sexta-feira, 5 de julho de 2019

UMA INTROSPECÇÃO SOBRE A CEDEAO (AUTO-OBSERVAÇÃO):


ALERTAS E DENÚNCIAS

Como é possível que a actual direcção do PAIGC vem, espezinhando tudo e todos, devido ao apego ao poder do seu chefe?

Eles tiveram a ousadia de tentar condicionar e forçar a autoridade pública a praticar um acto de traição a Pátria, ao Estado Guineense e ao Presidente da República, quando eles é que foram os únicos responsáveis pela demora verificada no processo de investidura dos deputados, marcadas para um mês depois de anunciado os resultados (para 18 de Abril); e depois obstruíram o processo de restabelecimento da Mesa e dos poderes da ANP – até hoje a Mesa não foi devidamente formada. .

Depois de todas as manobras e tentativas de eliminação da participação do líder da oposição e do seu principal parceiro – o 3º mais votado, no regime de maioria frágil de 47 mandatos do PAIGC claramente suplantados pelos 55 mandatos da oposição, pesem embora a estratagema de NDJUDJA-NDJUDJA  para obtenção de  uma maioria NDJUDJA-NDJUDJADO frágil e inexpressivo.

Conscientes da fragilidade das suas estruturas de apoio o chefe do actual PAIGC e seus comparsas, em jeito de manobras e dribles para eliminar e neutralizar a oposição de 48 deputados resolvem engendrar planos maquiavélicos com vistas a manipular e criar situações de vitimização para obterem ardilosamente a compaixão de alguns países e organizações, que vitimas de manipulação, assumiram o estandarte de paladinos da “justiça eleitoral e da democracia “ em clara defesa das falsidades de um regime que internamente quer a todo custo eliminar ou estrangular a oposição democrática, indiciando corrupção.

Com os paninhos quentes do Ministro dos Negócios Estrangeiros português que com tibieza foi propalando a 4 ventos a parcialidade do Governo de Portugal, que se posicionou contra os interesses da democracia guineense e contra o povo guineense, certamente no âmbito de compra de opiniões e de posicionamentos tanto interno como externa; compram opiniões e compram noticias inventadas, fingindo ser arauto ou paladino da democracia. E mais, numa clara persistência e desdobramento de contactos até na sede das Nações unidas, indiciando corrupção.

Quiseram inclusive levar o Presidente da Republica e a Procuradoria-Geral da República a absterem-se de suas responsabilidades ou deixar de praticar ou a tolerar que se pratique, ou a intimidar certas pessoas, grupo de pessoas ou a população em geral ante a pratica de acções criminosas, tais como de apelar a subversão do Estado e da Legalidade Democrática, incitando seus bandos e seguidores de ABRE-ALAS, DA TENTATIVA DE GOLPE PARLAMENTAR, etc…etc… para só referir estes, sem contar com a vigilia das mulheres militantes do PAIGC.

Por tudo isto, como cidadão guineense venho manifestar publicamente a suspeição contra certos actos e atitudes da CEDEAO, que pesem embora algumas medidas enérgicas, foram frouxos em sancionar a associação de crime organizado da chamada nova maioria governativa, que abusivamente tolheram o Líder do MADEM-G15 a ocupar o lugar do 2º Vice-Presidente da ANP e o cargo de 1º Secretario ao PRS (terceiro partido mais votado).

Neste particular, convenhamos que se diga que se é certo que ao CEDEAO pode de forma musculada exigir o cumprimento e respeito pelas normas da comunidade; de igual modo o Presidente da República da Guine Bissau pode sim e bem exigir o respeito e escrupuloso cumprimento das Leis e Regimento da ANP, porquanto o actual PAIGC adulterou o caracter secreto do voto na ANP, bem assim da quebra do praxe eleição dos cargos para Mesa da ANP na base de lista única.

Outrossim, a actual direcção do PAIGC faz da ANP a extensão da sua sede e usurpou o lugar do 1º Secretário ao PRS, que continua ocupado por uma dirigente do PAIGC.  

O cúmulo da manipulação foi quando o Kassibrou revelou ao chefe do actual PAIGC o teor das conversas com o Presidente da Republica, o que permitiu o efeito boomerang contra o Presidente Mário Vaz, contra quem vem dizendo cobras e lagartos, em manifestações de ódio promovido pelo Chefe do PAIGC e seus Bandos de rebentadores de economia, no que o Responsável da Comissão da CEDEAO será eterno cúmplice.

Ao recomendar a votação, urgente e de qualquer jeito, da 2ª vice-Presidente da ANP mesmo na sua ausência e da sua Bancada Parlamentar, para assim escaparem das Sanções da CEDEAO.

PAIGC foi instruído pelo Kassibrou a votar nesse dia e de forma irreversivel o candidato do MADEM  e para mandarem o nome de Aristides Gomes, a fim de amainar e escaparem das sanções, uma vez que este acto convence a CEDEAO de que já cumpriram, embora faltar o preenchimento do lugar do PRS; agendar a substituição imediata do Procurador Geral da Republica, Bacari Biai, que por sinal iniciou uma acção contra a flagrante tentativa de golpe de Estado perpetrado a partir da ANP.

QUE CONSEQUÊNCIAS PARA O PRESIDENTE DA COMISSÃO DA CEDEAO, QUE A DESPEITO DE TUDO E CONTRA ÉTICA E PRINCÍPIOS DE SIGILO SE DEBOCHOU INSTRUINDO O CHEFE DA ASSOCIAÇÃO GUINEENSE DE CRIME ORGANIZADO?

A verdade é que as decisões das Cimeiras da CEDEAO não são da inteira responsabilidade dos Chefes de Estados. Isto porque são formatadas pela Comissão e pelo Secretariado, o que denota vulnerabilidade e fragilidade de um sistema passível de corrupção.


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