quinta-feira, 17 de maio de 2018

OBRIGADO BAMBARAM DI PADIDA POR ESTE POST: EX-PRIMEIRO-MINISTRO GUINEENSE GENERAL SISSOCÓ EMBALÓ RECUSA CONFIRMAR OU INFIRMAR SE É OU NÃO CANDIDATO ÀS PRESIDENCIAIS DE 2019


EX-PRIMEIRO-MINISTRO GUINEENSE SISSOCO DISSE A IMPRENSA NACIONAL QUE  PONDERA CANDIDATAR-SE ÀS PRESIDENCIAIS DE 2019


GENERAL, AINDA HÁ TEMPO. JOGUEM EM FORÇA CONTRA A DIRECÇÃO CESSANTE DO PAIGC – QUE A REVELIA DOS PRINCIPIOS POLITICOS E DA ÉTICA TEIMA EM EXCLUIR SEUS CAMARADAS, CONTRA TODOS OS PRINCÍPIOS DO PAIGC, SEM TER EM CONTA O PASSADO E A HISTÓRIA DOS COMBATENTES DA LIBERDADE DA PÁTRIA. 

GENERAL, PRIMEIRO AJUDEM A LIBERTAR O PAIGC DAS GARRAS DOS NHA DJINTIS DE MATCHINHO SASSA-MOTEMA E DEPOIS PENSA-SE NUMA FORMA DE SE ARTICULAR A BUSCA CONJUNTA DE MELHOR SOLUÇÃO PARA 2019. AINDA TERÃO TEMPO DE AVALIAR, SOBRE QUE CANDIDATURA SERVE A CAUSA DO POVO, EM QUE O GRUPO ALARGADO DOS 15 SE VEM EMPENHANDO CONJUNTAMENTE COM SEUS ALIADOS.

UM CONSELHO: CENTREM O FOCO NAS LEGISLATIVAS E NA DESCOLONIZAÇÃO DO PAIGC, PARA SE LIMPAR O BANDO DE AVENTUREIROS QUE SE INSTALARAM NA CÚPULA DA DIRECÇÃO CESSANTE E QUE AFASTARAM DOS ORGÃOS DO PARTIDO QUASE TODOS OS VETERANOS DO PAIGC.

É BOM SOMAREM ESFORÇOS E NÃO PERCAM TEMPO COM PRESIDENCIAIS DE 2019, POIS QUE NOVEMBRO ESTÁ A 6 MESES PARA LEGISLATIVA.

RECOMENDAMOS: CONTENÇÃO, DISCERNIMENTO, DIÁLOGO E ENTENDIMENTO PARA HARMONIZAÇÃO DE POSICIONAMENTOS.
ISTO PORQUE, NA POLITICA NADA É DEFINITIVO OU PERFEITO. O IMPORTANTE É TERMOS A CAPACIDADE DE SENTAR COM OS CAMARADAS PARA BUSCA DE ENTENDIMENTOS OU DE CONSENSOS. TODO SÃO PASSÍVEIS DE COMETER FALHAS E ERROS OU DE FERIR SUSCEPTIBILIDADES ALHEIAS. UM BOM RAMADÃO.

O ex-primeiro-ministro guineense, General Umaro Sissoco Embaló, anunciou na noite desta terça-feira, 15 de maio, a possibilidade de concorrer às eleições presidências de 2019,  porque diz ter “condições para servir melhor o país do que muitos Presidentes que a Guiné-Bissau já teve”.

Sissoco, que desempenha agora a função do vice-presidente do Fundo Soberano de Brunei [um país asiático dirigido por um sistema de monarquia], falava à imprensa depois da sua chegada ao aeroporto internacional Osvaldo Vieira, vindo de Londres (Inglaterra).

Depois do Presidente José Mário Vaz ter aceitado o seu pedido de demissão, acabando por exonerá-lo a 16 de Dezembro 2017, Sissocó deixou o país e foi trabalhar para o Sultão de Brunei, como Vice-Presidente do Fundo Soberano daquele país asiático e Conselheiro para Assuntos da África e Médio Oriente.

Em declarações aos jornalistas, Sissoco Embaló disse que vai estar no país por apenas cinco dias a fim de passar os primeiros dias do mês de Djundjum (Abstinência) com a sua mãe e aproveitar a oportunidade para visitar os titulares de órgãos públicos.

Aproveitou a ocasião para criticar duramente aquele que considera da fragilidade dos políticos guineenses que permitiram à CEDEAO gerir o país ao ponto de tomar decisões de quem pode ou não participar no executivo.

“Não é digno que um país Soberano seja administrado por uma organização sub-regional, gerido sob tutela. Não é que vão pôr estrangeiros a governar. Mas são instruções em como se deve trabalhar e isso é lamentável. A nomeação de Aristides Gomes vem no comunicado da reunião dos Chefes de Estado e do Governo da CEDEAO, portanto é a primeira vez na história desta organização. E isso significa que a Guiné-Bissau está sob a tutela da CEDEAO”, lamentou o antigo Primeiro-Ministro ao microfones do Jornal O Democrata.

Solicitado a pronunciar-se sobre a marcação da data das eleições legislativas para o mês de Novembro do ano em curso, disse que tem confiança na capacidade do Primeiro-ministro, Aristides Gomes que, segundo ele, deve trabalhar afincadamente para cumprir a missão que lhe foi incumbida. No entanto, advertiu às partes envolvidas no processo a colaborarem a fim de evitar que haja situações que possam levar o país de novo à crise.

Interrogado sobre a possibilidade de apresentar-se como candidato às eleições presidências de 2019, Sissocó reconhece que diz-se muitas coisas a volta da sua pessoa, contudo, assegurou que é cidadão guineense e tem o direito de candidatar-se às presidenciais como qualquer outro cidadão.

“Tenho condições de ser o Presidente da República da Guiné-Bissau e ser ainda melhor de que vários outros que o país já conheceu. Para já não vou desmentir e nem afirmar”, assegurou.

Embaló mostrou-se ainda disponível  para aconselhar os titulares de órgãos públicos guineense, a semelhança daquilo que faz noutros países a nível do continente africano, como também um pouco por todo o mundo.

Sobre as sanções aplicadas pela CEDEAO aos políticos guineenses e personalidades individuais, Sissocó voltou a criticar a decisão daquela organização sub-regional que considera de uma brincadeira. Acrescentou ainda que abordou o assunto com vários Chefes do Estado que fazem parte daquela organização e incluindo o próprio mediador, Presidente Alpha Conde, da Guiné-Conacri.

Por: Assana Sambú
Publicada por Bambaram di Padida à(s) 18:42:00 


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