PAIGC, DO DSP, SE AUTO-EXCLUIU DO FUTURO GOVERNO. CONTUDO, O NOVO CHEFE DO EXECUTIVO VEM LUTANDO E INSISTINDO PARA SUA INCLUSÃO.
Umaro Sissoco, desde a sua nomeação e posse, vem se desdobrando em contactos, com
vista a formação do seu Governo, disse que vai fazer de tudo para
convencer os partidos a participarem do seu Governo, embora não enjeita contar só com a solução que lhe dá maioria
parlamentar, caso PAIGC DO DSP
INSISTA EM MANTER RECUSA.
Dos cinco partidos com assentos
parlamentar três manifestaram eventual recusa em integrar o Governo inclusivo,
são eles o PAIGC do DSP (44 Deputados), PCD (1 Deputado) e União para Mudança (1
Deputado).
Os representantes dos 46 Deputados
preferem outro nome que não seja de Sissoco Embaló, que conta com os apoios de
54 Deputados e com confiança do Chefe de Estado, José Mário Vaz (JOMAV).
Em abono da verdade, o PAIGC é o partido
vencedor das últimas eleições legislativas na Guiné-Bissau, mas tem sido
afastado do poder, por conta de uma crise interna provocada pela direcção do
DSP, que perseguiu e expulsou os 15 Deputados, que se juntam em apoio ao novo
Primeiro Ministro.
No principio desta semana a Presidente Ellen
Johnson, solicitou o envolvimento do espaço de concertação G5 (ONU, União
Europeia, União Africana, CPLP e CEDEAO), em Bissau, na busca de diálogo com o PAIGC.
Em caso de persistência da recusa do PAIGC de DSP, em integrar a nova
solução governativa, o novo Primeiro Ministro terá caminho aberto para formar
seu governo sem a participação da Representação políticos dos 46 Deputados (PAIGC do DSP-44, PCD-1 e União para Mudança-1).
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