sábado, 30 de março de 2019

A HISTÓRIA SE REPETE, A CRISE CONTINUA E A CULPA É NOSSA ou


A VELHA HISTÓRIA DE UM CAMINHO CONTAMINADO!

No rescaldo das eleições legislativas de 10 de Março de 2019, as preocupações da Guiné-Bissau estão voltadas para as relações antagônicas entre a Sua Excelência, o Sr. Presidente da República e o Presidente do PAIGC, Partido que elegeu o maior número de Deputados e que, em conformidade com o plasmado na nossa Constituição, deverá ser convidado pelo Chefe do Estado à indigitar uma figura das suas fileiras, que será empossado para chefiar o futuro Governo.

Ao que tudo indica, essa figura será precisamente o Presidente do PAIGC, Eng.º Domingos Simões Pereira, cujas divergências com o Presidente da República resultaram na profunda crise política e institucional que assolou o País nos últimos quatro anos.

Na sequência disso, questiona-se a pertinência do PAIGC indigitar o seu Presidente para o Cargo de Primeiro-ministro e ainda mais, a plausibilidade de ser empossado pelo Chefe do Estado, quando todos os indícios deixam antever mais um ciclo de confrontações, um prenúncio para a continuidade da crise institucional e a instabilidade política que ameaça a afirmação da nossa soberania.

Ao longo dos últimos quatro anos, fazendo jus a generalizada impunidade, resultante do precário funcionamento das Instituições do Estado, mormente do sector da Justiça, fortemente fustigado pela corrupção, o Presidente do PAIGC cometeu uma série de atropelos que lhe retiram toda a legitimidade de se apresentar como pretendente ao cargo de Primeiro-ministro, nomeadamente:

1.   Em sinal de protesto contra a sua exoneração do cargo de Primeiro-ministro, que é normal, de acordo com a nossa constituição, o Presidente do PAIGC mandou bloquear a Assembleia Nacional, durante três anos, com o objectivo de inviabilizar a legalização de qualquer Governo que não obedeça aos seus interesses pessoais;

2.   Enquanto Chefe do Governo, o Presidente do PAIGC ordenou a afectação de avultados recursos financeiros do erário público, supostamente destinados ao “resgate bancário” que na realidade nunca foi realizado e o dinheiro nunca foi devolvido aos cofres do Estado;

3.   Enquanto Chefe do Governo mais corrupto da nossa democracia, numa atitude inédita num Estado de Direito Democrático, o Presidente do PAIGC obstruiu a justiça, impedindo o Ministério Público de levar à varra da justiça os membros do seu Governo, acusados de corrupção activa e branqueamento de capital. Acto puramente ditatorial;

4.   O Presidente do PAIGC organiza uma Conferência de Imprensa à margem do Congresso do PAICV, em Cabo Verde, com o propósito de insultar publicamente o Presidente da República, acusando-o de ser traficante de drogas e rotulando a Guiné-Bissau  (o País que ele hoje pretende governar) de Paraíso de drogas. E sabemos muito bem, qual é a consequência da acusação do género, nos países onde a justiça é séria;

5.  Num gesto irresponsável e de manifesta arrogância, o Presidente do PAIGC bloqueou o País durante três anos, obstruindo a implementação do Acordo de Conacri, sob o falso pretexto de ter sido o Sr. Augusto Olivais o indicado neste acordo, para chefiar o Governo de Unidade Nacional que tinha como missão realizar as reformas nos sectores da justiça, da defesa e segurança, e da lei eleitoral;

6.   Durante todo o processo de implementação do Acordo de Lomé, o Presidente do PAIGC, num gesto de declarado desprezo e desrespeito, perante o elevado Estatuto Presidencial, levando em conta o nosso sistema político e jurisdicional, recusava categoricamente de participar nas reuniões de “concertação” com os Partidos políticos, convocadas pelo Presidente da República;

7.   O Presidente do PAIGC foi, sem sombra de dúvidas, o promotor da crise política que estagnou o País durante quatro anos, por ter criado, organizado e financiado todo um sistema desinformação e propaganda enganosa nas redes sociais e na imprensa escrita e radiofónica, especial, dedicados especialmente a insultar e denegrir a imagem do Presidente da República e dos demais Dirigentes políticos nacionais, que não partilham as suas convicções políticas;

8.   Com a sua forma agressiva e intolerante de estar na política, semeou a divisão, o ódio, a agressão verbal e a tortura moral e psicológica na sociedade, sobretudo nas relações políticas e institucionais;

9.   Constituiu e chefiou o Governo mais corrupto da história do nosso País, um Governo que arruinou os cofres do Estado, em prol do seu enriquecimento pessoal e da salvaguarda dos interesses do seu Partido e naturalmente da consolidação do seu Poder, como testemunha a opulência ostentada durante a campanha eleitoral, com fretamento de três aviões cargueiros destinados ao transporte de material para o efeito. Isto é, para se reeleger, continuar com a mesma arrogância, tanto na política quanto na economia, acima de tudo, quitar todas suas dívidas, tanto no país como no exterior;

10. Neste momento, enquanto o Presidente do PAIGC aguarda impassivelmente pela sua nomeação e consequente tomada de posse, falsamente demonstra uma postura de Estado, permitindo ao País respirar tranquilamente. Entretanto, assim que for empossado, voltará sem dúvidas a evidenciar o seu carácter intolerante e irresponsável, iniciando uma campanha de provocações, tendentes a pressionar o Presidente da República a indicar uma data para a realização de eleições presidenciais, conforme a sua conveniência pessoal.

E, conhecendo o carácter e a forma de estar na vida e na política do Presidente da República, estaremos perante mais uma espiral de confrontações institucionais e basicamente a continuidade da crise que assola o País nos últimos quatro anos.

Considerando todo este conjunto de pressupostos, o Presidente da República, Dr. José Mário Vaz, reúne todas as prerrogativas constitucionais, institucionais e pessoais (moral e ético), para pedir ao PAIGC para que se abstenha de indigitar o seu Presidente ao cargo de Primeiro-ministro, substituindo-o com uma figura com quem possa coabitar e evitar novos cataclismos que perigam os nossos esforços de edificação nacional.

Em outras palavras, reconhecendo incompatibilidades e a consequente impossibilidade de coabitação institucional com o actual Presidente do PAIGC, o Presidente da República reserva a si o direito de não o empossar no cargo de Primeiro-ministro, em nome da instabilidade sociopolítica, imprescindível àquela governação de excelência que o País reclama, com base na unidade nacional, na interacção e convergência de esforços de todas as instituições e forças vivas e disponíveis na sociedade.

Esta seria a atitude mais correcta para evitar os erros do passado e evitar cometer novos erros, tomando como exemplo a recusa de Nino Vieira de empossar Carlos Gomes Júnior, que o PAIGC correspondeu com a indigitação de Martinho N`Dafá Cabi, em nome da estabilidade política, da coabitação institucional e dos supremos interesses da Nação.

Neste momento, existe um consenso generalizado em torno desta questão e que é partilhado inclusive por altos Dirigentes do PAIGC, que entretanto preferem manter-se no anonimato. Portanto, um eventual empoçamento do Presidente do PAIGC pelo Presidente da República, seria o prelúdio para um novo ciclo de confrontações e pela continuidade da crise política/institucional. Neste caso, o Presidente da República seria o principal responsável pelos acontecimentos posteriores e pelas suas consequências.

É MELHOR PREVENIR DO QUE REMEDIAR!

Bem-haja, 
Patriota Liberal

O DIA MAIS LONGO E MEMORÁVEL DO PRS: DISSIDÊNCIA OU CONCÔRDIA?

https://web.facebook.com/PlataformaLantanda.Guine/videos/2136869493290811/?t=15

O país sai de uma eleição altamente viciada, aliás o processo de recenseamento foi ampla e vivamente contestado sem que houvesse instituição ou órgão de soberania que dispusesse a mandar para trás o processo infesto de vícios e de preparo da mega fraudes eleitorais.

O Primeiro-Ministro Aristides Gomes, cujo mandato tem de ser aferido, por uma Comissão competente seja ela nacional, sub-regional ou internacional. Impõe-se um controlo ou auditoria as contas de Estado, que segundo os nossos editores e até por ecos e lamentos vindos do Ministério usurpado por abuso de poder e excesso de confiança.

Curiosamente, o Ministério da Economia e Finanças passou a ser simples dependência do Gabinete do Primeiro Ministro, cuja preocupação central é organizar saques e “MAMA-TACO”, sem que os demais se percebam. Aristides Gomes de forma insolente instala-se no centro de Tesouro Publico Nacional, para desviar e limpar as pistas.

Como primeiro acto, desorganizou as estruturas ou sistema de Comité de Tesouraria montado pelo Ministro de Estado FADIA, ultimo Ministro que deixou Dinheiros de Estado nos Cofres de Estado – Fala-se em mais de 14 Bilhões, que foram logo desbaratados e extraviados sem títulos e nem documentos que deixam pistas, pelo que se impõe AUDITORIA JÁ. E mais, o Presidente JOMAV deve salvar o que resta do dinheiro de Estado, sob égide deste mau Primeiro-ministro MAMA-TACO.

Posto isto, voltemos agora para aquilo que vem sendo os reais motivos de “contestação no PRS”.

Num dos últimos artigos tratamos da eventualidade de convulsão interna dentro do PRS, por ocasião do término das conturbadas e viciadas eleições legislativas de 10 de Março.

Na ocasião, fizemos apelo à ponderação e a moderação aos militantes deste grande partido, como forma de evitar o pior, já que resultados eleitorais não foram nada abonatórios para este partido mais aberto e democrático, que foi a principal vítima das fraudes eleitorais montados por PAIGC.

Contudo, posso não estar correcto, mas tem verdades que não podemos calar e que têm de ser ditas embora possam, eventualmente, desagradar a muitos.

1.   - Sobre a eventualidade de fraudes no pleito eleitoral avisos não faltaram, vindas de diferentes quadrantes da sociedade. O PRS teve chamadas de atenção acerca das fraudes, que vinham ser orquestrada e preparada pelo PAIGC durante o recenseamento eleitoral, desde o recrutamento selectivo dos Técnicos e Informáticos e brigadistas aos desmandos da senhora Ministra da Administração Territorial, campeã de recorrentes intervenções arbitrárias no processo. A tudo isto o PRS nada fez.

2.    Não se pode esquecer que o Nambeia tinha em suas mãos a pasta da Administração Territorial e a jogou, de graça, às mãos do PAIGC, com único objectivo de esbarrar caminho ao Sola N’quilim, que até o momento da formação do Governo de Consenso, era Ministro desta pasta.

3.   Outrossim, “Teimosa e lamentavelmente, o PRS foi à campanha eleitoral sem Cabeça de Lista, porque Nambeia tinha intenções de vir a nomear para o cargo do PM, o seu eterno e inconfesso amigo, Malam Sambú, Embaixador guineense na China”.

4.   Longe de nós, sermos contra a eventual nomeação deste Senhor a tal cargo, desde que seja de comum acordo dos dirigentes do PRS e avalizado pelo órgão competente. Por conta deste senhor, o Nambeia esbarrou caminho ao Florentino Mendes Pereira e hostilizou a todos quantos tiveram a ousadia de o perguntar sobre quem seria o Cabeça de Lista do partido às legislativas. E o pior é que durante a campanha deixou bem claro que não iria ser Primeiro-Ministro, sem, no entanto, dizer ao eleitor quem vai ser o Primeiro-Ministro em caso da vitória eleitoral deste partido.

5.   Sucede que alguns dirigentes consideram que Nambeia “afastou todos os históricos do partido e serviu-se de escudos a juventude do seu partido, para continuar a sua caminhada para a morte lenta do partido, como o indicam os resultados eleitorais.

6.   Diz-se que houve a fraude, ao que concordamos, e que ela, a fraude, foi facilitada pelo próprio PRS. Ficou bem claro que o partido não foi capaz de, até hoje, apurar quantos deputados teve realmente nestas eleições, por isso limitou-se a conformar com os dados da CNE, o que é triste para um partido da dimensão do PRS, que era a segunda maior força política do país e a maior da oposição antes das últimas eleições.

7.   Os críticos de Nambeia com ou sem razão: consideram que se o Nambeia tivesse escolhido o caminho da concórdia dentro do partido, teria tidos melhores resultados que estes que a CNE ditou ao partido. E se ele, ao invés, tivesse dado menos importância aos ganhos monetários que amealhou durante este tempo, graças à sua posição de líder partidário, teria tido um partido menos materialista e mais solidário.

8.   Por tudo isso os detractores de Nambeia consideram que é chegado a hora de o Nambeia, em face dos resultados ditados pela CNE, apear-se sem demora e dar um alento ao partido.

Para nós, gostaríamos que ficasse bem claro que nós não subscrevemos e nem nos alinhamos nesta onda "oportunística" do Sori Djalo de trair para depois surgir como Salvador do partido. Dissemos Sori, mas há muitos que se recusaram de tomar parte na campanha eleitoral para depois surgirem como imaculados.

Até que podíamos concordar com a demissão do Nambeia para o bem do partido, contudo, se não conseguir convencer seus camaradas a manter-se como líder do mesmo só vai contribuir para aumentar a dissidência e a debandada no partido.

QUEM VEM A SEGUIR, SERÁ ALGUÉM DO QUADRO INTERNO DO PRS OU ALGUÉM QUE VEM DE FORA?

A QUEM INTERESSA OU BENEFICIA A EVENTUAL FISSURA, DISSIDÊNCIA E DISPERSÃO OU CORRE-CORRE NO INTERIOR DO PRS?

QUEM FOI QUE HÁ MAIS DE 3 ANOS QUIS E ENCORAJOU DISSIDÊNCIAS NO PRS, PELO FACTO DE TEREM AMPARADO O GRUPO DOS 15?

SERÁ ESTA A OCASIÃO MAIS ACERTADA PARA SE QUESTIONAR UM LÍDER CARISMÁTICO FEITO ALBERTO NAMBEIA?

NÃO SERÁ O PAIGC, O ÚNICO PARTIDO, A TIRAR CONSEQUÊNCIAS DOS RESULTADOS ELEITORAIS QUE O COLOCA EM MÃOS ALHEIAS?

VAMOS TODOS REFLECTIR E QUE SE PRIMA A CONCÓRDIA, DESFAZENDO-SE OS EQUÍVOCOS, PORQUE TODOS JUNTOS SOMOS POUCOS PARA A CONSOLIDAÇÃO DA DEMOCRACIA.


VIVA O PRS.

VIVA A MEMÓRIA COLECTIVA DO SAUDOSO KUMBA YALÁ!


terça-feira, 26 de março de 2019

O FENÔMENO MADEM-G15 E SUA ONDA CRESCENTE DEVE SER OBJECTO DE ESTUDOS


OPINIÃO: FETERKINHAM

A ENORME QUEDA DO ACTUAL PAIGC DEVE SER OBJECTO DE ESTUDOS PELO INEP E INVESTIGADORES, PARA ESTUDO DO FENÔMENO MADEM-G15 E SUA ONDA CRESCENTE, BEM ASSIM, CASOS E QUEDA DO PARTIDO HISTÓRICO, QUE ULTIMAMENTE TEM ALBERGADO A REDE DE CRIMES ORGANIZADOS.

O que aconteceu no interior do PAIGC é demais.
Como é que um partido histórico e mais antigo da Guine Bissau se acomoda ou convive com a perda desastrosa de mandatos no parlamento?

Na política não se deve promover a intolerância e mormente encorajar a expulsão de membros ou militantes. Nenhum Presidente do Partido ou direcção deve perseguir seus dirigentes, responsáveis e militantes sem consequências.

Os militantes e populares penalizaram duramente o PAIGC, que de 2014 a esta parte contabiliza a perda de 20 deputados (de 67 para 47).

Quando o PAIGC, em nome da intolerância e autoritarismo, perseguiu e afastou camaradas do seu seio, o PRS ainda tentou chamá-lo a razão, mas não quiseram reconsiderar suas posições e hoje o PAIGC entra na situação de liderar um Governo minoritário, o que não colhe.

MADEM-G15 tem crescido graças aos apoios dos irmãos do PRS, que nunca os abandonou, não obstante as inúmeras pressões de diferentes quadrantes e de apoiantes da actual direcção do PAIGC.

Ao lamentos e grito de protesto do Grupo dos 15, ouviram-se vozes e risos estridentes de certos dirigentes insensíveis da actual direção do PAIGC sem ética e nem elegância política. 

Numa atitude inesperada e sem qualquer justificação plausível, o atual PAIGC, pela imposição de seu Presidente decidiu expulsar compulsivamente os 15 Deputados da sua bancada partidária e o Presidente da ANP se solidariza e abre guerra contra o Grupo dos 15.

A situação se arrastou até as eleições em que o  MADEM Grupo dos 15 se afirmou, somando mais 12 deputados aos 15, sendo que retirou ao PAIGC 25 dos 57 mandatos, pelo que este, numa jogada na secretaria da CNE foi retirar 15 mandatos ao PRS.

Em boa hora surge o MADEM-G15 para travar as coisadas da actual direcção do PAIGC.

Resumindo: o grande ganhador destas eleições é o MADEM-G15 contrariando o PAIGC e sua actual direcção - que “pesem embora a vitória” entra numa situação de governo minoritário e sem honras.

ESTE PAIGC, NEM GANHAR SABE. ÉUM MAU GANHADOR

LANÇAM FOGUETES NOS SEUS BLOGUES SEM TER EM DEVIDA CONTA QUE DAS ELEIÇÕES DE 10 DE MARÇO HOUVE UM ÚNICO VENCEDOR QUE É MADEM-G15.
NA VERDADE, O PAIGC ESTE FOI O PRIMEIRO PERDEDOR, NÃO FOSSE OUTRAS ENGENHARIAS  DE MANIPULAÇÕES DE MANDATOS. 

Contudo dos 67 Deputados herdados do CADOGO, restaram 47, e isto graças as engenharias de MÃOS OCULTAS, recheadas de luvas para alguns intervenientes da última morada de apuração dos votos/mandatos (CNE).

Depois de tantas falcatruas acabou por ficar com 47 mandatos. Isto é, depois de ter abusivamente retirado os mandatos ao PRS e ao MADEM-G15.

É gritante o número de mandatos usurpados.
Contudo, nunca o Domingos teve tanto susto como agora nestas eleições.

Bem feito. Tentou menosprezar e subestimar o MADEM-G15 e o povo mostrou-se pro MADEM-G15, porque é um partido das suas entranhas.

Que a incúria da actual direcção do PAIGC sirva de lição aos seus pares, e a todos os outros, que têm pela frente o difícil desafio de voltar a credibilizar o partido de Amílcar Cabral, que muito prejudicou, devido ao caracter infantil de seu Presidente.

segunda-feira, 25 de março de 2019

CORRIDA DESENFREADA DOS GOVERNANTES PARA DESVIO DE VERBAS


QUEM DEVE CONTROLAR OU FISCALIZAR E CHUMBAR OS CONTRATOS DE GRANDES OBRAS E ACÇÕES PASSIVEIS DE SE TRADUZIR EM GANHO DE ASSINANTES DA PARTE DO GOVERNO DA REPÚBLICA?

MUITAS DAS VEZES FORÇAM E FORJAM CONTRATOS NOS TERMOS QUE LESAM A PÁTRIA, COM O ÚNICO OBJECTIVO DE AGREGAREM GANHOS PESSOAIS PELA COMISSÃO DE ASSINATURA.

NALGUNS CASOS OS TITULARES BENEFICIAM DA PARTE DE LEÃO, ABOCANHANDO VERBAS CONSIDERÁVEIS COMO NO CASO DAS OBRAS DE REPARAÇÃO DE ESTRADAS OU VIAS URBANAS, CUJAS VERBAS VÃO PARAR EM SÍTIOS ESTRANHOS.

Tem Governantes, que, nos últimos 3 a 4 meses DESENVOLVERAM acções funestas de busca de oportunidades da assinatura de Contractos, que lhes permitam desviar verbas para si e suas hostes politicas.

Eu cito 2. De abuso de confiança praticado pelo Primeiro-Ministro Aristides Gomes em diferentes acções governativas, inclusive, aproveitando-se do seu cargo de Chefe de Governo e pela usurpação das funções do Ministro da Economia e Finanças que usou para entre outros usar e abusar de dinheiro público.

Esta circunstância estimulou e levou a que oportunistas e reincidentes na prática de desvios de verbas publicas se reorganizam e voltaram a cometer novas acções e crimes de lesa Pátria.

Sucede que o actual Ministro das Obras Públicas António Óscar Barbosa forçou e abreviou formalismos e procedimentos para assinatura de um Contrato com BOAD, em tempos de campanha, cuja circunstâncias e termos são duvidosas, além de não beneficiar o país.

Como é que o Ministério Publico ainda não entrou com uma acção ou não teve algum Deputado que tenha a dignidade e hombridade de entrar com uma acção jurídica contra o Governo de Aristides Gomes por abuso de poder, corrupção, abuso de confiança e gestão danosa, visualizando a obtenção de vantagens e ganhos, em detrimento da Nação?

Os actos públicos deste e dos próximos governos devem ser fiscalizados, para se conhecer os reais custos orçamentados e executados. Quem abusa dos fundos e verbas de Estado deve ser arguido e traduzido a justiça.

O engraçado é que o PAIGC era contra a corrupção, mas desde que o DSP vem assumindo os governos tudo passou a valer para acumulação de verbas, oriundos dos Contractos de grandes obras e acções. Lembram-se do último Acordo de Pescas, assinado em Bissau ?

Quem fiscaliza os Contractos das grandes obras assinados pelo Governo?

Precisamos de governo com patriotas e não infesto de corruptos e vigaristas.

GUINE BISSAU: SAQUES AOS COFRES DE ESTADO?


QUEM GARANTE QUE OS DINHEIROS PÚBLICOS NÃO FORAM ABUSADOS COM A USURPAÇÃO E ACUMULAÇÃO DAS FUNÇÕES DO MINISTRO DA ECONOMIA E FINANÇAS PELO PRIMEIRO-MINISTRO ARISTIDES GOMES?

QUEM INVESTIGA? 

QUEM MANDA AUDITAR AS CONTAS DE ESTADO DE MARÇO DE 2018 A MARÇO DE 2019?

DENTRO DE MOMENTOS MAIS ARTIGOS E DENUNCIAS SOBRE A CORRUPÇÃO DESENFREADA, PARA ACUMULAÇÃO DE VERBAS ANTES DAS ELEIÇÕES.

sábado, 23 de março de 2019

DISPUTA PELA LIDERANÇA NO PRS?

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SERÁ ESTE O MOMENTO CERTO E PROPICIO?

O QUE LEVA O PROTAGONISTA DA CARTA A PRETENDER QUE ESTE SEJA O TIMING?

QUE PRESSA TÊM EM VER A DIRECÇÃO DO PRS MUDADA OU DESINTEGRADA?

NÃO SERÁ MUITO CEDO PARA ARGUIR MUDANÇAS NO PRS, DEIXANDO O PARTIDO PENDURADO E SEM AS POSSIBILIDADES DE CONSOLIDAR OS ACORDOS DE INCIDÊNCIA PARLAMENTAR?

NÃO TERÁ UMA MÃO ESTRANHA E OBSCURA POR DETRÁS DESTAS INICIATIVAS?

SERÁ POR ÓDIO CONTRA O LIDER DO PRS ALBERTO NAMBEIA OU POR MERA ENCOMENDA?

A QUEM BENEFICIA UMA EVENTUAL CONVULSÃO E RUPTURAS NO SEIO DO PRS, NESTE MOMENTO?

ISTO NÃO TERÁ MÃOS OCULTAS E MANIPULADORAS DA ACTUAL DIRECÇÃO DO PAIGC, QUE JOGOU NOS GABINETES E NO RECENSEAMENTO PARA NEUTRALIZAR ZONAS DE INFLUENCIAS DO PRS OU ATENTAR CONTRA O ELEITORADO FIXO DO PRS?
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NÃO SERÁ O PAIGC O PRINCIPAL BENEFICIÁRIO DA DESINTEGRAÇÃO DO PRS, PORQUE BENEFICIARIA DE ALGUNS DEPUTADOS DO PRS?

CONTUDO, SOMOS A RECOMENDAR A PRUDENCIA, CONTENÇÃO E TOLERÂNCIA DOS DIRIGENTES DO PRS.

RECOMENDA-SE AINDA MUITO DISCERNIMENTO POR ESTA OCASIÃO E DEIXAR ASSENTAR POEIRAS DAS ELEIÇÕES MANIPULADAS E ADULTERADAS?
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A “derrota” eleitoral do PRS, orquestrada no processo de recenseamento eleitoral e depois manipulada na secretaria, precipitou a contestação interna a Direcção do PRS, que se começa a organizar incitado ou instigado por algumas personalidades. Gentes de kumba, de Sory Djaló e até do PAIGC, querem fragilizar a dureza e coesão interna do PRS.
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Quem, dentre os guineenses, não sabe que os resultados destas eleições DEVIAM SER PIOR PARA PRS E MADEM-G15? O porquê de se pretender rebentar com um partido como PRS?

Os falsos e manipulados resultados já eram de se esperar, pelo volume de fraude e pelas várias tentativas do PAIGC desde a primeira hora de se garantir uma eventual vitória estrondosa do PAIGC?

Enfim, por esta altura, os apoios a Direcção e Nambeia serão fundamentais para ajustamento interno ou adaptação a nova realidade que nos foi imposta pelo PAIGC manipulador.

quarta-feira, 20 de março de 2019

QUEM MEXEU NOS VOTOS E NOS MANDATOS DO MADEM-G15 E DO PRS?

ROUBARAM DEPUTADOS AO PRS E AO MADEM-G15, PARA INVIABILIZAREM SUA COLIGAÇÃO PÓS ELEITORAL
BRAIMA CAMARÁ "BÁ DI POVO", LIDER E COORDENADOR DO MADEM-G15 É UMA PERSONALIDADE TRANQUILA E SERENA, MAS COMBATIVO, SÉRIO, HONESTO E COM
MÃOS LIMPAS.
 

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Embora lesado, profundamente, o MADEM-G15 não se preocupa com o actual PAIGC, que lentamente vem sendo esquecido pelo povo guineense – O PAIGC vem caindo de 67 para 47 Deputados.

Ao Movimento para Alternância Democrática, Grupo dos 15 “MADEM-G15” preocupa, sim, as aspirações e propósitos nacionais e olhando para os interesses superiores da Nação decidiu, assertivamente, pela aceitação dos resultados fictícios, “provisórios” e dolosamente apresentados pela Comissão Nacional das Eleições.

Na verdade, a actual direcção do PAIGC tem feito de tudo para neutralizar, humilhar e espezinhar os dirigentes do MADEM-G15 e do PRS. Contudo, porque o MADEM-G15 é um partido que emana do POVO não se sente constrangido, porque o povo o suporta e acarinha seus Lideres e cúpula.

Hoje em dia, com menos de um ano de existência o MADEM-G15 é já uma referência no panorama politico nacional e internacional, pois que partiu do nada e sem assento parlamentar para liderar a oposição guineense com 27 Mandatos, traduzidos em Deputados da Nação.

Isto, de per si, orgulha a todos os guineenses, particularmente aos dirigentes, responsáveis, militantes, simpatizantes e a todos os guineenses que se prezem e que amam a Pátria. MADEM-G15 é o real vencedor das eleições de 10 de Março.

O POVO guineense abraçou massivamente o Projecto do MADEM-G15, que adoptou como seu, porque seus dirigentes se exprimem numa língua simples, clara e directa, dando mostras de conhecer com profundeza os vários e já crónicos problemas que afectam o povo. E mais, os dirigentes e responsáveis do MADEM-G15 deram mostras de conhecer e de saber que soluções para as necessidades e anseios do POVO.

Pena é que MÃOS OCULTAS manipularam actas sínteses nas dependências da estrutura responsável pela organização e realização das eleições.

O processo de recenseamento foi logo viciado e corrompido para que desse corpo ao mega-fraude. Valeu foi algumas intervenções cirúrgicas promovidas pelo Ministério Público e pela própria CEDEAO, que acabaram por debelar e minimizar os males e fraudes preconizados em grande escala pelas equipes da Comissão Nacional das Eleições e do Governo, encabeçado pelo Primeiro-ministro Aristides Gomes, por cumulo e agravo Ministro da Economia e Finanças, para melhor organizar e executar os saques ao erário público.

FIZERAM DE TUDO PARA MUDAREM O VEREDICTO DE 10 DE Março, alterando o sentido da sentença popular expressa nas urnas, uma afronta a consciência colectiva e patriótica.

Promoveram os saques e até desbarataram o Acordo de Pescas com a União Europeia, que no mínimo deveria ser de 37 Milhões de EUROS, mas que acabou por ser assinado por este Governo corrupto de Aristides Gomes em cerca de 13 milhões de EUROS, indiciando corrupção e um crime de lesa-Pátria, porque os dossiers das Pescas deixado pelo anterior Governo do General Sissokó Embaló apontava para mais valores obtidos na sequencia das rondas negociais sérias com um posicionamento firme e patriótico dos então membros da Comissão Negocial das Pescas que na altura honraram e dignificaram este país e povo.

Contudo, a ganancia de certos dignatários deste Governo que em matéria de corrupção iguala os Governos de DSP e Carlos Correia, que rebentaram com a economia guineense e lesaram a Pátria com usurpação e acesso indevida aos Fundos Privados de FUNPI e o pseudo RESGATE AOS BANCOS, forjados num momento e período errado, só para permitir a certa Rede de Organização Criminosa dotar-se de dinheiros alheio.

Nenhum Governo que emana da actual direcção falida, corrupta e viciada do PAIGC consegue resolver os reais problemas da sociedade guineense e do Povo, pois que seus dignatários fazem guerras para se isolarem no controle económico e financeiro com o fito de se servirem dos erários públicos e dos Cofres de Estado, para enriquecimento ilícito e promoção de abusos e injustiça social na captação e distribuição da renda nacional.

Para quem tem dúvidas, o PAIGC forjou os resultados eleitorais para poder continuar a usar de livre arbítrio os dinheiros de Estado a começar das verbas ou receitas provenientes da Campanha de Castanha de Cajú que já bate a porta.

Depois de meses de Governação do actual e próximo Governo as viaturas de Estado vão ter chapas mudadas vão todas parar ao antro ou Ninho de Corruptos e Corruptores – Sede da actual direcção do PAIGC.

Já estes dias vão começar a subtração das viaturas de Estado, que serão escondidas no interior, nas oficinas, nas garagens internas , etc com matriculas mudadas ou sem matriculas.

Aqui ficam as denúncias e alertas.



  MADEM-G15 AO SABOR DO DESTINO! PORQUE SERÁ QUE AS FORÇAS DO MAL TEIMAM  EM  ATENTAR CONTRA A INTEGRIDADE DO MOVIMENTO PARA ALTERNANCIA DEM...