POR OUTRO LADO, ESTA MANHÃ BRAIMA CAMARÁ VISITOU O LICEU DR. RUI BARCELOS, ONDE OFERTOU 20 BOLSAS DE ESTUDOS AOS MELHORES ALUNOS.
VEJAM AS IMAGENS DA VISITA:
Vamos retomar este assunto na próxima edição.
Abduramane Djaló transcreve a intervenção do Líder BRAIMA CAMARÁ, aquando da sua visita ao Sector de Farim....
Braima Camará promete construir
ponte sobre Rio Farim, Construir o mercado local e oferecer Câmara Frigorífica em Farim.
Publicado a 29 Maio 2023 no Jornal NÔ PINTCHA.
O Coordenador do Movimento para a
Alternância Democrática, MADEM- G15, afirmou, no dia 25 de Maio, no comício
popular em Farim que está a cumprir a missão dos antigos combatentes deste
partido, tendo citado Isabel Buscardine, Saturnino da Costa, Luís Oliveira
Sanca, entre muitos outros.
Braima Camará disse não gostar de estar a manter diálogo directo com certos políticos que usam de batota politica , não obstante ser ele próprio o promotor destas figuras no campo politico. “Eu vou vos contar hoje uma história que nunca contei. Fui eu que mandei buscar DSP de Portugal, para vir juntar-se a mim no meu Projeto para a liderança Inclusiva do PAIGC, em contrapartida iria nomeá-lo Ministro dos Negócios Estrangeiros, caso vencesse as eleições legislativas.
Contudo, quando ele chegou ao país
em lugar de me apoiar conforme o combinado, resolveu apresentar-se como mais um concorrente à liderança do
partido. Foi assim que fomos ao congresso de Cacheu.
Braima Camará manifestou a sua profunda estupefação pelo facto que teimosamente DSP
continua a lançar calúnias e falsas acusações, sobre o caso do terreno de N’Batonha que lhe pertencia.
Compromisso assumido
O Coordenador do MADEM G-15
advertiu que antes de assumir as funções de primeiro-ministro vai declarar todos os
seus bens materiais e imateriais.
Para Braima Camará ele é um ser humano e consciente das suas limitações e que sempre procurou levar a sua vida de forma honesta e justa; e que se ele morrer vão lhe sepultar
apenas com sete metros de "CAFAN" (tecido branco); "que não vai levar absolutamente nada",
questionando: "porquê que eu vou furtar o que é de povo, tendo uma vida
perfeitamente organizada graças a Deus” ?
“Eu, enquanto primeiro-ministro, garanto-vos, de viva voz, que não vou colocar esposas e irmãos na Administração Pública. Para mim há princípios invioláveis. Deve-se funcionar na base de respeito escrupuloso da ética. têm falado muito da escola. Contudo, não basta ir à escola para pretendermos tudo saber e tudo poder;
BRAIMA CAMARÁ disse que ao longo dos anos teve várias acções de formações, que lhe habilitaram a ser um bom gestor e um lider com conhecimentos sustentáveis para dirigir um Governo da República capaz de alcançar performances do desenvolvimento desejável da Guiné-Bissau; E mais, Braima Camará é uma pessoa muito bem organizada” como atestam as suas performances no Sector Privado.
Concernente as criticas que lhes foram dirigidas "não esperava que fosse o
DSP a caluniar-lhe", porém acredita piamente em Deus e que o tempo é maior juiz.
Bá de povo, para tirar todas as dúvidas sobre as insinuações maldosas de DSP, explicou, no meeting de Farim Kumus Dindin-Banco de que em 1999 ele era o único guineense que tinha conta no Banco privado Tota & Açores, na baixa de Bissau, no valor de cinco milhões de dólares americanos.
E que foi por esta altura que efectuou a compra do Terreno a frente do Hotel Ancar. Na altura a Câmara Municipal de Bissau, tinha como Presidente a senhora Francisca Vaz Turpin ( Zinha Vaz). Foi ela quem procedeu a venda à hasta pública do terreno N’Batonha.
Que na altura eram dois concorrentes de peso. ele, Braima Camará, e a Empresa Aresky. Nas ofertas cada vez que essa oferecia um montante ele acrescia algum valor e assim sucessivamente até que se atingiu os 90 milhões, levando o abandono dos senhores de Aresky alegando que não sabiam se havia um guineense assim tão bem abastado. Depois o terreno foi arrematado por 95 milhões: “Fechado o negócio em 95 milhões de francos cfa, o montante que desembolsou para aquisição do terreno N’Batonha”, disse.
BÁ DI POVO afirmou que o DSP, enquanto Ministro das Obras Públicas expropriou-lhe o terreno sem fundamento e a margem da lei . Que foi o Carlos Gomes Júnior quem lhe devolveu o referido terreno de N’Batonha. Anos depois o DSP voltando ao Governo como Primeiro-Ministro viria pela segunda vez a confiscar-lhe o terreno já valorizado e viabilizado para futuras construções.
Neste particular, Braima Camará considerou que “nem macacos comportam-se assim como DSP, a jorrar veneno e ódio contra mim”, sublinhou, para acrescentar citando um ditado em bom crioulo da Guiné-Bissau “ Quando "galinha purqué" quer ver a sua vergonha vira o cu em direção ao vento”... gargalhadas dos presentes.
Sobre a aquisição de terreno em hasta pública, o presidente da Comissão Fundiária Nacional, Mário Martins explicou os parâmetros, regras e deu razão ao Braima Camará assegurando que a compra do terreno N’Batonha cumpriu todos os trâmites legais.
Mais adiante o Coordenador do MADEM-G15 afirmou que não quer vingar-se, mas que fique bem claro de que ninguém vai ficar com duas casas do Estado.
O Coordenador, no palco, a frente de uma multidão efervescente que respondia com palmas e ovações, afirmou que foi convidado três vezes, por diferentes governos, para ser primeiro-ministro tendo sempre recusado e que agora acha que é a altura própria ou seja CHEGOU A HORA " Hora Tchiga para o MADEM G-15 assumir os destinos do país.
Considera que a evolução da Campanha eleitoral tem sido positiva e que tudo indica que vamos ser vencedores destas eleições. Assim sendo, “Apenas estou a espera que o General Umaro Sissoco Embaló me coloque a faixa de Primeiro-Ministro para atrairmos inúmeros investidores públicos e privados”, porque vamos ter um Governo que vai garantir a Reconciliação, a Paz, a Estabilidade e Progresso prometeu.
Estamos em campanha eleitoral, em apresentação e defesa das nossas ideias
com base no nosso programa eleitoral e não vamos alimentar e nem encorajar insultos, agressões e violências gratuitas.
Ainda ao longo da sua intervenção Braima Camará deu respostas a alguns pedidos dos
populares.
Braima Camará anunciou, nesse
comício, noite dentro, a construção de uma escola de formação profissional, a
requalificação do mercado local, a construção da ponte sobre o rio e a oferta
de uma câmara frigorífica para as vendedeiras do mercado para conservação de verduras, peixe, mariscos e carne, etc...
A par de financiamento de alcatroação das cidades Regionais o Coordenador reafirmou a
existência de um outro financiamento para a construção da Estrada Farim/TANAFF (Senegal).
Braima Camará disse ainda de que "quando quis ter uma casa em Portugal, em França e em Dakar enveredou-se como empresário na comercialização de castanha de caju.
Compra de castanha de caju
O Coordenador foi muito explicito baseado no conhecimento de causa para fazer compreender aos presentes sobre os contornos da comercialização de castanha de caju. “Eu dirijo-vos a vocês, senhoras "Bideiras" de peixe. quando no mercado de Farim a procura for maior que a oferta o preço de peixe tende a subir significativamente. E no dia em que a oferta for maior que a procura, o preço também baixa drasticamente, quer dizer que nesse dia que os pescadores conseguiram pescar mais, daí que o preço desce. Essa realidade vale para os demais produtos, tais como legumes, frutas, etc...
Por outro lado, o Coordenador do MADEM-G15 denuncia que um líder de uma formação politica juntou comerciantes, pedindo-lhes para boicotarem a campanha de comercialização de castanha de caju. neste particular, Braima Camará chamou atenção da população para não aceitarem ser induzidos no erro de confundirem a campanha politica com a da castanha de cajú.; que as dificuldades da campanha de caju este ano são conjunturais. e mais, que na nossa sub-Região vários outros paises também estão a produzir este produto em quantidade concorrencial.
A este propósito BÁ DI POVO anunciou que a Costa do Marfim que há dez anos atrás tinha pequenas quantidades agora produz um milhão e duzentas mil toneladas.
Assim como a Guiné Conacri que está a produzir cerca de duzentas mil toneladas; a Gâmbia, o Senegal, aliás todos os países da sub-Região estão a enveredar-se para a produção de castanha de caju.
Com todo este aumento de produção, o mercado da sub-Região tornou-se mais concorrencial, provocando assim a baixa de preço.
Para Braima Camará essa é a dinâmica de comércio internacional. “Não preciso de vos mentir para votarem em mim. Se assim for não votem em mim”.
A este respeito Braima Camará lembrou que ele tem sido defensor de comerciantes e de agricultores. “Digo-vos que ninguém pode comprar um quilo de castanha de caju, este ano, a 1000 francos, afirmou adiantando que ele foi Presidente da Câmara de Comércio, Indústria, Agricultura e Serviços durante mais de 20 anos ou seja ele conhecedor profundo da área como poucos.
“ Eu cheguei a comprar a castanha de caju a 150 francos ao quilo e 1500 francos ao quilo na balança”, lembrou. Contudo, prometeu resolver a problemática da castanha de cajú logo depois da vitoria do MADEM-G15 nas eleições de 4 de Junho.
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