Vice Presidente do PAIGC denuncia “manobras para derrube do Governo”
Bissau,25 Jan 16(ANG) - O 1º Vice Presidente do PAIGC
e Primeiro-Ministro, Carlos Correia denunciou sábado o que considera
serem manobras em curso para derrubar o seu governo.
Carlos Correia a usar da palavra
|
Carlos Correia falava na vila de
Morés, região de Oio, quando presidia as comemorações de 53º aniversario
de início da luta armada contra o colonialismo português, que foi
instituída como o “Dia dos Combatentes da Liberdade da
Pátria”.
De facto, no dia 23 de Janeiro, Carlos Correia perdeu a
nobre oportunidade de falar a verdade ao país, nomeadamente sobre a morte de Amílcar Cabral.
Ele sabe que tem coisas para contar. Só não sabemos como foi que ele
encara a Ana Maria Cabral. Terá ele coragem de olhar nos olhos da viúva de
Cabral ? Não terá ele remorsos? O que esconde afinal sobre a morte de Cabral?
Muitos dizem que ele é reserva moral da
nossa sociedade, achamos que isso já era. O carlos não é mais igual. mudou-se e muito. Aqui não há mais reserva moral, pois
que já não tem rasgo de dignidade.
Se Carlos Correia fosse moralista já teria pedido demissão há muito, pois que só anda a empatar e a fazer o jogo sujo, ensombrando este governo, que em abono da verdade caiu e há muito - logo a nascença, com as manobras do DSP em excluir o PRS para assim aumentar o numero de pastas que favorecessem seu bando de crime organizado e salteadores do tesouro. E mais:
Se Carlos Correia fosse moralista já teria pedido demissão há muito, pois que só anda a empatar e a fazer o jogo sujo, ensombrando este governo, que em abono da verdade caiu e há muito - logo a nascença, com as manobras do DSP em excluir o PRS para assim aumentar o numero de pastas que favorecessem seu bando de crime organizado e salteadores do tesouro. E mais:
“O actual Governo é inconstitucional e
ilegitimo”, acusa PRS
O Partido da Renovação Social (PRS), hoje não reconhece o actual governo
liderado por Carlos Correia, o qual acusa de ser "inconstitucional e ilegítimo".
A posição dos "renovadores" consta da declaração
política produzida pela sua bancada parlamentar e apresentada pelo deputado
Sola Nquilin na Bitchita a plenária da Assembleia Nacional Popular(ANP).
O PRS argumenta que houve falta de apresentação, em tempo útil, pelo
executivo, do seu programa de governação, tal como manda a lei. pelo que,
prossegue, violando esta disposição regimental o governo mostra-se ferido de
inconstitucionalidade.
Para o PRS a crise política que hoje se vive no país, forjado pela simples
exoneração de um chefe de governo, não devia consubstanciar-se numa crise
política e com repercussões que ainda se desconhecem.
Na altura, o PRS exorta o governo a prescindir da prática de todos os actos
reservados a um governo legítimo.
“Este governo resultante de uma forte batalha judicial incorre
deliberadamente, pela sua inércia, em aberrações flagrantes das ilegalidades
regimentais bem como os pressupostos da Constituição da República”, acusou Sola
na Bitchita.
Acrescentou ainda que esse facto é testemunhado de forma impávido e sereno
pelos "fiscalizadores da legalidade", numa autêntica cumplicidade que
envergonha a democracia.
Para o PRS a actual liderança dos libertadores é arrogantes,
contrários ao diálogo e ferido de nepotismo e da incapacidade da sua liderança
em "conviver com a heterogeneidade de pensamentos inerentes as forças
políticas modernas e democráticas".
“A frustradas manobras na tentativa de evidenciar a crise, com
persistência na indicação de um único nome de candidato alternativo a cargo de
primeiro-ministro, demonstra uma clara obsessão ao poder”, denunciou o deputado
Sola Nquilin.
O grupo parlamentar dos renovadores disse estar atento e ciente da
responsabilidade que impende sobre si, pelo que não compactua com o
"Status quo” actual do país. Assim, na observância do disposto no
regimento da ANP decidiu tornar pública a presente Declaração Política.
Em reacção a este documento o PAIGC, na voz do seu líder de Bancada, Califa
Seide escusou-se a pronunciar qualquer declaração.
ANG/JD/JAM
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