Saúde na CEDEAO
Bissau, 8 Abr. 16 (ANG) – O Presidente da República defendeu hoje que os problemas ligados à saúde e segurança nos países da sub-região exigem uma solução comunitária e solidária baseada na lógica de “um por todos e todos por um”.
José Mário Vaz falava na cerimónia de abertura da 17ª sessão Ordinária da Assembleia dos Ministros da Saúde da Comunidade Econômica dos Países da África Ocidental (CEDEAO) que decorre sob o lema; “Integração Regional e Segurança Sanitária no Espaço CEDEAO: O Papel do Centro Regional de Vigilância e Controlo das Doenças”.
O Presidente da República disse que os dirigentes políticos e técnicos dos países membros da CEDEAO têm tido consciência cada vez mais clara da incapacidade de cada Estado, isoladamente, circunscrever e resolver, no interior das suas fronteiras, os seus problemas sanitários.
José Mário Vaz salientou que, por isso, a doença do Ébola é um exemplo bem patente, porquanto o seu combate e completa erradicação requerem o esforço concentrado de diferentes instituições de vigilância e controlo de doenças dos respectivos países.
“Sendo as nossas fronteiras porosas e com populações fronteiriças ligadas por laços consanguíneos, a circulação entre os países é incontrolável, e facilita a propagação das doenças transmissíveis”, explicou.
José Mário Vaz sublinhou que a solução comunitária dos problemas da sub-região evidencia-se em muitas outras áreas, nomeadamente, na da segurança.
Por sua vez, a ministra da Saúde, Cadi Seidi disse esperar que as decisões que irão ser tomadas durante o encontro contribuam para o avanço da implementação de um centro de vigilância e controlo da doença na CEDEAO.
O diretor geral da Organização Oeste Africano da Saúde (OOAS), Xavier Crespin disse que no encontro dos técnicos da saúde dos países membros da organização foram discutidas, entre outras, questões relativas ao problema das epidemias e o reforço do sistema da saúde nos países da sub-região.
“Nos últimos dois dias os técnicos da saúde da sub-região conseguiram discutir sobre questões como a cobertura sanitária universal, o perfil do sector privado, as potencialidades da parceria público-privada, no domínio da saúde, concluindo com recomendações pertinentes que serão submetidas hoje aos ministros da saúde dos países membros”, explicou Crespin.
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