sábado, 30 de abril de 2016

OBRIGADO EMPLASTRO POR ESTES POST'S:

18 malapata

Um blog, que não cito, resolveu publicar uma resposta ao autor de outro blog, que diz ter dado uma lição a DSP. Decerto que não se trata do último post deste blog, pois nunca, no referido artigo, se cita tal nome, sendo questão apenas de um Partido. 

Trata-se portanto de uma questão institucional e não pessoal, como o referido a parece encarar. Para além, claro, do esquizofrénico problema para o qual remete essa identificação do homem com o colectivo, numa verdadeira confusão de esferas entre o público e o privado, omnipresente na fórmula comutativa DSP = PAIGC e/ou PAIGC = DSP.

Há quem diga que o 13 dá azar. Já com DSP, tal parece passar-se com outro número. Isso nota-se por exemplo com o Acórdão Nº1. Nesse caso, fixou-se no Artigo 18, cuja leitura lhe parecia convir aos seus intentos, e esqueceu-se de todo o restante enquadramento: a dúzia e meia traiu-o. "Pedra angular"? "Espírito do Acórdão"? 

Teria este cristalizado no referido artigo, acrisolado por DSP? Um Acórdão tem apenas texto, não se pode fazer dele uma leitura «inspirada»! Já no Regimento da ANP, fiado na implosão do número 9x2, julgou que essa manobra era suficiente para lhe permitir violar a constituição, enganando-se, uma vez mais. No dia 6x3 de Janeiro, julgou que conseguia impor a sua demagogia barata ao hemiciclo, e foi o que se viu...

Para informação (não solicitada) do cidadão (pouco) atento, traduz-se o significado das palavras citadas: «a actual composição do Parlamento já não reflecte o espírito da escolha popular inicial». 

Pretendia-se significar que as pessoas estão fartas de DSP e do PAIGC, e se pudessem voltar atrás, não hesitariam em reformular o seu voto. Por favor, poupe-nos a mais abordagens paranóicas, focadas apenas no seu umbigo. 

Não ostente essa cara de pau quando pede novas eleições, pois sabe perfeitamente que essa é apenas mais uma manobra dilatória, sendo óbvio que o PAIGC perderá sem apelo nem agravo. 

E, já agora, quando diz que deve governar quem ganhou nas urnas, não deveria incluir-se a si próprio, pois quem ganhou foi o PAIGC e não DSP. Por outro lado, nominalmente, quem ganhou foram também os 15 (ou seja, cerca de 30% dos votos).

O problema do 18 é o mesmo de DSP. 1+8=9. Noves fora nada. Um fiasco.

 

QUARTA-FEIRA, 27 DE ABRIL DE 2016

Não acordam para o acordão!

Num comunicado de imprensa, o PAIGC acusa o PRS de «continuar a visar a todo o custo roubar ao PAIGC a vitória eleitoral de 2014 inequivocamente reiterada peloAcórdão n.º 1 de 2015».

Ora o referido Acórdão está muito longe de reiterar (quanto mais "inequivocamente") a vitória do PAIGC. Pelo contrário, defende sobretudo a ideia da sustentabilidade, como consta do Artigo 16º «se a maioria parlamentar não concordar com o Presidente da República na nomeação do novo Primeiro-Ministro, é óbvio entendimento que este vai ser seguramente censurado pelo parlamento logo no primeiro embate, no momento da apresentação do programa, dando lugar à queda do governo. Neste caso, estaríamos perante o nascimento de um nado morto». Ora é precisamente essa a situação actual do PAIGC!

Este entendimento é reforçado, um pouco mais longe, no Artigo 21º do mesmo Acórdão, que pressupõe o «dever de colaboração entre o Parlamento (forças maioritárias) e o Presidente da República na indicação e nomeação do Primeiro-Ministro». Atente-se na expressão empregue (forças maioritárias), não apontando portanto para a vitória «histórica» do PAIGC, como querem fazer crer, deturpando o espírito das decisões do Supremo Tribunal de Justiça e tentando recorrentemente manipular a opinião pública, graças a «iniciativas incendiárias que visam destruir a ordem política» (apenas para usar as próprias palavras do «comunicado de imprensa»). 

MANOBRAS, MANOBRAS E MANOBRAS OBASANJO, EM ARTICULAÇÃO COM DSP, QUER IMPOR SEU PEÃO E CANDIDATO APOIADO POR ELE NAS ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS PARA O CARGO DO PRIMEIRO-MINISTRO

Última Hora

Doka Internacional pergunta:   “ Afinal de contas, a quê se deve a vinda de Olesegun Obasanjo??? esta figura vem a mando de quem??? E porquê??? Ou para quê??? “
Pois bem Doka Internacional vos irá dar algumas pistas para as respostas adequadas.  

Quando um bandido perde a noção das coisas, com certeza que o rumo a tomar se torna mais complicado.   Então não é que o Dimingu Dinguinhu Djamanu por estar a sentir e a ver o apróximar do seu fim e do seu gang, foi a procura do Presidente da republica da Guiné Conacry- Alpha Condé e do Presidente do Senegal Macky Sall, para que estes a seu pedido enviassem o dito  Olesegun Obasanjo ex presidente da Nigéria  para que o mesmo traga uma encomenda ENVENENADA nas mangas dizendo que se crie um pacto de estabilidade atravéz de uma figura independente e de concenso.    Pois bem, adivinhem agora o nome desta ENCOMENDA ENVENENADA:
Chama- se PAULO GOMES,  para o cargo de 1º Ministro. 

Caramba, o DSP e toda a sua escumalha de ladrões, não batem bem da cachola..., por uma simples razão:  DSP e PAULO GOMES-  é o “ VIRA O DISCO E TOCA O MESMO “..., é tudo farinha do mesmo saco.

Portanto esta fantuchada da vinda de Olesegun Obasanjo é uma autêntica palhaçaria, uma porcaria de falta de respeito para com o povo da Guiné Bissau e para com todos os verdadeiros politicos guineenses.   É ndjutinu nan!!!!

Neste preciso momento DSP tem medo que o sistema politico dê uma reviravolta que vá contra a sua bandidagem..., perderia o controlo de tudo e todos os furtos e desvios economicos poderão ser postos aos olhos do mundo e assim ser preso, ele e toda a sua cambada de pulhas e nojentos que prejudicaram este povo.

Olesegun Obasanjo, chegaria e chega salvo erro nesta proxima segunda feira, e entraria em contacto com as autoridades guineenses, neste caso com o próprio Jomav, STJ, Min. Justiça, PGR, com os 15..., com o PRS, etc!   Enfim, a burrice é tanta que DSP acha que a sua inteligência é unica que existe.

Mas Doka Internacional lança um aviso..., uma alerta ao presidente JOMAV, o presidente de todos os guineenses:

ACTUE RAPIDAMENTE PRESI JOMAV, O POVO JÁ ESTA FARTO DESTA SITUAÇÃO..., E A CADA SEGUNDO QUE PASSA, A COISA SE TORNA COMPLICADA PARA SI E PARA TODOS NÓS QUE ENTRAMOS NESTA LUTA. REAJA O MAIS RÁPIDO POSSIVÉL, PORQUE A NOSSA CASA, NÓS É QUE A TEMOS QUE LIMPAR. “


QUEM É Olesegun Obasanjo???  É UM PALHAÇO QUE NADA ESTA FAZENDO, MAS SIM TIRANDO PROVEITO DO LADO ERRADO.  CHEGA JOMAV.  CHEGA

COICES DE MIGUEL TROVOADA NA HORA DA DESPEDIDA, VESTE CAMISOLAS DOS 3 DELAPIDADORES DE DINHEIROS PÚBLICOS DO ESTADO E QUE ANIQUILARAM O ESTADO SOCIAL DEIXANDO O PAIS A BRAÇOS COM AS GREVES DE ESCOLAS E HOSPITAIS, COMPRANDO CARROS BLINDADOS ENTRE OUTROS BENS MAL ADQUIRIDOS, QUE OSTENTAM.

RECADOS PARA MIGUEL TROVOADA:
Guiné-Bissau: Miguel Trovoada adverte que presidente não pode ser árbitro e jogador ao mesmo tempo
MIGUEL TROVOADA
AO LONGO DE CERCA DE 2O LONGOS E INFINDÁVEIS MESES OS GUINEENSES FORAM OBRIGADOS A ATURÁ-LO COM O SEU PAPEL DÚBIO, DE QUEM QUER ESTAR BEM COM DEUS E COM O DIABO AO MESMO TEMPO.

FOI UMA PENA E UM GRANDE DESPERDÍCIO O TEMPO QUE EMPATOU A GUINÉ BISSAU E SEU POVO, MAS DEUS É GRANDE E A JUSTIÇA DIVINA TARDA, MAS NUNCA FALHA.

NÃO PRECISAVA NOS DEMONSTRAR QUE ERA LOBO VESTIDO DA PELE DE CORDEIRO; NEM MESMO PRECISAVA MOSTRAR SEUS DENTES DRACULINOS EIVADOS DE RAIVA E DE RANCOR CONTRA O CHEFE DE ESTADO GUINEENSE, PORQUANTO SE LIMITA A CUMPRIR SEU PAPEL, O QUE FOI MUITO DIFICULTADO PELOS PAUS DE 2 BICOS.

NO JOGO A QUE SE REFERIU DE FACTO NINGUÉM PODE SER ARBITRO E JOGADOR AO MESMO TEMPO. 
A VERDADE É QUE NOS JOGOS DE FUTEBOL, NENHUM ARBITRO QUE SE PREZE DEIXA QUE SE ALEIJEM OU LESEM JOGADORES TIPO CRISTIANO RONALDO OU MESSI SEM QUE PRESTE A DEVIDA ATENÇÃO AO LESIONADO E MORMENTE DEIXAR SEM CASTIGO O INFRACTOR, QUE É TAMBÉM JOGADOR.

O QUE SIGNIFICA DIZER QUE EM NENHUMA CIRCUNSTANCIA OS 15 DEVERIAM SER ABANDONADOS À SUA SORTE, SABENDO QUE FORAM VITIMAS DE INFRACÇÃO, INCONSTITUCIONALIDADE E DE ABUSOS DE PODER DA PARTE DO DSP E CIPRIAS (SEUS PROTEGIDOS MAFIOSOS E VIGARISTAS), QUE HÁ TEMPOS MANDARAM SEUS BLOGUES INSULTAREM-NO. LEMBRE-SE,

SABE, TEM GENTES DESPREZÍVEIS, QUE NADA FAZEM QUE ANDAREM A CORRER ATRÁS DOS SEUS INTERESSES MATERIAIS. ESSES GANHAM DINHEIROS QUE JAMAIS FAZEM SUAS FELICIDADES. 

VAI RÁPIDO TROVOADA MIGUEL E QUE NUNCA VOLTES POR ESTA BANDA. OLHA LEVE PARA SÃO TOMÉ OS 3 ENGENHERUS N'KURBADOS (DSP E DUPLO-CC).  

NA HORA DA DESPEDIDA, O CAIR DAS MASCARAS; CONSPIRAÇÃO TRANSNACIONAL E INTERREGIONAL CONTRA A GUINÉ BISSAU - MIGUEL TROVOADA COM APITO NA BOCA E BOLA NOS PÉS

OBRIGADO 

Academia de Ciência Política para a Guiné-Bissau


Caros leitores, no post de hoje trago-vos uma análise da actuação de Miguel Trovoada, representante das Nações Unidas «NU» para a Guiné-Bissau, em Três Dimensões «3D»:  FactosConjecturas; e Refutações. Tenho sérias dúvidas que as figuras "independentes" encontradas por Miguel Trovoada e seus colaboradores sejam realmente independentes. Espero que estas iniciativas não sejam "pior emenda que o soneto" (ou seja, que a solução venha a piorar ainda mais o problema que já tínhamos em mãos).


Primeiro facto: Sob proposta de Miguel Trovoada, realizou-se a 27 e 28 de Abril de 2016 um fórum de debate e reflexão que incluiu «instituições de Estado, partidos políticos, sociedade civil, forças religiosas e toda a gente para falar das causas da instabilidade e das grandes vantagens que adviriam para o país se de facto contasse com uma plataforma que garantisse a estabilidade». Na sequência deste encontro, as NU manifestaram a necessidade de as lideranças da Guiné-Bissau, através de três personalidades independentes e de reconhecido mérito, prepararem um pacto de estabilidade no prazo de um mês, para ser assinado num acto público por todas as instituições e elementos da sociedade civil que nele se revejam. O encerramento das jornadas serviu para Miguel Trovoada se despedir dos guineenses, já que termina na sexta-feira a sua missão como representante do secretário-geral das Nações Unidas na Guiné-Bissau (RádioONU, 15-04-2016; RTP África, 27/28-04-2016;Sapo Notícias, 28-04-2016).

Segundo facto As NU inauguraram o quarto escritório regional na ilha de Bubaque, para «promover o combate ao crime transnacional no arquipélago dos Bijagós». O escritório vai acolher pessoal do Gabinete Integrado das Nações Unidas para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau «UNIOGBIS» e outras agências das NU, dando condições técnicas para uma presença mais activa no arquipélago guineense (A Bola, 22-04-2016).

Terceiro facto: O Governo da Guiné-Bissau e as NU assinam uma parceria de 302 milhões de euros (343 milhões de dólares) de apoios ao país até 2020. Uma fatia de 28% do financiamento está garantida através do sistema das NU, enquanto72% ainda tem de ser mobilizado (Sapo Notícias, 28-04-2016). Resta saber quais são as condições para a mobilização da maior parte do financiamento, porque, muitas vezes, acaba por nunca chegar ao destino.

Quarto facto: Miguel Trovoada recomendou ao Presidente da República «PR» guineense, José Mário Vaz «Jomav», para que não seja árbitro e jogador ao mesmo tempo, referindo que "ser presidente não é uma tarefa fácil. Como chefe da Nação, o senhor tem o papel de árbitro, o árbitro é aquele que está equidistante em relação às equipas que estão a jogar, é aquele que é o garante da aplicação das regras do jogo". Miguel Trovoada despediu-se esta quinta-feira, 28 de Abril de 2016, do PR Jomav, após 20 meses de missão na Guiné-Bissau (A Semana,29-04-2016).

Bem analisados, estes actos do representante das NU revelam uma preocupação que vai de braço dado com a filosofia política da ala pró-Domingos Simões Pereira «DSP», como eu já tinha referido anteriormente. Mas por detrás da sua preocupação avista-se uma grande suspeita, que me leva a fazer algumasconjecturas.

Primeira conjectura: se eu olhar para o slogan que diz “é melhor tarde que nunca”, questiono a razão pela qual Miguel Trovoada não apresentou uma proposta deste género durante esta longa instabilidade política em que a Guiné-Bissau se encontra mergulhada. Esperava que Miguel Trovoada não convidasse para essedebate de ideias os mesmos protagonistas de sempre, mas infelizmenteacabou por convidá-los na mesma.

Segunda conjectura: se a proposta de Miguel Trovoada for interpretada como “uma manobra dilatória” cuja intenção é dedistrair/adiar a decisão do PR Jomav de derrubar o Governo (para que a ala pró-DSP possa ganhar tempo), então isso poderá levar a ala pró-Jomav a acelerar a queda do Governo de Carlos Correia através da pressão dos 15 Deputados, PRS e alguns veteranos de guerra sobre o PR Jomav. Parece, contudo, que DSP e Carlos Correia não estão a conseguir aproveitar bem esta oportunidade.

Terceira conjectura: os gestos finais de Miguel Trovoada podem ser interpretados comomanobras da sua realpolitik para conseguir renovar o seu contrato com as NU por mais um ou dois mandatos na Guiné-Bissau. O anúncio do apoio financeiro e material das NU à Guiné-Bissau nesta altura do campeonato constitui uma forte evidência desta conjectura. Toda esta atitude de Miguel Trovoada só poderia acontecer em África, em particular na Guiné-Bissau, onde o protagonismo de um representante como este é equiparado ao Poder de um Chefe de Estado, devido ao excesso de dependência e à incompetência dos governantesafricanos/guineenses.

Primeira refutação: Miguel Trovoada não é pessoa indicada para dar à Guiné-Bissau e aos guineenses lições de moral. Porque quem quer fazer este papel deve reunir os requisitos de um governante exemplar (tal como fez o sul-africano Nelson Mandela). Isto porque a proposta do representante das NU revela muitos paradoxos face ao cargo de PR que Miguel Trovoada já desempenhou em S. Tomé e Príncipe. Sabendo que Miguel Trovoada fez dois mandatos como PR num país (de 1991 a 2001) onde nenhum Governo eleito cumpriu o seu mandato da forma prevista na Constituição (tal como na Guiné-Bissau, onde nenhum dos 18 Governos eleitos cumpriu o seu mandato), porque razão Miguel Trovoada não optou por um fórum desta natureza no seu país?

Segunda refutação: Não faz sentido nenhum que Miguel Trovoada faça constantemente avisos apenas ao PR. Será que os outros órgãos de Poder tambémnão precisam de ser aconselhados e avisados? O que justifica esta parcialidadepor parte de uma figura que deveria ser completamente imparcial?

Terceira refutação: Miguel Trovoada deve esclarecer se existiram ou nãoinsultos e humilhações entre ele e os Primeiros-Ministros «PM» que governaram em S. Tomé e Príncipe durante os seus mandatos, tal como agora está a decorrerentre o PR Jomav e o PM Carlos Correia (e também com o ex-PM DSP)? E qual seria a sua posição caso lhe acontecesse o mesmo que Jomav está enfrentar? Porque durante o exercício das suas funções Miguel Trovoada, ao contrário do que agora defende relativamente a Jomav, desempenhou o papel de árbitro, jogador, treinador, chefe de claque, e até de massagista…
Para concluir, deixo um importante aviso: Miguel Trovoada parece ter conseguido “adormecer” as autoridades político-militares guineenses, aproveitando, com as suas “ajudas”, para instalar mais uma base nos Bijagós. As forças militares guineenses devem estar atentas à realização de manobras militares conjuntas entre Cabo Verde e os EUA, em conjugação com a criação desta nova base (A Semana, 28-04-2016; Sapo Notícias, 15-04-2016). Estas manobras (tanto militares como de Miguel Trovoada) à margem do território guineense serão com certeza do agrado daqueles que defendem a transformação da Guiné-Bissau num protectoradodas NU. É importante questionarmos: é a Guiné-Bissau que supervisiona as NU no seu território ou são as NU que têm controlo do território guineense?


Para mais informações, consultar o meu livro: Mendes, Livonildo Francisco (2015). Modelo Político Unificador - Novo Paradigma de Governação na Guiné-Bissau. Lisboa: Chiado Editora.

OPINIÕES DE REVOLTA CONTRA AS COISADAS DA ACTUAL DIRECÇÃO DO PAIGC, QUE VEM MANIPULANDO TUDO, COM OS APOIOS DE CERTAS FIGURAS E O SILENCIO CUMPLICE DE TODAS AS RÁDIOS QUE NÃO TEM DENUNCIADO OS EXCESSOS. NEM A ONDA DE GREVES NA SAÚDE E ENSINO MERECEM UM ACOMPANHAMENTO CONDIGNO E A ACTUAL DIRECÇÃO DO PAIGC SALTA PARA FALAR DE ELEIÇÕES GERAIS.

NOVENTA E NOVE, VIRGULA NOVE PORCENTO DE EQUIVICO DE COMITE CENTRAL DA ACTUAL LIDERANÇA DO PAIGC

Ponto, este país não vai a eleição gerais , pois não tem motivo para tal, e tem Presidente da República eleito com mandato de cinco anos e tem situação recentemente resolvido pelo SUPREMO, que visa sanear situação de ANP, e onde  espaço para eleição gerais?

O PAIGC esta acostumado em fabricar soluções, aproveitando-se da boa- dos incautos, que compram sem reticências as suas falácia, num claro delírio megalómano desse órgão social, que ainda pensa que o povo vai dizer ÁMEN, PAIGC deve acordar para realidade os tempos dos caridosos Amem, acabou e povo guineense esta bem estudado e cansado das suas clivagens.

Esta crise, e só do PAIGC que resolvem-na entre eles, e deixam o país em paz, já agora, eleições vai ser todo dia que o PAIGC quer e seus congressos quatro em quatro ano? Sis (...)
Kabesa di santchu faladu i osa tchuba.

POR OUTRO LADO,
ELEIÇÕES GERAIS, COMO ASSIM SE O PROBLEMA ESTÁ NA ACTUAL DIRECÇÃO DO PAIGC ?

Guine-Bissau vive uma crise de hegemonia. O governo desmoralizou-se com greves, SAÚDE e EDUCAÇÃO.
Alias, provavelmente não querem ficar a ver navios, e a hora é de guardar bocados e povo que se dane, pois ultima a sair que apague a luz.

Tudo esta paralisado, mas o mais engraçado, quem criou este crise, com toda hipocrisia quer forjar eleição geral, como ruptura conservadora, já estamos careca de dizer que o povo guineense quando foi chamado em 2014 deu PAIGC maioria e presidencial, e pagaram o povo com crise.

Desde logo, eles (PAIGC) nem querem saber de meios financeiros para eleição geral, nem circunstância para este via, pois o presidente não renunciou e nem ha engenharia politica que possa retira-lo da presidência, agora tentam impingir isso como saída para este crise criado por eles (PAIGC).

Para momentos excepcionais e saídas excepcionais, porque PAIGC não convoca congresso? Sim, porque esta crise é resquício de tradicional briga intestinal dentro de partido, então o PAIGC tem problemas interna e o país é que vai eleição? Seria menos exuberante congresso do que eleição, alias nunca tiveram dinheiro para nada.

Eh estranha, a condição de quem lidera PAIGC, pois tem alternativa de ouro, para forçar congresso, já que 15 vozes antagónicos estão afastados de partido, eles não vão tomar parte e serão banidos de vez.

Mais para que congresso não seja ambígua, precisa-se de confirmar se tem partido em mãos, pois se não, será uma táctica arriscado, entretanto, poderá aparecer um candidato forte proveniente da sua pontada (núcleo duro) e pode complicar-lhe as contas.

Esta fuga para frente desta direcção do PAIGC, só demostra que estão encurralados, perderam na justiça e estão com receio de perder maioria, e não querem diálogo (única alternativa), o que resta para eles, é só para que tudo começa de zero, pois isso será uma miragem, nem povo aceitaria essa embusteira do PAIGC, e há enésima provas que eleição não entra como panaceia das crises

Carlos Sambu

REVOLTADOS COM AS ATITUDES DA ACTUAL DIRECÇÃO DO PAIGC, COM O DSP FEITO CHICO-ESPERTO, TEM SIDO FREQUENTE ARTIGOS DE CIDADÃOS NA DIÁSPORA:


FESTIVAL DE VAIDADE E DE VACUIDADE


Agora as atenções são viradas para trocas de COMUNICADOS, num ato digno de bate boca, temperado com populismo egocêntrico.

O rei dos comunicados o PAIGC, que ontem defendia freneticamente pronunciamento do supremo como ultimo ratio, hoje pondera eleição gerais, isto é :PAIGC diz na segunda e desdiz na terça.

O PRS arrebatou voluntaria/involuntariamente esta moda de ganhar saldo, para trocar farpas através dos comunicados, com mesa de ANP ou melhor na pessoa do CIPRIANO CASSAMA, que alias, o autor desse eco sem ego, pois adora populismo.

Continua a saga dos comunicados, o PAIGC promotor desta carnaval, que a todo custo quer se disfarçar do cordeiro, um partido que adora falar, mais odeia ouvir
Engane-se redondamente, quem compactua com infâmia ideia de que a panaceia desta crise é eleição gerais, pois isso só pode ser ideia do seu abominável criador e sustentador.

Há, quem pensa que este país deve ser o SILENCIO, onde apenas ele tem direito a mugir e tugir.

O tempo que se perde com comunicados, seria útil e mais proveitoso, se fosse reservado em conversações nos fóruns indicados.


Carlos sambu

quarta-feira, 27 de abril de 2016

OBRIGADO 7Ze Emplastro,POR ESTE POST'S

A Guiné-Bissau – Quem manda, Por que manda, Como manda?
Na Guiné-Bissau, tudo passa pela esfera da intimidade (aqui, até os santos são chamados no diminutivo), num impressionante descompromisso com a ideia de bem público e numa clara aversão às esferas sociais de poder.
Existem outras facetas que fazem parte de “matchu-garandi” (e da expressão) do país.
O clima de resistência à ditadura já se anunciara em shows, como opinião estreado a partir dos anos passados e que se alastrou até a data presente.
Em verdade, há os líderes natos, mas a grande maioria não o é, mas pode vir a ser algo próximo a isso, desde que encare suas responsabilidades. Um líder que só pense em si próprio está fadado ao insucesso, e nem chega a merecer a alcunha de líder, e a estrutura que comanda, fadada ao fracasso. Será traído, confrontado, e culpará a sorte, quando deveria culpar a si. Por fim, amado leitor, pergunte a si próprio qual o objetivo da sua autoridade. O que pretende dela? Poder, posição social, mulheres, vingança? Ou há algum idealismo em ti?
Está-se construindo na Guiné-Bissau “um monumento à negligência social”.
A miséria e a fome crônica na Guiné-Bissau tornaram-se temas de discussões obrigatória em todos os fóruns nacionais e internacionais, ao lado das discussões a respeito de corrupção, de reformas políticas-militares, social, econômica, educacional e entre outras. O ensino público rebaixado. A saúde em colapso, os presídios vazios, uma justiça lenta e ineficiente, tudo empacado, sem solução, para além do que mostrava a modernidade proclamada pelos ditos políticos durante as campanhas presidenciais e legislativas.
Na verdade, a cultura do marketing e a sociedade do espetáculo encobriram uma enorme rede de interesses particulares, em que estavam envolvidas parte significativa e/ou, maioria dos políticos e seus subalternos.
O fato é que “o país é muito atrasado”. Isso eu posso repetir quantas vezes for necessário e com muito orgulho enquanto guineense nato.

Desde o início desta curta história da independência de quarenta anos e uns quebrados e, também vinte anos e uns quebrados da democracia, já era patente, na nossa democracia uma ditadura encoberta que acaba gerando um processo difícil de construção de formas compartilhadas de poder e zelo pelo bem comum.
Escrever sobre a vida do nosso país implica questionar os episódios que formam sua trajetória no tempo que vivemos – para compreendermos os guineenses que somos e os que deveríamos ou poderíamos ter sido.
A imaginação e a multiplicidade das fontes são dois predicados importantes na composição da história. Nela, cabem os grandes tipos, os homens públicos, as celebridades; cabem igualmente personagens miúdos, quase anônimos. Em nenhum inspirou o gesto. É preciso “usar os óculos do morto – Amílcar Cabral”, para conectar o público e o privado, para penetrar num tempo que não é o nosso, abrir portas que não nos pertencem, sentir com sentimentos de outras pessoas e tentar compreender a trajetória dos protagonistas da nossa história e da nossa Nação, igualmente. Tudo isso porque é necessário, as visões, ouvidos e viver do povo, segundo os quais, as exigências do seu tempo e não de acordo com as exigências do nosso tempo –, tempo dos políticos. E, é, ainda, não ser indiferente à dor ou à alegria do guineense comum, invadir o espaço da intimidade de personagens relevantes e escutar o som das vozes sem fama.
O tempo presente é um pouco de cada um, e, quem sabe, cabe ao leitor anotá-lo com precisão e crítica. Eu aceito a crítica e estou aberto a ela.
A Guiné-Bissau arromba toda concepção que a gente faça dele. Longe da imagem do país pacífico e cordato, ou da alentada democracia racial e ditatorial. A Guiné-Bissau, é ao mesmo tempo, uma nação marcada por gaps sociais e índices elevados de analfabetismo. A história da Guiné-Bissau, por suposto, não cabe num único livro. Até porque o paradeiro de outras pessoas ainda há por esclarecer, mas que não se sabe até quando.
Parece não existir na Guiné-Bissau nenhum homem republico, e que nem zela, ou trata do bem comum, senão cada um do bem particular.  
A Guiné-Bissau caracteriza-se por um aprofundamento das discussões e conflitos nos planos social e político-institucional. Em contrapartida, é também período de graves impasses no processo de reestruturação democrática. O país assistiu a embates político-institucionais, conflitos sociais, pactos políticos os mais díspares e, ainda surpreendentes “deslizamentos” ideológicos – de partidos e de atores políticos, sociais e culturais.
A crise político-ideológica generalizou-se.
A república ainda sofreria vários impasses e desafios, sobretudo no âmbito econômico, com a imposição de diversos planos fracassados, até a atual e relativa estabilização. Impasses institucionais, políticos, econômicos, sociais e, até, no âmbito dos costumes – corrupção generalizada e impunidade, que se prolongam até os dias atuais – sinalizaram as dificuldades a serem enfrentadas pela nova ordem republicana, não isenta de contradições e de vícios dos antigos regimes.
À percepção do povo, entretanto, escapou o fato de que o padrão histórico-cultural e político em que se vive no país nas últimas duas décadas passou a ser definido pelos valores da sociedade do espetáculo e da cultura do marketing. Na verdade, é a propaganda que comanda o jogo político, centralizado nas emissoras estatais e privadas do país e alastrando ao nível internacional, ao passo que por dentro se vive o clima de caos.
É de se esperar que o aprendizado tenha sido definitivo e que o país que estamos legando às futuras gerações – uma Guiné-Bissau que, embora ainda marcado por problemas graves e que se avolumam – pode ser colocado no patamar das pequenas nações democráticas mundiais. Apesar do longo caminho a percorrer para se implantar justiça social para esta sociedade – ou, quando menos, diminuir a injustiça, o que não é pouco – várias conquistas já são apreciáveis.
O saldo da consolidação dessa democracia liberal incompleta é, portanto, em quaisquer circunstâncias, positivo. Urge preservá-la a todo custo e avançar: embora a nova sociedade civil seja ainda exígua, ainda resta retirar de seu trágico destino as milhares de pessoas que mal sobrevivem abaixo da linha da miséria. Criando condições efetivas – e não paliativas – de vida para todos os guineenses.
O Legal e o Legítimo
Partimos de uma distinção necessária.
Distinguimos entre o legal e o legítimo. Toda lei é legal, obviamente. Mas nem toda lei é legítima. Sustentamos que só é legítima a lei provinda de fonte legítima.
O único outorgante de poderes legislativos é o Povo. Somente o povo tem competência para escolher seus representantes. Somente os Representantes do Povo são legisladores legítimos.
A escolha legítima dos legisladores só se pode fazer pelos processos fixados pelo Povo em sua Lei Magna, por ele também elaborada, e que é a Constituição.
Afirmamos, portanto, que há uma ordem jurídica legítima e uma ordem jurídica legal. A ordem imposta, vinda de cima para baixo, é ordem ilegítima. Ela é ilegítima porque, antes de mais nada, ilegítima é sua origem. Somente é legítima a ordem que nasce, que tem raízes, que brota da própria vida, no seio do Povo.
Nego peremptoriamente a possibilidade de coexistência, num mesmo País, de duas ordens constitucionais legítimas, embora diferentes uma da outra. Se uma ordem é legítima, por ser obra da Assembleia Nacional Popular do Povo, nenhuma outra ordem, provinda de outra autoridade, pode ser legítima.
Afirmo que a outra lei não tem o condão de transformar uma Ditadura numa Democracia, um Estado de Fato num Estado de Direito.
Papa Sufre Fernando Quadé.
Jahu/SP, 25 de Abril de QUARTA-FEIRA, 27 DE ABRIL DE 2016
Não acordam para o acordão!
Num comunicado de imprensa, o PAIGC acusa o PRS de «continuar a visar a todo o custo roubar ao PAIGC a vitória eleitoral de 2014 inequivocamente reiterada pelo Acórdão n.º 1 de 2015».

Ora o referido Acórdão está muito longe de reiterar (quanto mais "inequivocamente") a vitória do PAIGC. Pelo contrário, defende sobretudo a ideia da sustentabilidade, como consta do Artigo 16º «se a maioria parlamentar não concordar com o Presidente da República na nomeação do novo Primeiro-Ministro, é óbvio entendimento que este vai ser seguramente censurado pelo parlamento logo no primeiro embate, no momento da apresentação do programa, dando lugar à queda do governo. Neste caso, estaríamos perante o nascimento de um nado morto». Ora é precisamente essa a situação actual do PAIGC!

Este entendimento é reforçado, um pouco mais longe, no Artigo 21º do mesmo Acórdão, que pressupõe o «dever de colaboração entre o Parlamento (forças maioritárias) e o Presidente da República na indicação e nomeação do Primeiro-Ministro». Atente-se na expressão empregue (forças maioritárias), não apontando portanto para a vitória «histórica» do PAIGC, como querem fazer crer, deturpando o espírito das decisões do Supremo Tribunal de Justiça e tentando recorrentemente manipular a opinião pública, graças a «iniciativas incendiárias que visam destruir a ordem política» (apenas para usar as próprias palavras do «comunicado de imprensa»).
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Abandono sem dono
Cipriano Cassamá abandonou a Comissão Permanente, assumindo a instrumentalização pessoal da Mesa. A CP saiu com o PRS, deixando as instalações entregues ao usurpador, que, ao perder a sua condição de elegibilidade, deveria imediatamente ter colocado o cargo à disposição, e não agarrar-se ao poder como uma carraça, à imagem da sua família política, o PAIGC, que é, neste momento, o maior cancro do país. O micro-órgão subsidiário perdeu qualquer legitimidade, pelo que são nulas todas as deliberações ou qualquer outra decisão entretanto dele emanada. O poder saiu (para evitar o caiu) na rua, e voltou ao povo. Só um novo Plenário, cumprindo a sentença do Tribunal e voltando ao status quo ante, poderá garantir a reposição da legalidade e legitimidade representativa. Quanto ao suposto Governo, já caiu no ano passado. Resta, como resíduo de soberania, a Presidência, que, se acelera na estrada, já em política não anda nem desanda... e está perante uma rotunda de todos os perigos.

Publicada por 7ze pelas 10:202016

EM COMUNICADO DE IMPRENSA DA LIGA GUINEENSE DOS DIREITOS HUMANOS MANIFESTA-SE PREOCUPADA COM A ONDA DE GREVES NOS HOSPITAIS E ESCOLAS




COMUNICADO DE IMPRENSA

A LGDH está preocupada com as ondas de greves nos sectores sociais

A Liga Guineense dos Direitos Humanos (LGDH) tem acompanhado com enorme preocupação as ondas de greves nos sectores sociais nomeadamente, saúde e educação. Em consequência destas paralisações, os cidadãos viram-se privados do gozo e do exercício dos seus direitos fundamentais, colocando em riscos o ano lectivo em curso e o funcionamento regular do sistema de saúde.

No quadro da sua ação proactiva de monitorização da situação dos direitos humanos, a LGDH recebeu denuncias que dão conta que, nos últimos dias foram registadas, mais de uma dezena de mortes inadmissíveis e evitáveis nos hospitais nacionais  como causas diretas da greve no sector da saúde. Esta situação grave e lamentável, deve-se essencialmente a instabilidade política prevalecente no país, que tem provocado disfuncionamento das instituições públicas, com maior impacto para os sectores já estruturalmente deficitários.

Em face dos efeitos prejudicais das paralisações que se assistem nos sectores sociais, é fundamental uma maior abertura incondicional dos atores envolvidos, sobretudo dos sindicatos e do Governo para encontrar uma saída que passa necessariamente pela concertação social tendo em vista os superiores interesses dos cidadãos. 

Assim, a Direção da Liga Guineense dos Direitos Humanos orientada pelos princípios de defesa intransigente da dignidade da pessoa humana como fundamento do Estado de Direito e Democrático delibera os seguintes:

  1. Alertar as autoridades nacionais pelos prejuízos que a greve está a causar às famílias guineenses sobretudo, aos cidadãos mais vulneráveis e desprovidos de recursos financeiros.

  1. Exigir ao Governo no sentido de assumir as suas responsabilidades para por cobro as ondas de greves nos sectores sociais através da promoção de diálogo e de procura incessante de soluções com as organizações sindicais;

  1. Apelar igualmente as partes desavindas, em particular aos sindicatos e aos representantes do Governo para elegerem o diálogomoderação a contenção e a cedência, como instrumentos indispensáveis para salvar o ato letivo em causa e poupar a vida dos cidadãos que diariamente se perdem nos estabelecimentos hospitalares perante a indiferença total das autoridades competentes.


Feito em Bissau aos 27 dias do mês de Abril de 2016


Pela Paz,  Justiça e Direitos Humanos


A Direção Nacional
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A GUINÉ-BISSAU – QUEM MANDA, POR QUE MANDA, COMO MANDA?

PAPA SUFRE

Prezados,
 
Sou, Papa Sufre Fernando Quadé, estudante do curso de Administração aqui no Brasil.

Antes de mais, meus sinceros cumprimentos e votos de uma boa semana.

A luz dos acontecimentos que estão marcando o país nos últimos tempo, venho junto a vocês, com a intensão de fazer chegar aos eleitores esse meu artigo de opinião enquanto cidadão guineense. 

Pelo que assumo todas as responsabilidades que possam advir.

Por isso, estou enviando em anexo o artigo de opinião, passaporte escaneado e foto. 
Agradeço desde já a vossa colaboração.
Cordialmente,

-- 
Papa Sufre
          papasufre1989@gmail.com
    Celular: 005514 98179-1488/ 005514 99682- 4577
 São Paulo - Jaú/Brasil

A Guiné-Bissau – Quem manda, Por que manda, Como manda?

Na Guiné-Bissau, tudo passa pela esfera da intimidade (aqui, até os santos são chamados no diminutivo), num impressionante descompromisso com a ideia de bem público e numa clara aversão às esferas sociais de poder.

Existem outras facetas que fazem parte de “matchu-garandi” (e da expressão) do país.

O clima de resistência à ditadura já se anunciara em shows, como opinião estreado a partir dos anos passados e que se alastrou até a data presente.

Em verdade, há os líderes natos, mas a grande maioria não o é, mas pode vir a ser algo próximo a isso, desde que encare suas responsabilidades. Um líder que só pense em si próprio está fadado ao insucesso, e nem chega a merecer a alcunha de líder, e a estrutura que comanda, fadada ao fracasso. Será traído, confrontado, e culpará a sorte, quando deveria culpar a si. Por fim, amado leitor, pergunte a si próprio qual o objetivo da sua autoridade. O que pretende dela? Poder, posição social, mulheres, vingança? Ou há algum idealismo em ti?

Está-se construindo na Guiné-Bissau “um monumento à negligência social”.

A miséria e a fome crônica na Guiné-Bissau tornaram-se temas de discussões obrigatória em todos os fóruns nacionais e internacionais, ao lado das discussões a respeito de corrupção, de reformas políticas-militares, social, econômica, educacional e entre outras. 
O ensino público rebaixado. A saúde em colapso, os presídios vazios, uma justiça lenta e ineficiente, tudo empacado, sem solução, para além do que mostrava a modernidade proclamada pelos ditos políticos durante as campanhas presidenciais e legislativas.

Na verdade, a cultura do marketing e a sociedade do espetáculo encobriram uma enorme rede de interesses particulares, em que estavam envolvidas parte significativa e/ou, maioria dos políticos e seus subalternos.

O fato é que “o país é muito atrasado”. Isso eu posso repetir quantas vezes for necessário e com muito orgulho enquanto guineense nato.

Desde o início desta curta história da independência de quarenta anos e uns quebrados e, também vinte anos e uns quebrados da democracia, já era patente, na nossa democracia uma ditadura encoberta que acaba gerando um processo difícil de construção de formas compartilhadas de poder e zelo pelo bem comum.

Escrever sobre a vida do nosso país implica questionar os episódios que formam sua trajetória no tempo que vivemos – para compreendermos os guineenses que somos e os que deveríamos ou poderíamos ter sido.

A imaginação e a multiplicidade das fontes são dois predicados importantes na composição da história. Nela, cabem os grandes tipos, os homens públicos, as celebridades; cabem igualmente personagens miúdos, quase anônimos. Em nenhum inspirou o gesto. É preciso “usar os óculos do morto – Amílcar Cabral”, para conectar o público e o privado, para penetrar num tempo que não é o nosso, abrir portas que não nos pertencem, sentir com sentimentos de outras pessoas e tentar compreender a trajetória dos protagonistas da nossa história e da nossa Nação, igualmente. 
Tudo isso porque é necessário, as visões, ouvidos e viver do povo, segundo os quais, as exigências do seu tempo e não de acordo com as exigências do nosso tempo –, tempo dos políticos. E, é, ainda, não ser indiferente à dor ou à alegria do guineense comum, invadir o espaço da intimidade de personagens relevantes e escutar o som das vozes sem fama.

O tempo presente é um pouco de cada um, e, quem sabe, cabe ao leitor anotá-lo com precisão e crítica. Eu aceito a crítica e estou aberto a ela.

A Guiné-Bissau arromba toda concepção que a gente faça dele. Longe da imagem do país pacífico e cordato, ou da alentada democracia racial e ditatorial. A Guiné-Bissau, é ao mesmo tempo, uma nação marcada por gaps sociais e índices elevados de analfabetismo. A história da Guiné-Bissau, por suposto, não cabe num único livro. Até porque o paradeiro de outras pessoas ainda há por esclarecer, mas que não se sabe até quando.

Parece não existir na Guiné-Bissau nenhum homem republico, e que nem zela, ou trata do bem comum, senão cada um do bem particular.  

A Guiné-Bissau caracteriza-se por um aprofundamento das discussões e conflitos nos planos social e político-institucional. Em contrapartida, é também período de graves impasses no processo de reestruturação democrática. O país assistiu a embates político-institucionais, conflitos sociais, pactos políticos os mais díspares e, ainda surpreendentes “deslizamentos” ideológicos – de partidos e de atores políticos, sociais e culturais.

A crise político-ideológica generalizou-se.

A república ainda sofreria vários impasses e desafios, sobretudo no âmbito econômico, com a imposição de diversos planos fracassados, até a atual e relativa estabilização. Impasses institucionais, políticos, econômicos, sociais e, até, no âmbito dos costumes – corrupção generalizada e impunidade, que se prolongam até os dias atuais – sinalizaram as dificuldades a serem enfrentadas pela nova ordem republicana, não isenta de contradições e de vícios dos antigos regimes.

À percepção do povo, entretanto, escapou o fato de que o padrão histórico-cultural e político em que se vive no país nas últimas duas décadas passou a ser definido pelos valores da sociedade do espetáculo e da cultura do marketing. Na verdade, é a propaganda que comanda o jogo político, centralizado nas emissoras estatais e privadas do país e alastrando ao nível internacional, ao passo que por dentro se vive o clima de caos.

É de se esperar que o aprendizado tenha sido definitivo e que o país que estamos legando às futuras gerações – uma Guiné-Bissau que, embora ainda marcado por problemas graves e que se avolumam – pode ser colocado no patamar das pequenas nações democráticas mundiais. 
Apesar do longo caminho a percorrer para se implantar justiça social para esta sociedade – ou, quando menos, diminuir a injustiça, o que não é pouco – várias conquistas já são apreciáveis.
O saldo da consolidação dessa democracia liberal incompleta é, portanto, em quaisquer circunstâncias, positivo. Urge preservá-la a todo custo e avançar: embora a nova sociedade civil seja ainda exígua, ainda resta retirar de seu trágico destino as milhares de pessoas que mal sobrevivem abaixo da linha da miséria. Criando condições efetivas – e não paliativas – de vida para todos os guineenses.

O Legal e o Legítimo
Partimos de uma distinção necessária.
Distinguimos entre o legal e o legítimo. Toda lei é legal, obviamente. Mas nem toda lei é legítima. Sustentamos que só é legítima a lei provinda de fonte legítima.

O único outorgante de poderes legislativos é o Povo. Somente o povo tem competência para escolher seus representantes. Somente os Representantes do Povo são legisladores legítimos.

A escolha legítima dos legisladores só se pode fazer pelos processos fixados pelo Povo em sua Lei Magna, por ele também elaborada, e que é a Constituição.

Afirmamos, portanto, que há uma ordem jurídica legítima e uma ordem jurídica legal. A ordem imposta, vinda de cima para baixo, é ordem ilegítima. Ela é ilegítima porque, antes de mais nada, ilegítima é sua origem. Somente é legítima a ordem que nasce, que tem raízes, que brota da própria vida, no seio do Povo.

Nego peremptoriamente a possibilidade de coexistência, num mesmo País, de duas ordens constitucionais legítimas, embora diferentes uma da outra. Se uma ordem é legítima, por ser obra da Assembleia Nacional Popular do Povo, nenhuma outra ordem, provinda de outra autoridade, pode ser legítima.

Afirmo que a outra lei não tem o condão de transformar uma Ditadura numa Democracia, um Estado de Fato num Estado de Direito.
Papa Sufre Fernando Quadé.

Jahu/SP, 25 de Abril de 2016

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