UM CONTRIBUTO MUITO VALIDO, QUE DESMISTIFICA E DISSECA A VERDADEIRA FACETA DE INTEGRIDADE DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA QUE MUITOS TEIMAM E PERSISTEM EM DESRESPEITAR PUBLICAMENTE, A PONTO DE PROFERIREM AMEAÇAS E TENTATIVA DE SUBVERSÃO DA ORDEM CONSTITUCIONAL PARA HIPOTETICAMENTE O RETIRAREM DO PODER...
SEM DELONGAS LEIAM O ASSERTIVO ARTIGO DE:
Doutor Jorge Herbert
"O CRIMINOSO" JOMAV
José Mário Vaz mais conhecido por JOMAV é, nada mais,
nada menos, que o Presidente da República da Guiné-Bissau desde 23 de Junho de
2014.
Tido como homem de família, marido exemplar, pai
dedicado, avô carinhoso, homem de poucos amigos mas fiel às suas amizades, que
usa o mesmo rigor e exigência do trabalho, para com a família e amigos.
É economista formado em Lisboa. Após os estudos
universitários, regressa a sua pátria e torna-se empresário de importação e
comercialização de materiais de construção.
Chamado à presidência da Câmara Municipal de Bissau, destacou-se no rigor instituído na gestão da coisa pública e no facto de ser um defensor nato do trabalho duro e sério.
Mas, foi como Ministro das Finanças que esse rigor
laboral e na gestão da coisa pública se popularizou, ganhando com isso a fama
de “o homem de 25”, por instituir uma regra até então incumprida e, nos dias de
hoje remetida ao esquecimento, que foi cumprir com uma obrigação básica do
Estado, o pagamento regular dos ordenados da função pública. Só que escolheu o
dia 25 de cada mês e cumpria-o com o rigor inquebrável e passou a ser o “homem
de 25”.
No desempenho dessa função ministerial, assistiu ao golpe de Estado do governo de que fazia parte, tendo sido obrigado a sair do país para um curto exílio em Portugal que, contrariamente, ao que é hábito dos políticos guineenses, nunca aceitou bem.
Depois do golpe de Estado de 2012, a Guiné-Bissau
atravessou um período de transição, curiosamente, tendo como Presidente da
República de Transição o Serifo Nhamadjo, também ele acusado na altura de
envolvimento na trama golpista dos que não aceitaram os resultados eleitorais
para a presidência da república, o mesmo homem que hoje se alista para disputar
as próximas eleições presidenciais com o apoio do PAIGC!
Em 2014, com a popularidade conquistada pelo seu rigor
e disciplina com assuntos laborais e das finanças do Estado, JOMAV ganhou as
eleições presidenciais na segunda volta, contra Nuno Nabiam, que nunca digeriu
bem a derrota e resolveu assumir o Presidente da República como eterno
adversário ou até inimigo!
Granjeada a fama de trabalhador árduo e rigoroso com
as contas públicas, avesso à corrupção e ao uso do erário público para
enriquecimentos pessoais, quis fazer jus da fama no desempenho do cargo
presidencial. Foi quando começou a tornar-se no que se tornou hoje, um
criminoso para uma franja de cidadãos guineenses!
Ora vejamos então de que crimes é acusado JOMAV!
O primeiro crime que cometeu, foi ter querido chamar o
então primeiro-ministro à Presidência da República para pedir esclarecimentos e
informações sobre algumas atividades governamentais dentro e fora do país, por
ele algo suspeitos. É óbvio que isso não foi bem aceite pelo então
Primeiro-Ministro!
A seguir, o criminoso JOMAV quis que o então governo
fosse remodelado, com a retirada de alguns “meninos do coro” envolvidos na
negociata de passaportes diplomáticos, para que os mesmos respondessem à
justiça. É óbvio que o então Primeiro-Ministro não concordou e acusou a justiça
de perseguir, de forma seletiva, os elementos do seu governo.
A seguir, veio a
persistência do então governo, mesmo contra a opinião de especialistas do FMI,
no dito resgate das dívidas de privados através do dinheiro público adquirido
através de dívidas aos próprios bancos, a quem se ia pagar as referidas dívidas
dos privados.
É óbvio que José Mário Vaz, já tido pelos “meninos de
coro” da maior organização criminosa que a Guiné-Bissau conheceu até hoje, como
um criminoso até agora de pequenos delitos, querendo fazer jus à sua fama de
defensor de trabalho árduo e sério e de rigor com a coisa pública, não tinha
como não engordar o seu “registo criminal”, lançando mão do slogan “dinheiro do
Estado no cofre do Estado”, tendo cometido com isso um dos maiores crimes que
um Presidente da República podia cometer na Guiné-Bissau até então dominada e
controlada pelo PAIGC. Confrontar e derrubar um governo do PAIGC, com base nas
prerrogativas constitucionais!
A partir desse ato, JOMAV tornou-se no maior
criminoso da história da presidência da república guineense, porque cortou a
mama de muitos que até agora não sabiam o que era trabalhar afastado dos cargos
de nomeação partidária e interrompeu o sonho da pseudo-elite que se encontrava
no país, assim como de alguma diáspora sofrida e desiludida com a emigração, a
espera do dinheiro do resgate e/ou da mesa redonda, para voltar a ser a elite
da sociedade guineense, para não falar dos investidores estrangeiros que,
ciosos de recuperar o investido com juros, o que o criminoso JOMAV impediu-os
de fazer.
Só que, o criminoso JOMAV manteve-se determinado no
seu propósito, mesmo após ter sido divulgado o seu nome e a sua imagem como o
maior criminoso da história guineense a ser perseguido e derrubado do seu cargo
presidencial.
Foi, a partir do maior crime cometido por JOMAV que a
Guiné-Bissau entrou na era da generalização descontrolada da informação e
desinformação, com uma clara estratégia da diabolização da imagem do criminoso
JOMAV, introduzida pelos "meninos do coro" e alguns pseudojornalistas
da nossa praça...
Para agravar o seu “registo criminal” na boca dos “mal
tomados”, JOMAV resolveu refrear a especulação à volta do negócio da castanha
de cajú, anunciando um preço por Kg desse produto, com o único objetivo de
melhorar as condições de vida dos produtores, pedindo-lhes inclusive para
usarem o dinheiro na melhoria das suas habitações. Que grande crime foi cometer
o presidente da república! Tirar da recheada conta bancária dos especuladores
para melhorar as habitações dos agricultores, é considerado pelo PAIGC e os
seus amigos que sempre viveram pendurados à exploração impiedosa do povo, como
um crime de maior gravidade! E então, a máquina desinformadora da maior
organização criminosa entrou em campo, para o trabalho de desinformação,
denegrindo a imagem e o bom nome do presidente da república, enquanto os
especuladores fizeram o seu trabalho de boicote à compra da castanha aos
agricultores, condicionando-os e asfixiando-os à fome, para obriga-los a vender
o produto dos seus trabalhos, a preço da chuva.
Mas, o criminoso JOMAV, já sem emenda e reincidente no
crime contra a maior organização criminosa guineense, decidiu ir acicatar os
seus amigos estrangeiros, aconselhando o governo em funções, por ele nomeado, a
exigir à União Europeia o pagamento de um preço justo, o mesmo que é pago à
Mauritânia, para os peixes pescados nas águas guineenses. Isso valeu-lhe um
ódio de estimação da União Europeia e de alguma franja política portuguesa que
já se encontrava revoltada por ter sido destituído o Primeiro-Ministro a quem
enfeitaram de títulos e apoiaram para dirigir a Guiné-Bissau e os negócios
bilaterais nos anos a que lhe correspondia a legislatura e quiçá subsequentes.
Mas o criminoso JOMAV, patriótico, paciente e
irredutível em fazer jus à sua fama de rigor com os assuntos do Estado, com a
coisa pública e na defesa dos interesses nacionais, aguentou o resto da IX
legislatura com várias ofensas públicas à sua pessoa e até da sua família, viu
o filho a ser sancionado pela CEDEAO sob a encomenda dos “meninos do coro”,
assistiu impávido e sereno o denegrir da sua imagem como o maior criminoso da
presidência da república, mantendo sempre o seu propósito de defesa da coisa
pública e do povo, contra uma pseudoelite pouco produtiva para o país.
Assistiu e aceitou de forma serena a vitória nas urnas
dos “meninos do coro”, que tanto o diabolizaram, dentro e fora do país e
prometeu trabalhar com qualquer Primeiro-Ministro indicado pelos “meninos do
coro”. Até que estes resolveram complicar o fácil, tentando pressioná-lo a
abandonar o seu rigor com os assuntos do Estado e nomear um governo, sem antes
obedecer um preceito democrático básico que é a constituição da mesa da ANP e o
normal funcionamento da ANP. Lá foi o JOMAV outra vez tentado a cometer mais um
crime contra o PAIGC, condicionando a nomeação do governo à organização da mesa
da ANP!
Desta vez, a revolta e o desespero dos “meninos do coro” foi tão
grande, que hoje, já pedem a cabeça do criminoso JOMAV, com a devida ajuda dos
militares, para lhes abrirem as alas!
Ao que chega o desespero de não poder sobreviver mais
algum tempo sem deitar a mão à coisa pública e cumprir com os financiadores
externos!
Em todo o caso, de uma coisa tenho a certeza! O diabo
não protegerá nem conseguirá castigar JOMAV pelos crimes que até hoje vem
cometendo, mas Deus e o sofrido povo guineense o protegerão para continuar a
cometer os mesmos crimes até hoje cometidos, em prol da nossa amada pátria e do
seu povo, contra a maior organização criminosa que a Guiné-Bissau até hoje
conheceu, o PAIGC.
Jorge Herbert