segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

GUINÉ BISSAU: FILHOS E AMIGOS DA REGIÃO DE BAFATÁ NUM GESTO INÉDITO RESOLVEM APOIAR O GOVERNO NO MELHORAMENTO DAS RUAS E ESTRADAS DA CIDADE DE BAFATÁ



Foto de Sidi da Costa.
Foto de Sidi da Costa.

KUMA PÓ KU LANTA KU SI CABEÇA I KA DJUNTU KU PÓ KU SUMIADO! - PALAVRAS SÁBIAS DO REGULO SECO SIDIBÉ DE BAFATÁ
Foto de Sidi da Costa.
O REGULO DE BAFATÁ ERA UM HOMEM FELIZ, LADEADO DO SEU PRIMO IRMÃO (SUARÉ-BÁ) E DO GRANDE COMBATENTE DO PROCESSO DE RECUPERAÇÃO DO PAIGC DE CABRAL E DOS COMBATENTES BRAIMA CAMARÁ - BÁ-QUEKUTÓ. ESTE ERA MOMENTO DE FELICIDADE, DEPOIS DE POREM AS CONVERSAS EM DIA, POIS QUE, DE FACTO: KUMA PÓ KU LANTA KU SI CABEÇA I KA DJUNTU KU PÓ KU SUMIADO!

O dia de ontem, 25 de Fevereiro, Braima Camará, Soares Sambú, e Marciano Barbeiro percorreram algumas arterias que ligam a cidade de Bafatá e arredores, para constatarem o estado de degradação em que se encontram as vias interno de acesso aos bairros de Bafatá.

Filhos e Amigos de Bafatá decidem apoiar os esforços do Governo Central nos trabalhos da reconstrução da cidade natalícia de Amilcar Cabral.


Neste âmbito conseguiram mobilizar alguns apoios e solidariedade, que culminaram com a vinda de uma Equipe de Construtora de Estradas a terra batida, que duram como as pistas de aeroportos urbanos. A exemplo da pista de Bafatá que durante décadas não tem sequer um buraco.

A seguir vejam algumas imagens que obtivemos, através do

nosso amigo Rogerio Dias: 
Foto de Sidi da Costa.
Foto de Sidi da Costa.
Foto de Sidi da Costa.
Foto de Sidi da Costa.
CONTAMOS VOLTAR COM MAIS DETALHES, NO PRÓXIMO POST.

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

O PRESIDENTE JOMAV VISITA NHACRA E CUMERÉ - POTENCIAIS ZONAS DE UNIDADES FABRIS DE ÓLEO, SABÃO, ENTRE OUTROS BENS




 O Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, visita hoje, quinta-feira, aquilo que fora as instalações de antiga fábrica de Cumeré, que fora edificada no consulado do Presidente do Conselho de Estado Luis Cabral, nos arredores de Nhacra, Secção de Cumeré a 40 quilómetros de Bissau, capital guineense. 

POR AQUILO QUE SABEMOS O PRESIDENTE JOMAV NÃO VAI GOSTAR NADA, PORQUE TODA A INFRAESTRUTURA DE ANTIGA FABRICA DE CUMERÉ FORA DESMANTELADA PELA GANANCIA DE HOMENS DE SUCATAS, DEPOIS DE 7 DE JUNHO.
 O Presidente JOMAV desloca-se ainda amanhã ao Sector de Prabis, região de Biombo, para uma visita ao Hospital de Cumura, onde almoça com a equipa local desta unidade hospitalar, que vem servindo com carga excessiva de demandas de saude do povo guineense.

O presidente JOMAV visitará mais localidades do interior do país.

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

ADVOGADO PORTUGÊS ASSUME O CASO DOS19 NA BASE INJUSTAMENTE CONDENADOS NA BASE DE UMA FRAUDE DE SANÇÕES TALHADAS EM BISSAU PARA REALIZAÇÃO DA POLITICA DE TERRA QUEIMADA DO DSP E SUA GENTE.

A CEDEAO FOI INDUZIDA EM ERRO POR UM Presidente da Comissão cessante, Marcel de Souza e pelos Presidentes Alfa Conté e Faure Gnassingbé,  cujos países estão a ferro e fogo, pelo que entenderam que sendo enérgico com alguns cidadãos guineenses iriam escapulir ileso da situação inflamada de seus respectivos países, designadamente Guiné Conacry e Togo.

Para a defesa das 19 personalidades públicas guineenses visadas pelas injustas e arbitrarias sanções: "(...), somos a trazer a Petição para resolução judicial do caso. Estas sanções, abrangendo indiscriminadamente familiares são inéditas e nunca foram aplicadas na comunidade internacional em casos extremos de golpes de Estado ou de genocídio (...)", João Nabais (Advogado constituído), "Petição", 16 de Fevereiro de 2018, Bissau. 
NABAIS, O ADVOGADO MUITO TEMIDO PELAS HOSTES DO DSP E QUE RECEIAM O PIOR COM O EXERCÍCIO DE NABAIS NOS TRIBUNAIS DA COMUNIDADE. ELES NÃO BRINCAM EM SERVIÇO. GANHAM TODOS OS CASOS


A sociedade de advogados João Nabais & Associados foi fundada em 1993.
Inicialmente a sociedade, com sede em Lisboa, adoptou o nome Nabais, Pérez, Galamba, Sternberg & Associados, tendo passado a denominar-se João Nabais & Associados - Sociedade de Advogados, RL, em Março de 2000. João Nabais foi o sócio fundador da sociedade.


Actualmente a sociedade conta com um escritório em Lisboa, no Porto desde 2000, Algarve desde 2003 e na Madeira desde 2011.


Vejam só como ELES CONSEGUEM FORMULAR UMA PETIÇÃO, PONDO A NÚ AS MALÉFICAS INTENÇÕES MANIPULADORAS DAS SANÇÕES DA CEDEAO:

















GUINÉ BISSAU: AUGUSTO OLIVAIS VAI SER NOMEADO PRIMEIRO MINISTRO, REVELOU EM GABÚ: O ENGENHEIRO DOMINGOS SIMÕES PEREIRA





O ainda Líder do PAIGC diz que Augusto Olivais será o Primeiro Ministro, pois que o Presidente José Mário Vaz não tem escolhas, senão renunciar seu mandato.

Domingos Simões Pereira, já recentemente, depois das sanções arbitrarias e injustas da CEDEAO a 19 individualidades guineenses, questionou a pertinência do almoço de José Mario Vaz com militares o que considera de perigoso, porque no seu entender, só ao Ministro da Defesa cabe manter contactos com os militares. 

Domingos Simões Pereira disse estar «muito bem informado» sobre o teor das conversas entre José Mário Vaz e os militares e lamenta que o Presidente do país «precise de reuniões restritas» para comunicar decisões.

«Um comandante em chefe das Forças Armadas fala para a Nação, não fala para grupo de pessoas e não pode ter segredos com as chefias militares», observou o líder do PAIGC, deixando mensagens à classe castrense.

«Já é muito difícil acreditar no Presidente da República, mas  queremos continuar a acreditar nos militares», sublinhou Simões Pereira, a quem exorta no sentido de não deixarem que a credibilidade da instituição que representam seja posta em causa.

De acordo com o líder do PAIGC, a atuação de alguns setores políticos guineenses vai no sentido de busca de solidariedade para as 19 personalidades do país alvos de sanções decretadas pela Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO).

Domingos Simões Pereira defende que «quem tem responsabilidades no cartório deve pagar pelos seus erros», sem que isso signifique colocar em causa a soberania e a integridade territorial da Guiné-Bissau.

«A CEDEAO tomou as decisões que tomou porque a Guiné-Bissau é parte integrante desta organização sub-regional», notou Domingos Simões Pereira, frisando que se o país se sentir lesado pode sempre recorrer às instâncias internacionais, sem, no entanto, se esquecer que faz parte da comunidade internacional, disse.

Todos temos memórias do desastre que foi a ultima governação de Carlos Correia, porque DSP impôs seu cunho ao Governo deste Combatente, comprometendo sua imagem e bom nome.

De facto os lobies do DSP e sua GENTE tem sido direccionadas a pressionar e chantagear emocionalmente o Presidente JOMAV, através de suas relações e até familiares para que se nomeie Augusto Olivais. 

A confiança e as chantagens emocionais do DSP  surgem agora, depois de onda de tentativas, desencadeadas até por Nuno Nabian e Idriça João Bacar Djaló para reforçar o DSP na sua ganancia de nomeação de Augusto Olivais. Isto seria o mesmo que entregar tudo ao DSP ou ENTREGAR O OURO AO BANDIDO, PREMIANDO Domingos S. Pereira.

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

GUINÉ BISSAU: MEGA MARCHA PATRIOTICA COM MAIS DE 40 MIL GUINEENSES, CONCENTRADOS NA AVENIDA DOS COMBATENTES DA LIBERDADE DA PÁTRIA A 100 METROS DA SEDE DE CEDEAO (3)

A MAIOR CONCENTRAÇÃO DE TODOS OS TEMPOS NUMA MARCHA COM A PARTICIPAÇÃO DAS REGIÕES.


ESTA MARCHA: PELA SOBERANIA E REPÚDIO AS SANÇÕES  MANIPULADAS E IMPOSTAS A CEDEAO, TEVE A ORGANIZAÇÃO CONJUNTA DO PRS, GRUPO ALARGADO DOS 15 DEPUTADOS PERSEGUIDOS E EXPULSOS DO PAIGC, DE COORDENAÇÃO DOS DEPUTADOS DO PCD E PND, ASSOCIADOS AOS 18 PARTIDOS POLÍTICOS SEM ASSENTO PARLAMENTAR, UPG, E MOVIMENTO O CIDADÃO. 

UM DOS OBJECTIVOS DESTA MARCHA PACÍFICA É DE PROTESTO RUIDOSO CONTRA A INJUSTA SANÇÃO MANIPULADA DA CEDEAO APLICADA A 19 INDIVIDUALIDADES GUINEENSES, ALEGADAMENTE TIDOS COMO OBSTÁCULOS AO CUMPRIMENTO DO ACORDO DE CONACRI.

NA OCASIÃO, Vítor Pereira, Porta-voz do PRS, apresentou a 100 METROS DA SEDE DA CEDEAO EM BISSAU o Manifesto do seu partido dirigido aos Chefes de Estados da CEDEAO, onde informaram que o Partido da Renovação Social não conforma com as referidas sanções aplicadas pela CEDEAO 

ESTA NOTA  FOI JÁ ENTREGUE A CEDEAO, DEVENDO AINDA SER ENTREGUE UMA PETIÇÃO A CEDEAO,  NA TERÇA-FEIRA AS 10 HORAS:

EXCELÊNCIAS
SENHORES CHEFES DE ESTADOS
DA COMUNIDADE ECONÓMICA
DOS ESTADOS DA ÁFRICA OCIDENTAL – CEDEAO

ASSUNTO: Manifesto do Partido da Renovação Social da República da Guiné-Bissau.

Excelências Senhores Chefes de Estados,
O Partido da Renovação Social da República da Guiné-Bissau apresenta os seus melhores cumprimentos e, vem por este meio manifestar a sua indignação sobre a Decisão A/Dec.2.01/2018, da CEDEAO, relativa à adoção de sanções visando favorecer a restauração da Governança democrática e o respeito do Estado de Direito na Guiné Bissau, tendo por base o Ato Suplementar A/ SP.13 / 02/12, de 17 de Fevereiro de 2012 e o Protocolo A / SP1 / 12/01 sobre a democracia e a Boa Governança, conjugado com o Protocolo relativo ao mecanismo de prevenção, gestão, conflito para manter a paz e a segurança.

Nós do PRS estamos indignados: não aceitamos as sanções aplicadas pela CEDEAO aos dirigentes do nosso Grande Partido e vimos por este meio manifestar a nossa solidariedade não só para com eles, mas também, para com todos dignos filhos deste solo pátrio de Amílcar Cabral, abrangidos por essa medida injusta e infundada.

Esta crise política, que já dura há imenso tempo e ainda não tem fim à vista, teve início e mantém-se com um Presidente da República eleito pelo PAIGC; com um Presidente da Assembleia Nacional Popular eleito pelo PAIGC; com 7 Primeiros-Ministros, todos do PAIGC. Estamos a falar de órgãos de soberania. Falamos dos poderes Político, Legislativo e Executivo, os quais são os pilares do Estado de direito democrático, exercidos na Guiné-Bissau, desde 2014 aos dias de hoje, pelo PAIGC.

A origem, o epicentro, o fogo que politicamente incendiou as instituições supremas do país nada têm a ver com uma Liderança do Estado pelo PRS, ou com qualquer intriga ou problema interno do nosso Partido, mas sim, única e exclusivamente, com problemas intestinos no seio do PAIGC, com foco na expulsão dos 15 Deputados da Nação, eleitos pelas listas do PAIGC, facto reconhecida pela Suprema Corte Judicial da Guiné-Bissau, como ilegal.

Ultimamente, para agudizar a crise, já vimos de tudo. Assistimos a tentativas de assaltos da sede, ameaças de perseguições, providências cautelares, decisões judiciais, fecho da sede, suspensão do Congresso, reabertura da sede, etc. Tudo resvalando para as intermináveis guerras políticas a que o protagonismo do PAIGC infelizmente já nos habituou, nas quais os fins parecem justificar os meios, para finalmente quererem revestir o papel de vítimas, como se não soubéssemos que são eles próprios os principais instigadores e actores dessas crises cíclicas, nas quais o PRS se tem limitado a fazer política, assumindo um papel secundário, isto é, de facilitador do diálogo político nacional conducente ao normal funcionamento das instituições do Estado.


Nós do PRS, como cidadãs e cidadãos deste país, não aceitaremos que seja a Liderança da Crise a beneficiar com ela, num cenário político carregado de muita malvadez e desinformação, no qual, após uma longa passividade, só face à iminência de eleições e identificados os alvos a abater, a CEDEAO se deixa manipular por alguns interesses políticos nacionais bem localizados e por inconfessos lóbis estrangeiros. Vindo agora, de forma completamente parcial e desequilibrada, sancionar dirigentes máximos do PRS que sempre agiram em nome colectivo e no quadro de decisões políticas emanadas dos órgãos competentes do Partido.

Qual a justificação invocada pela CEDEAO? O não cumprimento do Acordo de Conacri.

A CEDEAO condena e sanciona dirigentes do PRS por terem participado num processo que se pretendia consensual para nomeação de um Primeiro-Ministro, num encontro que teve 6 propostas de nomes (3 do PR, 1 do PANP, 1 do PAIGC, 1 da Sociedade civil), nenhuma das quais avançadas pelo PRS, tendo desse processo resultado a nomeação de um Primeiro-Ministro da confiança do Presidente da República. Será que o PRS e os seus dirigentes não cumpriram com o ponto 1 do Acordo de Conacri?


A CEDEAO condena e sanciona dirigentes do PRS, por terem respondido à chamada e deliberado, superior e colectivamente, integrar o governo inclusivo emanado de Conacri, com base no princípio da proporcionalidade da respectiva representação parlamentar. Será justo criticar o PRS por ter tomado uma atitude construtiva, quando a alternativa era o vazio do poder político do Estado? Podem apontar-nos o dedo, por termos optado por preferir ser parte da solução a ser parte do problema? Será que o PRS e os seus dirigentes não cumpriram com o ponto 2 e 3 do Acordo de Conacri?

A CEDEAO condena e sanciona dirigentes do PRS, que não lideram o Governo, por não ter o PRS impulsionado um programa elaborado em MESA REDONDA DE DIÁLOGO NACIONAL, do qual resultasse a adopção de um PACTO DE ESTABILIDADE, e o arranque da implementação de um programa de desenvolvimento, com base na visão do “Terra Ranka”, não obstante essa não ser a visão de desenvolvimento do PRS. Como pode a CEDEAO condenar e sancionar dirigentes do PRS, se estes se limitaram ao respeito pelos princípios em vigor para a nomeação de altos funcionários da república? Ora tudo isso era obrigatoriamente da iniciativa da liderança do Governo, a qual não pertencia aos dirigentes do PRS; algo que previa a ‘inclusividade’, sistematicamente recusada pelos dirigentes do PAIGC. Então, será que o PRS e os seus dirigentes impediram ou não cumpriram com o ponto 4, 5 e com a alínea f do ponto 6 do Acordo de Conacri?

A CEDEAO condena e sanciona dirigentes do PRS, pela não implementação das reformas assinaladas, nomeadamente da Constituição da República, da lei eleitoral, da lei dos partidos políticos, e dos sectores da Defesa, Segurança e Justiça. Como assim? Quem teria que convocar os deputados da nação para a realização de sessões parlamentares, necessárias às reformas legais e institucionais definidas no Acordo de Conacri? Será que o PRS e os seus dirigentes impediram o cumprimento das alíneas b) a e) do ponto 6 do Acordo de Conacri?

A CEDEAO condena e sanciona dirigentes do PRS por o partido que dirigem ter mantido as portas sempre abertas para o diálogo com as principais forças políticas e sociais; por ter sempre pautado a sua actuação política com base na responsabilidade, na transparência e na tomada de decisões institucionais (ponto 6, alínea a); subscrevendo o Acordo de Conacri, contribuindo de boa fé para a sua implementação bem sucedida, assim como do roteiro da CEDEAO (último parágrafo do Acordo); ou talvez, também, por se mostrarem comprometidos com o Estado e com a população guineense?

O que desvirtuou o Acordo de Conacri, o seu espírito, as suas regras e os seus pontos, resultando no seu incumprimento, foram essencialmente três factos:

1) a violação pelo PAIGC, do princípio de integração no governo inclusivo;
2) a violação pelo Presidente da Assembleia Nacional Popular, do princípio de convocação da Assembleia Nacional Popular para deliberar e legislar sobre as urgentes e necessárias reformas legais e institucionais;
3) a violação pelo PAIGC do princípio de uma reintegração efectiva e incondicional dos seus 15 deputados expulsos.

Ou seja, o Acordo de Conacri, resultado de uma mediação pouco competente, em vez de contribuir para a resolução do impasse político no país, como era sua intenção, teve resultados perniciosos e contraproducentes, e como consequência um agudizar da disputa interna pela liderança do país, hoje ainda e desde o inicio da crise, entregue ao PAIGC. Qual a sua justeza?

Como é possível que os mediadores invoquem como objectivo das sanções favorecer um clima de diálogo, se penalizam apenas uma das partes, por sinal aquela que está isenta de qualquer culpa ou responsabilidade? É como castigar o cumpridor e poupar o prevaricador. Com que justiça?

A CEDEAO condena e sanciona dirigentes do PRS com os seguintes fundamentos jurídicos:
▪Com base nos artigos 11 e 12 do Protocolo relativo ao Mecanismo para a Prevenção de Conflitos, Gestão, Resolução, Manutenção da Paz e Segurança, que não enunciam quaisquer sanções, apenas se referem às reuniões dos seus órgãos.
▪Com base no artigo 45.º do Protocolo sobre a Democracia e Boa Governança, que não direcciona as sanções a indivíduos, mas a Estados Membros, no caso de quebra da democracia e em caso de violação maciça dos direitos humanos.
▪Com base no Acto Suplementar de 17 de Fevereiro de 2012 referenciado supra, relativo ao regime de sanções aplicáveis aos Estados Membros que não honrem as suas obrigações vis-à-vis da CEDEAO o qual dispõe sobre Actos obrigatórios (imperativos) a serem observados e executados pelos Estados-Membros; de obrigações dos Estados-Membros;das sanções, quer judiciais quer políticas, aplicáveis aos Estados-Membros. Neste diploma, visa-se exclusivamente punir a LIDERANÇA, os Líderes (dirigentes) dos Estados Membros, os da cúpula e do topo da hierarquia do Estado, os quais são passíveis dessas sanções, se atentarem contra a governação democrática, o Estado de Direito, ou constituírem uma ameaça séria: à segurança regional, de violação flagrante e grave dos direitos humanos, ou de desencadear uma catástrofe humanitária.

Em Direito, a sanção é uma medida imposta com o objectivo de garantir o cumprimento de uma norma. Perante a inexistência de norma aplicável aos indivíduos, não pode haver violação, nem pode haver sanção. Perante esta impossibilidade de direito, só é possível concluir que as sanções aplicadas estão fora da competência da CEDEAO. Logo, devem ser consideradas nulas, senão mesmo inexistentes.

A inclusão de um indivíduo nessas listas não pressupõe a sua condenação em foro criminal ou qualquer processo judicial. Não assumindo a forma de efeito criminal, a respectiva listagem não se submete aos princípios e garantias que proporcionam os procedimentos judiciais. Na prática, todavia, os efeitos são, a nível individual, semelhantes aos dessa condenação. No entanto, a Declaração Universal dos Direitos Humanos, no seu artigo X institui o direito da pessoa à audição pública por parte de um tribunal independente e imparcial, para decidir sobre seus direitos e deveres, e no artigo XI, ponto 1, os princípios da presunção da inocência e capacidade de defesa.

Para além disso, esta listagem também não se baseia numa demonstração inequívoca da associação do visado com a respectiva conduta. Não foi produzida qualquer prova ou justificação, nem sequer sumária, para os motivos da inclusão de cada um dos indivíduos listados, nem fundamentada a sua responsabilidade relativamente à LIDERANÇA DO ESTADO.

Qual dos dirigentes do PRS, condenados e sancionados pela CEDEAO, liderou o Estado, podendo-se-lhe imputar esses crimes? Entre os sancionados, encontram-se apenas políticos? Como é possível um Organismo Sub-Regional condenar e sancionar politicamente dois magistrados da Nação? Não será uma interferência no poder judicial soberano, cuja disciplina está a cargo do Conselho Superior de Magistratura? Onde está a argumentação, a fundamentação e a prova mínima?

Acrescendo que: os condenados a sanções sem prazo, são previamente informados em canais não oficiais, como se de fuga de informação se tratasse, de dentro de uma Organização sub-Regional; não se lhes fornece qualquer possibilidade de recurso ou de impugnação da sua inclusão na lista; sendo sancionados junto com a família, sem se saber até que grau de parentesco; num quadro de aplicação desadequado e improcedente, atendendo à escassez dos elementos de identificação, face à multiplicidade de homónimos existentes; mas também desproporcional, pois estas sanções políticas fizeram-se para violações bem mais graves, de direitos humanos ou ameaças sérias de catástrofes humanitárias e não para sancionar desentendimentos entre políticos, cuja responsabilidade não pode ser individualmente assacada.

Nós do PRS, posicionamo-nos contra as consequências imediatas das sanções da CEDEAO, que se traduzem na tentativa de desvirtuar a democracia guineense, de silenciar a participação política, de decapitar a 2.ª maior força política nacional, através de um obscuro mas bem identificadoconluio, que envolve claramente a mediação com uma das partes, ou seja, em que o árbitro também joga a favor de uma equipa. Tudo em sacrifício persistente da soberania nacional, em prejuízo do Estado de Direito, em prol de interesses pessoais e de hegemonia partidária.

Por tudo isto, nós do PRS:

▪Apelamos ao bom senso, ao equilíbrio, ao diálogo e ao entendimento interno.
▪Apelamos a todas as mulheres e homens guineenses para avaliarem a situação com justiça e para se juntarem contra a decisão da CEDEAO. Onde está a verdade? Onde está a alternativa? Mulheres e Homens, sejamos uma única VOZ em defesa da nossa soberania!
▪Apelamos aos intelectuais guineenses para, sem preconceitos, analisarem as nossas razões e aquilo que nos vai na alma.
▪Apelamos à Conferência dos Chefes de Estado da CEDEAO para que deliberem o levantamento imediato e incondicional das sanções. Porque são inválidas, nulas e improcedentes. Por respeito ao Estado de Direito, para criar uma atmosfera favorável ao diálogo entre os actores políticos bissau-guineenses, para a realização de eleições livres, idóneas e transparentes, para o retorno à legalidade constitucional e para a restauração da governação democrática
▪Apelamos à exclusão definitiva do mediador da crise guineense, Alpha Condé por ser suspeito, porque, até hoje, não apresentou prova idónea ou qualquer registo, de que tivesse sido escolhido em Conacri o nome de Primeiro-Ministro que indica, a não ser a sua palavra, contra a de vários outros intervenientes. Porque impendem sobre si suspeições de falta de transparência e de falta de imparcialidade, na condução da mediação. Porque, de uma mediação bem sucedida, não resultam sanções e um desfecho que visa aniquilar a 2.ª maior força política, amputando a democracia na Guiné-Bissau.
▪Apelamos à ONU, à UA, à UE, e à CPLP para apoiar o levantamento imediato e incondicional das sanções, interpelando a CEDEAO nesse sentido.

Pela soberania nacional;
Pelo Estado de Direito;
Pela consolidação da Democracia na Guiné-Bissau;
Pelo direito à dignidade humana;
Pelo direito de cidadania;
Pelo direito de participação política;
Pelo direito ao desenvolvimento;
Pelo direito à renovação social;
Por nós, cidadãos, que somos a arma secreta da Nação Guineense, e pelos nossos filhos e netos.
Alberto M’Bunhe NAMBEIA
Presidente

MEGA MARCHA PATRIÓTICA (2): VAMOS TENTAR ESGOTAR O SUCESSO DA MARCHA QUE TEVE A PARTICIPAÇÃO DE DEZENAS DE MILHARES DE GUINEENSES, IMBUIDOS DO ESPIRITO PATRIÓTICO. ASSIM, TRAZEMOS AQUILO QUE FOI O DISCURSO DO NADO MANDINGA

ANTES DE MAIS, AS CONFIDENCIAS DO VICTOR MANDINGA, PARTILHADAS COM AMIGOS. QUEM SABE, SABE:

As sanções aplicam-se aos Estados-partes ou seus representantes e ou dirigente. Não aos indivíduos, salvo melhor opinião. 

Nós não representamos os Estados-partes, nem em juízo nem fora dele. Mormente tendo alguns pertencido a um governo demissionário e outros nem isso. 

As formalidades ñ foram observadas, ver artigos 15 e 16-3. do Acto Adicional A/SP. 13/02/12. 
Quem decide é a Conferência dos Chefes de estado em plenário. 

A comissão recomenda apenas. E quando a Conferência decidir, remete ao Presidente da Comissão que se encarrega da sua aplicação. 

Por outro lado, há uma inobservância dos prazos estabelecidos para o exercício do princípio do contraditório e subsequente direito inalienável à defesa. A vossa consideração VM



República da Guiné-Bissau 
ASSEMBLEIA NACIONAL POPULAR   
GRUPO DE DEPUTADOS DO PARTIDO DA COVERGÊNCIA DEMOCRATICA 


Discurso dia 18.02.2018 – Marcha Contra as Sanções da CEDEAO  
Viva a Republica da Guiné Bissau! 

Compatriotas, devemos dizer bem alto obrigado a Rússia e a China. 

Estes dois países apoiaram Cabral para formar os nossos militares. Eles deram armas a Cabral para conquistar a nossa soberania. Eles foram os aliados do PAIGC de A. Cabral para a conquista da Independência. 

As declarações destes dois países nas Nações Unidas, há dias, prova uma vez mais que  eles foram e são amigos e irmãos do nosso humilde Povo. 

Por isso Viva a Federação da Rússia! Viva a Republica Popular da China!   O PAIGC de Domingos Simões Pereira (DSP) e a sua claque, para poderem estar no poder, para venderem as riquezas da nossa Nação,  não se importam de fabricar uma imagem negativa da nossa Pátria Amada. 

O DSP diz muitas inverdades à Comunidade internacional (C.I.). (Em crioulo dizemos: DSP ta conta cafumba)

O PAIGC de DSP diz que na Guiné Bissau vivemos num inferno. 

Eles dizem que na Guiné Bissau os cidadãos são espancados, que há prisões arbitrárias, que há prisioneiros políticos, que há torturas,  que não há liberdade de reuniões, que não há liberdade de expressão, que estamos a beira de uma calamidade humanitária.  

O DSP para fabricar maldades e inverdades é de facto o melhor do mundo.  

O PAIGC de DSP só não ousa dizer, que há mortes e fuzilamentos na Guiné Bissau, porque não podem fabricar os mortos.   

O PAIGC de DSP foi fazer manifestação à frente das Nações Unidas em Bissau para poder dizer a C.I. que não há direito à reunião na nossa terra. 

Mas eles não disseram a C.I. que quem não autorizou a realização da reunião deles foi o Tribunal e não o Governo ou o JOMAV.

Aliás, logo que houve uma segunda ordem do Tribunal eles fizeram a sua reunião, de “di boca iem, só sim senhor”,  a que eles chamaram de Congresso da disciplina. 

O PAIGC de DSP disse a C.I. que há censura da Imprensa na Guiné Bissau. Mas todos os dias ouvimos as rádios, vemos a Televisão nacional e estrangeira, lemos os jornais, consultamos os bloques etc. Alguém foi censurado? Alguém foi incomodado? 

Desde que o Jomav é Presidente, algum jornalista foi espancado ou preso? Ou alguém foi preso por dizer sua opinião? 
 Eu mesmo critiquei o Presidente Jomav na ANP e não fui preso! Felizmente o Guineense diz e fala o que pensa, diz o que quer e como quer!

O PAIGC de DSP diz que há violação da Constituição e subversão da ordem constitucional.

Mas até hoje, o STJ não declarou nenhum acto do Presidente Jomav ou dos 19 cidadãos sancionados como sendo inconstitucional.   

E quem declara inconstitucionalidade na Guiné Bissau é o STJ e não o DSP e a sua claque.

Devemos dizer ao DSP que é mentira dizer que na Guiné Bissau não há respeito dos direitos do homem e do cidadão. È mentira dizer que não há liberdade de reunião, que é mentira dizer que não há liberdade de manifestação ou de liberdade de imprensa e é uma grade mentira dizer que há subversão da ordem constitucional.   Na Guiné Bissau não há prisões arbitrarias, nem torturas e nem mortes. 
  
Devemos dizer ao DSP e a sua claque que na nossa democracia há mais liberdade de imprensa, há mais liberdade de expressão, há mais liberdade de reunião,  há mais liberdade manifestação do que na maioria dos países africanos. 

Por isso: Viva a Democracia da República da Guiné Bissau.

Com base nas inverdades fabricadas pelo DSP em colaboração com o Mediador para a Guiné Bissau Alfa Condé e com o Presidente da Comissão da CEDEAO Marcelo de Sousa, a CEDEAO decretou injustas e infundadas sanções contra 19 cidadãos, abertamente visando o Presidente Jomav, tentando intimidar políticos e Deputados da Nação e ultrajando e interferindo no nosso poder judicial. 

O DSP e a sua claque diz que estas sanções não ofendem a soberania. 

Diz que estas sanções não são contra a Guiné Bissau, mas sim contra as pessoas que impedem a execução do Acordo de Conacri. Contra as pessoas que bloqueiam o exercício dos direitos do homem e dos cidadãos. Contra as pessoas que estão a bloquear o exercício da democracia no nosso pais. Contra as pessoas que subverteram a ordem constitucional. 

Mas que grande mentira! 

Dar sanções com base na mentira fabricada pelo DSP ao filho do Presidente da República não é falta de respeito ao nosso país? Dar sanções com base na mentira aos Magistrados de um pais soberano não é interferir no seu poder judicial? Dar sanções a Deputados das Nação e Deputados da CEDEAO, sem levantar as respetivas imunidades parlamentares, não é desrespeito a nossa Pátria e a própria CEDEAO? 

Dar sanções a políticos que discordam do PAIGC do DSP não é interferir na disputa politica interna da Guiné Bissau?

Uma disputa política resolve-se com eleições e não com sanções a uma das partes em contenda. 

Esquecer ou fingir não entender qual a responsabilidade do DSP e do Cipriano Cassamá na obstrução do exercício da democracia e no incumprimento das obrigações constitucionais dos Deputados, através do abusivo encerramento da ANP, descredibiliza a CEDEAO e a natureza destas sanções.  

Estas Sanções são encomendadas por interesses obscuros. Estas sanções foram encomendadas pelo DSP e a sua claque a troco da promessa de venda das nossas riquezas. 

Mas nós estamos cá e vamos impedir que esses negócios obscuros se concretizem.

O DSP e a sua claque dizem que em 2012 os militares foram sancionados e não a Guiné Bissau. Em 2012 os militares foram sancionados porque fizeram golpe de estado. 

Será que os 19 sancionados fizeram golpe de estado?

Mas é bom relembrar que quem levou os nomes dos militares para as Nações Unidas foi o então Secretário Executivo da CPLP, isto é, o DSP.  

O DSP é useiro e vezeiro a levar nomes de cidadãos nacionais para as instâncias internacionais. (em crioulo: Ele é Ocaléro)

O DSP eliminou os seus adversários dentro do PAIGC e tal como ele diz, “disciplinou a velha e a nova guarda” do PAIGC e agora ele é o único galo. 

E agora, com a cumplicidade dos seus aliados e da sua claque, ele quer eliminar os seus adversários políticos a nível nacional para ser o Chefe Máximo, o Homem forte da Guiné Bissau. Ele quer ser em 2019 o próximo Presidente da República todo poderoso.

Queremos dizer ao DSP de que a Guiné Bissau não necessita de mais um “Homem forte” na nossa Historia.   

Na verdade o que ele quer é continuar a dividir os guineenses para reinar. 

Mas ele está totalmente enganado. Pois a guerra só agora começou. Vai ter que lutar muito para ganhar a estes cidadãos convictos e patriotas.

Guineenses não podemos tolerar mais divisões na nossa sociedade. È tempo de construirmos e fortificar a Nação. Todos temos de fazer esforços para nos aproximarmos uns dos outros. Todos temos de construir plataformas comuns. 

Não temos Parlamento, temos magistrados divididos, temos classe politica dividida, futebolistas divididos, artistas divididos, jornalistas divididos, famílias divididas, juventude dividida, desconfianças étnico-religiosas, desconfianças sociais, etc. etc.  Basta de tanta divisão!  

È hora de fazermos um esforço nacional para considerarmos em primeiro lugar os interesses da Nação.  

Sem um Estado e Instituições fortes nunca sairemos da pobreza, isto é, continuaremos  sem escolas de qualidade, sem saúde e sem emprego. 

Sem um Estado forte ninguém nos respeitará. Sem Estado vamos continuar a ser humilhados nas organizações internacionais. 

O período que atravessamos é duro, mas é necessário para a nossa formação. Estamos a apreender a aceitar a diferença. È duro mas torna-nos mais maduros para, no futuro próximo, fazermos melhores escolhas eleitorais.

Vamos todos nas próximas eleições escolher líderes que construam o Estado e que consolidem a Nação.

As eleições são a única via para acabarmos com esta crise e não estas as sanções injustas e ilegítimas!

Por isso: Eleições Já! Abaixo sanções injustas, infundadas e parciais! 

Viva a soberania da Guiné Bissau                    Viva a Guiné Bissau

  MADEM-G15 AO SABOR DO DESTINO! PORQUE SERÁ QUE AS FORÇAS DO MAL TEIMAM  EM  ATENTAR CONTRA A INTEGRIDADE DO MOVIMENTO PARA ALTERNANCIA DEM...