucessivas intervenções críticas e por vezes até apaixonadas e violentas
de governos angolano e português
sucedem-se ultimamente. Depois das estapafúrdias causídicas do Ministro de Negócios Estrangeiros de Portugal, no fim-de-semana passada, que se revelou causídico e tendencioso ao proferir intervenções em nome do Governo de
Portugal.
Da sua parte foram as cabulas dos Embaixadores de Angola em Bissau e junto da União Africana que se fizeram sentir com muita frequências nos Mídias portuguesas e angolanas. Isto é uma afronta a consciência colectiva da esmagadora maioria do povo guineense.
Da sua parte foram as cabulas dos Embaixadores de Angola em Bissau e junto da União Africana que se fizeram sentir com muita frequências nos Mídias portuguesas e angolanas. Isto é uma afronta a consciência colectiva da esmagadora maioria do povo guineense.
Nas ultimas duas semanas estes dois Representantes dos Governos de Angola deram mostras de estarem a seguir os seus patrões de Governo de Geringonça, que não
tem moral a dar e, tão-pouco de se insurgir contra o Presidente da República,
num claro apoio a escalada anarquista e de aniquilação da democracia guineense, que vem
sendo perpetrado pela actual chefia do PAIGC.
Qualquer tentativa ou manobras que visam o claro apoio e/ou tomada de partido
para colocação de paninhos quentes ao Chefe infantil do PAIGC é considerado
pela maioria silenciosa uma afronta a democracia guineense.
Senão vejamos, em Portugal um Partido como PSD ganha eleições legislativas,
mas é o segundo partido, o PS, a governar a cerca de 4 anos. Contudo, têm a pretensão de colaborar na exclusão na MESA da ANP do Lider da oposição guineense. Porquê????!!!??
Quer dizer que nós os guineenses e os da CPLP somos obrigados a aceitar que em Portugal
o PSD de Passos Coelho ganha eleições, mas é o Partido Socialista de António Costa
a Governar, com o artifício da engenharia da chamada GERINGONÇA. É caso para dizer "PSD GANHAR ELEIÇÕES E PS GOVERNAR PORTUGAL". É comico, não??!!??!!
E por sinal, na Guine Bissau o partido Líder da Oposição não queria mais do que
liderar a oposição e fazer uma oposição seria e construtiva.
Contudo, foi-lhe negado este direito – o do Líder da oposição, na pessoa do
Coordenador Nacional do MADEM-G15, e fazer parte do presidium da ANP, tal como as Leis da Guine Bissau e
Regimento da ANP mandam.
Como é possível na Guine Bissau negar o direito do segundo partido mais
votado para liderar a oposição e integrar a Mesa da ANP, sabendo que em Portugal foi
ao segundo partido mais votado que entregaram o Governo do país?
O mais caricato e incompreensível é que
é este Governo de GERINGONÇA, que vem ditando regras ao Governo de
Angola para a nível da União Africana usar da cabula para afrontar a soberania
da Guine Bissau, bem assim da Legalidade Democrática, que estatui os direitos do
segundo e terceiro partidos mais votados de assumirem ou ocuparem seus respectivos
lugares na mesa da ANP ou seja 2º Vice-Presidente e 1º Secretário, respectivamente?
O porquê de ser justamente o Estado de Angola a afrontar a democracia
guineense e de insistir a tolher categoricamente a conclusão da formação da Mesa da ANP na
Guine Bissau, para o restabelecimento dos poderes da ANP?
O porquê de ser justamente Angola a fazer ecos do Governo Geringonça de Portugal nas
suas pretensões e preferências em apoiar o Domingos Simões que a todo custo vem
esmagando a democracia guineense e as Leis da Guine Bissau?
Se em Portugal o partido vencedor das eleições pode ser suplantado a favor
do partido líder da oposição que destronou Passos Coelho, o porquê de na Guine
Bissau o segundo partido não pode, simplesmente, ocupar o cargo do segundo
Vice-Presidente e o terceiro Partido guineense não poder ocupar o cargo do 1º
Secretario da ANP?
É isto a igualdade de tratamento na CPLP?
É isto a igualdade de tratamento na CPLP?
Mas que raio de justiça é esta, tentar impôr a todo custo que o partido
Líder da oposição aceita uma imposição ditatorial e que leva a ANP a regredir aos tempos de partido único, com a MESA DA ANP sem oposição?
Por acaso será assim em Portugal?
Em Angola o Líder da UNITA não exerce o seu direito do Líder da oposição, e por
acaso não faz parte da mesa dirigente da Assembleia Nacional de Angola?
Será que em Angola todos os cargos da Mesa de Assembleia da Republica é ocupada só pelos Dirigentes do MPLA e seu partido satelite?
É este o exemplo que Angola entende transmitir ao mundo democrático e particularmente a Guine Bissau?
Para já, é no mínimo caricato e abominável tentar excluir ou silenciar a Voz do BÁ DI POVO.
Felizmente que na CEDEAO e na União Africana muitos dirigentes não pensam assim e nem são todos
comprometidos com a ala criminosa e corrupta do PAIGC, para entrar sem pejo e
nem beira a ditar ordens as organizações regionais e continentais. Angola não tem políticos para serem castigados?
E mais, por acaso o P5 já não os representam?
Como desautorizar e passar por cima dos comunicados do P5, suplantando-o, em detrimento de conveniências de um Ministro de Negócios Estrangeiros de Portugal e das réplicas do Embaixador de Angola na Guine Bissau e na União Africana, que são representados no P5?
Como desautorizar e passar por cima dos comunicados do P5, suplantando-o, em detrimento de conveniências de um Ministro de Negócios Estrangeiros de Portugal e das réplicas do Embaixador de Angola na Guine Bissau e na União Africana, que são representados no P5?
Nós pensamos que nenhum Ministro de Negócio Estrangeiro ou Embaixador corrupto…. pode ingerir nos assuntos internos da Guine
Bissau, tomando partido e a pedir punição para cidadãos ou políticos guineenses quando no seu pais
se vive atolado ou entulhado de problemas, como é o caso de Angola, que o
Presidente João Lourenço vem tentando sanear.
Não, Angola não pode ser exemplo e de forma alguma deve estar a ingerir nos assuntos do Estado da Guine Bissau.
Podemos até aceitar que o Embaixador de Angola se mete ou atole em
negociatas com maltas do PAIGC actual, mas de estar a implicar o Estado Angola
numa querela politica interna de abre alas, não abram a ponto de ter o desplante de pedir sanções aos políticos
guineenses que não aceitam seus conselhos envenenados?
Mas quem são estes infelizes representantes de Angola e que por birra vão pedir sanções contra os nossos políticos?
Mas quem são estes infelizes representantes de Angola e que por birra vão pedir sanções contra os nossos políticos?
Porque os mesmos não pedem sanções contra os políticos de Angola que
contrariam o José Eduardo dos Santos ou daqueles que contrariam o João
Lourenço?
Fazem tudo isto para legitimar “O ABRE ALAS” e consequentemente encorajar a
subversão da ordem constitucional na Guine Bissau?
P5 acuda a Guine Bissau!
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