segunda-feira, 16 de maio de 2016

A ACTUAL DIRECÇÃO DO PAIGC NÃO CONSEGUE OBTER OS DEVIDOS APOIOS PARLAMENTAR PARA OFERECER AO PAIS UMA GOVERNAÇÃO ESTÁVEL -OBRIGADO BANBARAM DI PADIDA http://bambaramdipadida.blogspot.sn/2016/05/politica-lider-da-upg-defende-um.html#more

SEGUNDA-FEIRA, 16 DE MAIO DE 2016


POLÍTICA: LÍDER DA UPG DEFENDE UM GOVERNO FORMADO PELO PRS

Bissau,16 Mai 16(ANG) - O líder do Partido União Patriótica guineense(UPG), afirmou que a única saída para a actual crise política é  o Presidente da República convidar a segunda formação política mais votado, neste caso o Partido da Renovação Social, a negociar uma maioria parlamentar e formar o novo governo.Falando hoje para a  ANG, Fernando Vaz disse que os deputados do Partido da Renovação Social mais com os 15 expulsos do PAIGC e mais um deputado do Partido da Nova Democracia poderão constituir uma maioria parlamentar para viabilizar a governação do país.

O líder da UPG sustentou que o partido mais votado, o PAIGC, mostrou-se incapaz de constituir uma maioria parlamentar, e acrescentou que não pode haver nenhum governo que não tenha Programa e Orçamento, “porque, caso contrário, será de mera gestão,  e  não pode nomear e tomar medidas de fundo.

"Portanto, tem que haver uma maioria parlamentar e se esse desiderato não for conseguida com o partido mais votado, o Presidente da República, dentro do quadro constitucional, poderá convidar o segundo partido mais votado a encontrar essa maioria", informou.

Fernando Vaz ainda alegou que o presidente do PAIGC foi já por duas vezes convidado a formar governo mas foi incapaz de conseguir uma maioria parlamentar.

"Mas ele foi convidado duas vezes a formar o governo e foi incapaz de formar uma maioria. Será que o Presidente da República vai persistir nessa incapacidade e deixar o país nessa situação? Acho que não porque ele deve encontrar uma outra solução", sugeriu.

Instado a dizer sobre a pertinência da decisão do Presidente da República em demitir o governo de Carlos Correia, Fernando Vaz respondeu que são atribuições constitucionais do chefe de Estado em caso da crise profunda e prolongada.

"Ou seja, em caso de inoperância das instituições coisa que vinha acontecendo com a nossa Assembleia Nacional Popular e  com o país desde Agosto do ano passado e o Presidente da República tem atribuições constitucionais para tirar o país da crise e foi isso que aconteceu", disse o líder da UPG.

ANG/ÂC/SG

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