“Na política não basta só ser
inteligente, pois que temos de ser capazes de traduzir em realizações práticas as
nossas ideias” – Feterkinham
Tem políticos inteligentes e bons em
politica, mas que não se dão com gestão, isto é, que não sabem gerir ou assumir
responsabilidades de gestão de coisas públicas. Muitos até têm ânsias e
ganancias com dinheiros ou bens públicos e cometem fraudes, desvios de
procedimentos e praticam cenas de corrupção, esbanjando bens pde todos nós.
A gestão é bem mais que uma
disciplina, pois que aprende-se ao longo de anos, pelo que não basta só ter um
curso e apregoar-se de ser bom gestor. Muitos tem PHD e não sabem gerir ou
mesmo dirigir sua casa e organizar suas coisas. Muitos políticos e até alguns lideres
de formações politicas não sabem gerir e tão pouco deram mostras de saberem
gerir sua casa, pequeno escritório, organizações, etc.
De facto, o mundo está cheio de políticas
bagatelas com capacidades de retórica e de saber falar coisas bonitas.
Contudo,
o que conta é aqueles que têm capacidade de traduzir ou materializar na prática
o que pensam e não ficar só em pensamentos e palavras.
Neste particular, o Braima Camará é
um exemplo muito vivo e positivo. Tem uma mestria e aptidões invejáveis, bastando
simplesmente ser autodidacta e com formações dirigidas e práticas – o que
justifica seu nível e performance comprovados no meio empresarial e nas
comunidades sub-regionais. Quem sabe, sabe. O BÁ-QUECUTÓ TEM ALTA CAPACIDADE DE REALIZAÇÃO
EFECTIVA DE PROJECTOS E SABE GERIR, SEM RISCOS. “I CATA PANTA PA DINHERU, NIM I KATA IABRIL CABEÇA PA
FACI ASNERAS SUMA NHU DIMINGO MANOBRAS.”
Todos querem, mas nem todos podem ou sabem fazer!
Por
outro lado, na Guine Bissau é do conhecimento e sabedoria popular de que “si festa na sabi dinoti, parmanhã ku bu ta
sibil ó sintil”, significando que: se a festa da noite vai ser boa, é nas
primeiras horas do dia que o percebemos ou sabemos, pelas movimentações ou
preparativos.
Neste
caso, a analogia ou semelhança vai para o sucesso ou capacidade de realização
prática dos responsáveis do projecto ou programa de MADEM-G15, que vem
desenvolvendo algumas acções prementes e essenciais nestes momentos primeiros
de sua existência. Basta dizer que o seu Programa preconiza para o Sector da
Cooperação Internacional e Integração Regional, a resolução do grande desafio
da politica externa guineense.
Nas
ultimas semanas a Coordenação de MADEM-G15 vem encetando contactos com
comunidades, organizações e representações nacionais e internacionais, para dar
a conhecer seu projecto e programa, tendo em vista a consolidação do Movimento
para Alternância Democrática – MADEM-G15, junto dos parceiros.
Para
MADEM-G15 o grande desafio em matéria de Cooperação Internacional reside na
transformação da imagem negativa que o país projecta para o mundo, em resultado
da constante instabilidade governativa, dos ecos perturbadores sobre o tráfico
de droga, assim como da necessidade urgente de dinamização e coordenação de
forma responsável das ajudas de desenvolvimento.
Outrossim,
a politica externa deve visara credibilidade progressiva do país como um
recanto de paz e de tranquilidade, procurando atrair investimento estrangeiros,
além de voltar a captar a atenção dos antigos e tradicionais parceiros de
desenvolvimento, através da demonstração da nossa vontade de aproveitarmos com eficácia
as ajudas e parcerias estratégicas.
Neste
âmbito MADEM-G15 VAI DINAMIZAR e promover a consolidação da integração
regional, através das instituições da sub-Região (CEDEAO, UEMOA e CPLP), bem
assim o reforço da cooperação para a segurança regional e internacional.
Todas
estas acções, no seu conjunto, serão direccionados a beneficiar a Nação no seu
todo, assim como zelar pelo bem-estar das nossas comunidades espalhados pelo
mundo, valorizando a sua condição de cidadãos guineenses de pleno direito e
incentivar a sua participação no
processo de desenvolvimento económico,
politico, social e cultural do país.
É nesta
base que podemos entender e enquadrar o ciclo de contactos da cúpula de
MADEM-G15 junto de algumas estruturas internas e de representações
internacionais.
A
este propósito queremos destacar o savoir-faire ou experiencia acumulada do Braima
Camará junto de organizações empresariais sub-Regionais, ou seja junto da UEMOA
e da CPLP, onde se tem destacado com menções de Honra.
Braima
Camará incentiva seus camaradas a, desde logo, se pugnarem pelo reconhecimento e
apoio dos esforços para o alcance da segurança mundial, posicionando contra as
novas ameaças de terrorismo no mundo e na região da Africa Ocidental, no que
vai desenvolver esforços para a consolidação da paz definitiva na Região de
Casamança e da nossa sub-Região em
geral.
Os responsáveis
de MADEM-G15 dão muita importância a consolidação das relações de confiança,
amizade e de parceria bilateral e multilateral com tradicionais países e
instituições parceiras, particularmente
com a União Europeia, União Africana assim como Instituições financeiras
parceiras do desenvolvimento da Guine Bissau (EU, BAD, BOAD, BADEA e Sistema
das Nações Unidas.
Nesta
senda MADEM G-15 quer ainda ver reforçadas as relações com o Banco Mundial e
FMI. E mais, a Ajuda Publica ao Desenvolvimento vai ser devidamente tratado em consonância
com os desideratos de boa gestão de coisas públicas.
Ainda
no âmbito da Cooperação Internacional MADEM-G15 conta, entre outras:
-
Incrementar a Cooperação com os países da sub-Região e com os parceiros
tradicionais de desenvolvimento;
- Coordenar
esforços com os países da sub-Região na luta contra o crime organizado e o
trafico de droga;
-
Redimensionar e dignificar as nossas representações diplomáticas no exterior e
reforçar a sua missão de atração e captação de investimentos públicos e
privados para o país;
-
Incentivar a cooperação Sul-Sul, sobretudo com os blocos económicos dos países
emergentes;
-
Criar uma estrutura de apoio ao Governo na gestão da cooperação internacional e
coordenação efectiva da ajuda ao desenvolvimento (da mesa redonda), bem como
reforçar a capacidade de planeamento e de monitorização das estratégias de
desenvolvimento, com vista a enquadrar as intervenções dos sectores nacionais e
externos.
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